Boletim Letras 360º #360
DO EDITOR
1. Desde a
edição passada introduzimos outras modificações na organização desta
publicação. Criado há 360 semanas, muito tempo depois de estarmos acessíveis
através do Facebook, o Boletim Letras 360º reúne as publicações que passam pelo
mural desta rede. O princípio foi sempre o mesmo: trazer numa postagem mais acessível
o que no ambiente das redes é fugaz numa alternativa a fim contornar as limitações
oferecidas pelo FB com o direcionamento de conteúdo. Até o final do ano para o
blog, organizávamos esse material pela ordem do dia de aparição no mural.
2. Quando ingressamos
em 2020, entre a dúvida de manutenção ou extinção deste BO, decidimos oferecer novas
alterações; antes introduzíramos novas seções e agora passamos a organizar o
conteúdo das postagens pelo que ficam designadas entre os nossos interesses. Isso
se dá, além da novidade, pelo reduzido investimento que iniciamos para com o FB
e a contínua aleatoriedade dos registros. Outra novidade é que as notícias
apresentadas aqui podem trazer conteúdo que não tenha circulado em nosso mural
no FB.
2. Outro Boletim,
esse criado muito antes deste, que reunia as atividades diárias do blog, aparecia
em nossa página no FB e no Tumblr. Depois passou a ser visto apenas na primeira
rede até o fim de 2019. E, já agora, decidimos por encerrá-lo. Ao invés disso, recuperaremos
a semana no blog através dos stories no Instagram, sempre aos domingos; nessa rede encontrarão afixado
no perfil um atalho para visualizar os conteúdos. A escolha se deve a otimização
do tempo com o trabalho nas redes, reduzindo, aos poucos, nossa presença nesses
continentes.
3. Concluímos
no dia 31 de janeiro de 2020 as inscrições para seleção de novos colunistas no
blog. E estamos felizes com o renovado interesse dos nossos leitores em
assumirem a frente do lado de cá. A ideia é que até o dia 10 de fevereiro cada
um dos que enviaram suas propostas possa receber nosso contato. Trabalharemos para
isso. Agora, mesmo não sendo um colunista no blog, o leitor sempre pode colaborar
conosco. Durante todo ano, recebemos textos para publicação. Neste link oferecemos
as diretrizes para o envio. Qualquer coisa é só nos procurar nas redes sociais
ou enviar uma mensagem através do e-mail blogletras@yahoo.com.br.
Livros de Simone de Beauvoir há muito foram de catálogo retornam a catálogo. |
LANÇAMENTOS
Novo
romance de Lina Meruane no Brasil.
Observado de
longe, o universo parece a um só tempo infinito e ínfimo. Vistas de perto, as
células do nosso organismo suscitam a mesma impressão: suas formas se contraem
e se expandem tal como os distantes corpos celestes. Pesquisando para uma tese
em astronomia, a protagonista deste engenhoso romance de Lina Meruane olha para
o macro mas sem esquecer (nem por um minuto) do microscópico. Um problema no
braço direito, porém, interrompe seus esforços. Sua família também começa a
sofrer de um acelerado desgaste físico. Uma série de doenças, males e
padecimentos passam a ocupar a vida de todos. O organismo, um corpo tão frágil
e efêmero, vira objeto de uma crise permanente. Espécie de ficha médica de um
clã inteiro, em que o corpo, os laços de parentesco e a doença estão
intimamente ligados, Sistema nervoso descortina o enredo obsedante entre a
nossa instabilidade como seres vivos e as nossas atitudes diante das perdas.
Ela, a protagonista, vem do “país do passado”, um lugar não muito diferente do
Chile da autora, uma pátria repleta de fossas humanas. O “país do presente”
poderia ser um local mais tranquilo ao Norte da América, onde Ela estuda e
leciona. Passado, presente e futuro orbitam nestas páginas que mesclam, com extrema
engenhosidade e beleza, o particular e o universal, o interior e o exterior ―
enfim, os polos estruturadores da vida humana neste universo. Um livro cheio de
humor e paixão sobre vida e extinção. E buracos negros. Sistema nervoso
sai pela Editora Todavia. A tradução é de Sérgio Molina.
Coletânea
As histórias de Pat Hobby reúne textos inéditos no Brasil de F. Scott
Fitzgerald.
