O amor do pasto secado: Manuelzão e Miguilim
Por Guilherme
Mazzafera
Em seu
primeiro ano como novo arrancho editorial da obra de João Guimarães Rosa, a
Global optou pela publicação de três obras de monta. Sua escolha, em um
primeiro momento, parece ser a de repor, em novas edições com aparatos críticos
inéditos, altamente relevantes ou consideravelmente esquecidos, as obras com
que os leitores rosianos estão mais familiarizados, não deixando de lado, é
claro, as listas do vestibular. Tendo iniciado o percurso com Sagarana e
seguido até Primeiras estórias, que já tivemos a oportunidade de resenhar (veja aqui e aqui), Manuelzão
e Miguilim, primeira parte do tríptico em que Corpo de Baile veio a ser
reforjado, conduz-nos a uma etapa intermediária da obra rosiana que o mero
elencar de obras e datas não permite entrever.
Para quem
acompanhou Rosa apenas pelos livros, ignorando suas publicações em jornais e
revistas entre 1947 e 1954, a data 1956 desponta quase como seu annus mirabilis.
Com diferença de menos de seis meses, o autor nos oferta Corpo de Baile e Grande
Sertão: Veredas, obras cujo arranjo formal ele jamais repetiu, concentrando-se
posteriormente em textos de menor extensão e burilando um gênero próprio que
levaria ao limite nos anos 1960: a estória. No entanto, quem leu Sagarana nos
idos de 1946 não deixaria de se espantar com qualquer um destes novos livros.
Se o locus parece o mesmo, o modus certamente alterara-se.
Os livros de
1956 representam o retorno de Guimarães Rosa a seu espaço de eleição após
excursos por formas híbridas e pela emergência do presente histórico no veio
narrativo, algo que a leitura de seus textos mais bem realizados do período
entrelivros como “O mau humor de Wotan” (1948), “Com o vaqueiro Mariano”
(1847-48) e “Pé-duro, chapéu-de-couro” (1952) permite entrever sem grandes
dificuldades. Compostas sem a dimensão orgânica de livro no horizonte, trata-se
de textos de circunstância, que só encontraram guarida nas lombadas póstumas de
suas obras. Ao lado destas narrativas, ao menos desde 1953 Rosa vinha esboçando
uma obra de grande fôlego, composta por nove narrativas. As sete primeiras são
as que conhecemos como Corpo de Baile; a oitava, o embrião do único romance,
então intitulada “Veredas mortas”; e a nona, segundo observação de Ana Luísa
Martins Costa (2002), “Meu tio o Iauaretê”. A eliminação destes últimos dois
textos do tableau novelesco se deve, além de eventuais problemas específicos de
desenvolvimento, à escolha do ponto de vista em primeira pessoa e à
reincidência de uma mesma técnica, o monólogo dialógico, já que parte da
complexa unidade de Corpo de Baile se deve, justamente, à escolha do ponto de
vista em terceira pessoa que, muitas vezes, aparece acoplado aos personagens,
como uma espécie suave e recursiva de travelling dos vastos espaços para a
intimidade profunda. Pode-se dizer que, a partir daqui, o núcleo do presente
não abandona mais a literatura rosiana, pois embora as narrativas de Corpo de Baile
e Grande Sertão: Veredas estejam situadas, como em Sagarana, no passado, a
própria passagem do tempo se torna elemento significativo de sua estrutura,
seja no caráter cíclico do feixe de novelas que retoma em Buriti o
protagonista, agora adulto, de Campo geral, ou na própria fatura do romance que
se debruça sobre as veredas do passado, misturadas na memória e trazidas, de
modo dificultoso, à luz ordenadora do presente.
A passagem
de Sagarana para os livros de 1956 – um intervalo de quase vinte anos desde os Contos
de Viator, remetidos para concurso no findar de 1937 – revela uma nova atitude
diante da matéria narrada bem como uma mudança das próprias formas. Como diz
Sandra Vasconcelos (2008, p. 381), pensando em Corpo de Baile, “Trata-se
inegavelmente do mesmo universo, com seus bois, vaqueiros e fazendas de gado,
mas o conto dramático que é a forma privilegiada do livro de estreia dá lugar a
um tipo de narrativa mais visivelmente arcaica”, marcada, sobretudo, pelo “modo
de incorporação da oralidade” e pela constituição de uma voz narrativa que
“adere ao ponto de vista do personagem, esfumando a separação entre essas duas
instâncias e estabelecendo uma empatia e uma solidariedade de visão entre
elas.”
Em outro
trecho de seu texto, Vasconcelos contrapõe a composição de Sagarana, alicerçada
em grande parte por “materiais organizados pelo trabalho da memória”, com a
convivência direta do autor enquanto “participante de um modo de vida” na
viagem com a boiada de Manuelzão pelo sertão mineiro em 1952, experiência
calcada no bojo de composição dos livros de 1956, sobretudo a novela “Uma
estória de amor”. Tal viagem ajudou-o a encontrar “soluções formais de alta
potência literária para problemas como o da apropriação, por parte do narrador
letrado, das peculiaridades da fala do homem rústico.” (p. 383) De fato, a
memória em Sagarana não é apenas lembrança, mas imaginação criadora que define
um modo específico de ver e sentir a matéria narrada. Neste sentido, torna-se
muito interessante a lembrança de um verso do poema “Revolta”, de Magma, livro
que sem se concentrar em uma região específica, embora dê destaque para o
entorno mineiro, cobre o Brasil como um todo: “minha pátria é a memória”. (ROSA,
2005, p. 136)
Na
composição de Sagarana, Rosa valeu-se de relatos de terceiros (sobretudo de seu
pai, Florduardo Pinto Rosa) sobre a vida em Cordisburgo e arredores. A partir
da composição dos livros de 1956, o autor continuará empregando tal expediente,
mas agora associado à necessidade de conhecer diretamente aquilo que narra, daí
o interesse em realizar viagens pelo interior do país. Como o conjunto de
textos publicados entre 1947-54 permite entrever, há uma interessante
correlação entre a crise de representação estética desencadeada pela guerra
europeia, as limitações do ponto de vista concretizado em Sagarana e a
importância da experiência direta (no texto e em seus bastidores) na composição
deste segundo momento de escritura rosiano.
Mais do que
isso, a mudança de atitude perante a matéria que marca esta nova fase acaba por
influenciar a reescrita de textos do momento anterior, no caso, as sucessivas
edições de Sagarana até sua fixação dita definitiva em 1958 em quinta edição
(Rosa chegou a ver publicada até a oitava edição, em junho de 1967). Se a
escolha do espaço onde seus contos se passariam foi movida tanto por “saudade”
quanto por “conhecer um pouco melhor a terra, a gente, bichos, árvores” (ROSA,
2019, p. 18), o retorno ao Brasil após a experiência internacional na Alemanha
(1938-42), Colômbia (1942-44) e França (1948-51) imprimiu-lhe uma necessidade
íntima de tudo ver e documentar, consciente de, ao agir assim, estar em
sintonia com as demandas do tempo presente. Desse modo, ao planejar uma breve
excursão ao espaço sertanejo de sua infância para dezembro de 1945, na
companhia do amigo Pedro Barbosa, Rosa diz ao pai que, além de uma ótima
oportunidade para rever a família, trata-se de momento em que é preciso
“[...]
aproveitar a oportunidade para penetrar de novo naquele interior nosso
conhecido, retomando contato com a terra e a gente, reavivando lembranças,
reabastecendo-me de elementos, enfim, para outros livros, que tenho em preparo.