Pat Hobby já
foi considerado, erroneamente, alter ego de F. Scott Fitzgerald. Ambos tiveram,
como roteiristas em Hollywood, uma relação conflituosa com a indústria do
cinema. Compartilhavam também uma queda pelo álcool e pelas mulheres. Mas as
semelhanças terminam aí. Protagonista dos últimos contos produzidos por
Fitzgerald, Hobby é um personagem igualmente cômico e melancólico. Seus dias de
glória ficaram para trás, no tempo do cinema mudo, que ele relembra com
nostalgia enquanto tenta arrumar bicos para pagar suas dívidas. Ele bajula
produtores, flerta com secretárias, junta trocados para apostar em corridas de
cavalos, na vã tentativa de sobreviver numa indústria que o rejeita como uma
peça obsoleta e inconveniente. Com tradução e apresentação de José Geraldo
Couto, estas dezessete histórias foram publicadas originalmente na revista Esquire
entre janeiro de 1940 e maio de 1941. Nelas, Hobby vive as mais diversas
aventuras, ou antes, desventuras. Num dos contos, se passa por guia turístico
para levar um casal de caipiras endinheirados às mansões das grandes estrelas.
Em outro, tenta chantagear um grande produtor em função de um crime ocorrido há
décadas. Em “Pat Hobby, pai putativo”, descobre que tem um filho biológico,
rico herdeiro de um rajá indiano. Com humor e leveza, Fitzgerald comprova aqui
seu talento para criar a atmosfera de uma época e um local privilegiados, e
sobretudo sua sensibilidade para expressar as várias nuances do fracasso
humano.
Novo
livro de Édouard Louis no Brasil.
Na véspera
do Natal de 2012, o escritor Édouard Louis foi estuprado – e quase assassinado
– por um rapaz que ele havia acabado de encontrar nas ruas frias de Paris. Esse
ato de violência crua e brutal deixou suas marcas no autor, e as consequências
do trauma o levaram de volta à vila, à família e ao passado que ele jurara abandonar.
Transitando de forma ágil e habilidosa entre o passado e o presente, História
da violência é um relato ficcional dessa experiência biográfica do autor,
seguindo a linha de seu romance de estreia, O fim de Eddy. Aqui, Édouard
Louis mais uma vez escancara os preconceitos e o racismo da sociedade francesa,
mas o faz por meio das revelações sutis dessas crenças no âmbito familiar, em
amantes, amigos, irmãos, pais e mães. O livro sai pelo selo Tusquets / Planeta
Livros do Brasil.
O ponto final
da Cosac Naify ou um retorno ao começo de tudo.
Catherine
Lampert é estadunidense baseada em Londres; curadora independente, historiadora,
diretora da Whitechapel Gallery e acompanha o percurso de Tunga desde 1988. O
livro Tunga, organizado por ela, foi iniciado quando o artista ainda
estava vivo, no ano de 2003; na época, ele e a autora começaram a se reunir
pensando em produzir uma monografia acessível que celebrasse e documentasse suas
realizações. O livro que agora ganha existência foi originalmente pensado para
ser impresso na Europa e desde 2008 estava nas mãos de Charles Cosac, que
acompanha o longo processo de maturação e alterações no texto diretor, durante
o qual a autora propõe um texto paralelo, que atuaria como uma sorte de
glossário para a obra do artista. A relação entre a Cosac Naify e o artista
Tunga marca a história da editora, aberta com o lançamento do livro Barroco
de lírios (1997), e com seus primeiros 10 anos de existência, celebrados
com a Caixa de livros Tunga (2007). Diferente dos livros de
artista editados anteriormente pela casa, mas igualmente apurado e elegante, este
é um livro de bolsa: a capa traz uma foto do artista carregando uma mala que se
abre deixando escapar um duplo seu desmembrado, vemos nas guardas um conjunto
de malas abertas com múltiplos duplos. O livro abre com um portrait do
artista nos anos 1980. O ensaio de Catherine, “TUNGA, ‘As cavernas mais
profundas da mente brilham com esplendor’”, é entremeado por referências
visuais – postais, fotografias, ilustrações de livros – e percorre o pensamento
e a biografia do artista, contextualizando sua obra em relação à história da
arte e diversas áreas do conhecimento que o interessavam. O ensaio da autora é
seguido pelo conhecido texto de Guy Brett, o crítico britânico que apresentou
Tunga à Catherine, “Tudo simultaneamente presente”, de 1989, revisto em 1997
para o catálogo do Bard College, e pela tradução recente da transcrição de um
depoimento de Tunga publicado em 2012 na revista Art Forum; além de um
caderno de desenhos esquemáticos das obras feitos durante conversas com a
autora. A segunda parte do livro tem uma introdução e seis capítulos com 71
entradas sobre obras específicas, podendo incluir outras relacionadas. É muito
ampla mas não se pretende como um catalogue raisonné, nem como um
inventário definitivo de Tunga – ele não acreditava nisso, e como disse à
autora, “toda história que contei é improvável, involuntária e inconsciente”.