Creio que será uma excursão interessante e proveitosa, que irei fazer de
cadernos abertos e lápis em punho, para anotar tudo o que possa valer, como
fornecimento de cor local, pitoresco e exatidão documental, que são coisas
muito importantes na literatura moderna.” (ROSA, 2008, p. 239)
Como se
percebe pela carta, a viagem – batizada depois de “Grande excursão a Minas”, a
primeira das viagens de pesquisa que se tornam frequentes nesse período – visa
à coleta de elementos para futuros livros, possivelmente em preparo num momento
em que Sagarana, já reestruturado, encontrara editora, e o autor aguardava
ansioso as “primeiras provas” (p. 239). Assim, a viagem representava o início,
consciente e esteticamente embasado, de uma nova atitude que, se presidiu a
composição dos textos do conjunto 1947-1954, também atuou na reescritura do
primeiro livro, como atesta a orelha de Grande Sertão: Veredas, escrita pelo
próprio Rosa (mas publicada sem assinatura) e que convida o leitor do romance a
conhecer o livro de contos, cuja quarta edição fora lançada em também em 1956:
“Contos, ou
noveletas, com originais enredos, tendo por cenário as paisagens do
Centro-Norte de Minas Gerais – zona dos campos, vaqueiros, bois, pastagens e
fazendas-de-gado – de onde o Autor, valendo-se da observação direta, tanto
quanto da memória da infância e adolescência, recria, no plano da arte, e
movimenta, com estilo personalíssimo, o espesso mundo de terras, águas, árvores
e plantas, bichos, aves, e o homem sertanejo em sua realidade mais autêntica.” (Em
memória, 1968, p. 136)
Se o olhar
retrospectivo consente em ver algumas limitações na obra inicial, cuja
apresentação do homem do interior não deixa de conter “ainda em linhas
esquemáticas, sob o disfarce fabular, ou em gérmen, os princípios ou elementos
que por certo constituem sua visão-do-mundo”, ele também demonstra uma profunda
convicção de que tais elementos, “já agora em afirmação declarada e descoberta”
(p. 136) no romance encontraram um ponto de estabilização de ampla ressonância
estética para o qual a “observação direta”, o “planejamento”, o “estudo prévio”,
divisas elencadas por Rosa em uma carta fundamental a seu tio Vicente
Guimarães, muito contribuíram (GUIMARÃES, 2006, p. 132-139).
Retornando
aos livros de 1956, enquanto constituinte formal, seja pelo monólogo dialógico,
pela onisciência seletiva ou pelo discurso indireto livre, a formulação de um
ponto de vista internalizado não corresponde meramente a uma adequação a um
conteúdo específico, no caso, às contradições do processo de modernização do
país ou à falta de diálogo possível entre as classes. Em sentido mais amplo,
ele traz em seu bojo um posicionamento político, que parece crer na
possibilidade de integração dos excluídos e que encontra ecos em um momento específico
da história brasileira no qual existia, uma crença generalizada na integração
do país à modernidade plena: em retrospectiva, os anos 1950 são vistos como
“talvez o único período em que tivemos a chance de superar de vez a nossa
condição de país periférico, miserável e dependente” (GAVA apud VASCONCELOS,
2008, p. 388).
Como pensa
Vasconcelos, a solução formal encontrada pelo escritor para os livros de 1956
possui uma relação íntima com o seu contexto histórico: “em plena década de
1950, Rosa introjetou em sua obra a visão de um Brasil possível, por meio da
criação de um ponto de vista que, longe de aprofundar as tensões, se constituía
como a representação literária de vias ainda em aberto, de potencialidades da
nossa ordem social” (p. 392). Tal postura afirmativa e integradora, com todas
as suas possíveis contradições, torna-se, em um novo contexto, com a
instauração da ditadura e o fechamento das “vias em aberto”, irrepetível sob o
risco de falsificação histórica.
Pensando com
Eagleton (2011), vemos que a escolha de uma forma é prenhe de ideologias que
podem ser alteradas ou ressignificadas até certo ponto a partir de algumas
condições históricas. Partindo do conto regionalista, de feição ideológica
marcada, Rosa, ao aprofundar o achado de Simões Lopes Neto, conseguiu forjar um
ponto de vista orgânico à sua matéria narrativa, que falasse a partir de
dentro, conferindo assim um grau de verossimilhança e coerência estrutural de
grande força. Um notável leitor de sua obra, Davi Arrigucci Jr., ao aproximar
nosso escritor do mexicano Juan Rulfo, destaca como decisiva a internalização
do ponto de vista e sua contiguidade expressiva com os conteúdos a serem
articulados:
“O que mudou
foi esta atitude que eles adotaram diante da matéria, por penetrarem nela de
corpo e alma, por serem parte dela; [...] e essa visão interna, internalizada
pelo narrador, é decisiva; ambos dependem da oralidade e da matriz do conto
oral, que constitui o fundamento de nossa tradição épica, que acaba casada em
liga orgânica com a tradição urbana do romance, por isso mesmo profundamente
misturada e mudada entre nós, com relação ao que era enquanto matriz importada,
para dar conta do que se tem de novidade para exprimir.” (ARRIGUCCI JR., 2010,
p. 171)
De
modo geral, a fortuna crítica de Rosa tem considerado tal conquista estética um
fato positivo inconteste. Em um salto crítico corajoso, porém, Vasconcelos se
pergunta em que medida tal recurso formal de identificação e mescla de vozes
não acaba por, a contrapelo, silenciar aqueles a quem devia dar voz: “É
possível, de fato, esse ponto de vista unificado, que reúne no texto literário
aquilo que se separa na vida?” (2008, p. 391). Na sequência de seu texto, a
autora procura perscrutar como se deu, na literatura brasileira pós-Rosa, a
formalização de tal questão, a ponto de termos uma voz narrativa internalizada
não mais como resultado de apurada elaboração estética e mescla de vozes, mas
como dado empírico, marcado pela “emergência de vozes sociais recalcadas, que,
a partir de dentro de sua experiência de marginalização e exclusão, assumiram
um lugar de fala” (p. 394). Posto de outro modo, como formula Iná Camargo
Costa, citada por Vasconcelos, “o objeto da pesquisa sociológica tornou-se
sujeito da narrativa”, como no caso de Cidade de Deus (1997), de Paulo Lins,
marco da literatura brasileira contemporânea, ou de Capão Pecado (2000), de
Ferréz, e, mais recentemente, O Sol na cabeça (2018), de Geovani Martins.
*
A opção pela
publicação isolada de Manuelzão e Miguilim ao invés do ciclo novelesco integral
(algo que, arrisco, deve se completar neste ano) não deixa de ferir de leve a
cronologia inicial das obras e ofuscar momentaneamente a robusta arquitetura do
ciclo, mas não se trata de qualquer novidade na recepção de Corpo de Baile, o
livro mais pluriforme de Rosa em termos de manejo editorial, inicialmente
publicado em dois volumes (1956), fusionado em um único tomo (1960) e
posteriormente rearranjado em três instâncias narrativas: Manuelzão e Miguilim
(1964), No Urubuquaquá, no Pinhém (1965) e Noites do sertão (1965).
Talvez como
decorrência destes rearranjos, mas também em função da complexidade e
abrangência do mesmo, as leituras do ciclo novelesco tendem a optar pelo
recorte singular ou no máximo pareado das sete narrativas, e a existência
isolada do presente volume favorece interpretações que tomam suas duas
narrativas como verso e reverso da medalha rosiana. Se o tema da velhice já
havia aportado em Sagarana em “Sarapalha”, e o veio da infância fora
vislumbrado com algum vagar no Tiãozinho de “Conversa de Bois”, sua dimensão especular
e contígua ganha aqui potencialidades insuspeitadas, algo de que Rosa se valerá
de modo ainda mais intricado em Primeiras estórias, ao justapor novamente
infância e velhice e, outra volta do parafuso, espelhá-las por disposição
simétrica na estrutura do livro, no caso “As margens da alegria” / “Famigerado”
com “Tarantão, meu patrão” / “Os cimos”. Além da bela capa derivada do trabalho
fotográfico de Araquém Alcântara em sua atualização do sertão rosiano, o estudo
que acompanha a edição da Global, de autoria da poeta mineira Henriqueta
Lisboa, traz uma análise sintética e precisa quanto à presença da infância na
obra de Rosa, cujas páginas não raro se tingem de “tresloucada candura”.
Mesclando uma vasta erudição acumulada com o anseio de divertir-se com seus
próprios mitos, tal como uma criança com seus brinquedos, Rosa aventura-se à
fundo na linguagem, da qual evolam certos “raptos criadores”: “Escritor
apaixonadamente levado pela palavra ao contexto, vive a aventura de uma
linguagem paroxística, a desenovelar-se em redemoinho”.
Embora o
título do livro carregue o nome dos protagonistas de suas narrativas, os
títulos originais apontam para um espaço específico – “Campo geral”, metonímia
dos vastos espaços rosianos, os Campos Gerais –, e a uma espécie de
metainstância ficcional (“Uma estória de amor”) que figura a multiplicidade de
estórias encaixadas e recontadas, estruturantes de seu narrar. Se “Campo geral”
afigura-se como elegia solar a uma infância de alumbramentos e perdas, marcada
pela afeição a um espaço de descobertas, ocultamentos e belezas redivivas
experimentadas por Miguilim, poeta precoce e fascinado, “Uma estória de amor” é
uma anuviada ode à velhice e seu íntimo entranhar com a experiência tecida em
estória, uma celebração quase ritualística dos contadores e contadoras de causos,
os homens-narrativas (no dizer de Todorov) cuja presença é entremeio vital na
ficção rosiana, que aqui nos brinda aqui com as notáveis figuras de Manuelzão,
a indefectível Joana Xaviel, Sherazade sertaneja, e o pungente velho Camilo,
que entoa a Décima do Boi e do Cavalo:
“Digo adeus
aos belos campos,
ô meu mão,
onde criei o
meu passado?
Riachim,
Buriti do Mel,
ô, meu mão,
amor do
pasto secado.”
Sandra Vasconcelos,
autora do estudo mais aprofundado sobre “Uma estória de amor”, ofereceu à
crítica a expressão “puras misturas”, extraída da correspondência do autor, que
se arma como potente e proteica definição de um escritor que tinha por anseio
trabalhar com a linguagem “em estado líquido e gasoso”. Sem mais delongas ou
devassas, deixamos ao leitor o prazer de experimentar por si mesmo tais
misturas e se iniciar nesta primeira parte de uma tríade encabeçada por pares
de “poemas” (“Campo Geral” e “Uma estória de amor”; “Lão-Dalalão (Dão-lalalão)”
e “Buriti”) e atravessada por dois contos (“O recado do morro” e
“Cara-de-Bronze”) e um único “romance” (“A estória de Lélio e Lina”), termos que,
naturalmente, referem-se ao uso idiossincrático do autor e não a quaisquer
definições de manual. Reunindo duas das mais poderosas narrativas de seu autor,
ciclo dentro de ciclo, Manuelzão e Miguilim articula profusos afluentes de sua
ficção – os amealhados polos da infância e velhice entrecortados pelas veredas
fundantes da memória – cuja leitura desperta no leitor sensação análoga à
percepção de Manuelzão sobre a festa na Samarra, vozeada ao velho Camilo na iminência
de nova surtida com a boiada: “A festa não é para se consumir – mas para depois
se lembrar”.
Referências
ARRIGUCCI
Jr, Davi. Fala sobre Rulfo. In: O
guardador de segredos: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, pp.
168-182.
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Carta de João Guimarães Rosa a João Condé, revelando segredos de Sagarana. In:.
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do centro e da periferia. In: FANTINI, Marli (Org.). A poética migrante de
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