Cada entrada tem imagens, e algumas incluem textos que fazem parte das obras,
incluindo ficha técnica e um histórico; além de um breve texto, sendo alguns
mitos – originalmente narrados pelo artista para seu assistente, Fernando
Sant’Anna, que transcreve a sua fala, e mais tarde, sem a presença de Tunga,
escreve sobre as últimas obras apoiado na memória recente e em manuscritos do
artista. Podemos dizer que as entradas foram então feitas à 10 mãos, de Tunga,
Fernando, Catherine, e contaram com a colaboração de Juliet Attwater e Tatiana
Grinberg. O projeto tem quase treze anos, e envolveu tantos colaboradores,
contando histórias, revisores, tradutores e designers, que resultou numa lista
impossível de nomear. Mas foi fundamental a participação de Cordelia Fourneau
de Mello Mourão narrando histórias, Lilian Zaremba revisando-as, além do
incentivo de Antônio Mourão e da equipe do Instituto Tunga. Todas as imagens
que compõem este livro provêm do ateliê do artista. Tatiana Grinberg fez a
organização, pesquisa suplementar, seleção final de imagens e conceito de
projeto gráfico; o design final foi de Sônia Barreto.
REEDIÇÕES
A Globo
Livros / Biblioteca Azul continua a coleção com a obra de Monteiro Lobato.
Em O
picapau amarelo a combinação entre realidade e fantasia é tão marcante que
adultos e crianças podem se esquecer um pouco do mundo e viver uma aventura
dentro dos livros. Nele, todos os personagens do mundo da fantasia resolvem se
mudar para o Sítio do Picapau Amarelo e Dona Benta precisa pensar em um plano
para ampliar suas propriedades e acolher a todos. Ela compra as terras
vizinhas, e para isso conta com a astúcia de Emília e a engenhosidade do
Visconde de Sabugosa. Lá vão morar Peter Pan, Chapeuzinho Vermelho, Dom
Quixote, Branca de Neve e outras grandes figuras do faz de conta. Monteiro
Lobato deu a este livro o nome do espaço em que surgiu a literatura infantil
brasileira. Nesta obra, o autor antecipou recursos literários que seriam
explorados depois por outros livros, e pelo cinema, reunindo figuras de
diferentes universos e desafiando as regras da ficção em nome da criação de uma
obra memorável. A edição em capa dura reúne as ilustrações originais dos
artistas selecionados pelo próprio Lobato, incluindo a clássica guarda com o
mapa do mundo da fantasia, de Jean Villin.
Mais três
décadas depois, dois livros da safra literária de Simone de Beauvoir ganham
reedição no Brasil. As duas reedições integram a série Clássicos de Ouro da
Editora Nova Fronteira.
1. Uma
morte muito suave é considerada uma das obras mais potentes da escritora
francesa; publicado pela primeira vez em 1964, o livro expõe um dos momentos
mais difíceis da sua vida: a perda da mãe. Com uma narrativa vigorosa e
comovente, Simone relata a angústia que envolveu a internação de sua mãe para
tratar de uma fratura do fêmur após uma queda e sua morte algumas semanas
depois, decorrente do câncer. Durante as duras semanas no hospital, Simone faz
uma importante e impactante reflexão sobre corpo, velhice, vida, morte e
existência. Esta edição conta com a tradução de Álvaro Cabral e traz um prefácio
inédito da cineasta Lucia Murat, que usou este ensaio como uma das inspirações
para o filme Entre três atos.
2. Laurence
é uma publicitária com uma vida aparentemente perfeita: é casada, tem dois
filhos, uma carreira bem-sucedida — e, para completar, um amante. Mas, por uma
série de contingências, a jovem começa a questionar os próprios valores e o
futuro que escolheu para si. Um dos últimos romances de Simone de Beauvoir, As
belas imagens expõe a condição da mulher e a moral burguesa na França após
a Segunda Guerra Mundial, marcada pelo consumismo e pela superficialidade das
relações. A passagem do tempo, a felicidade, a ternura, o engajamento político
e outros temas são abordados com uma intensidade particularíssima, que levou
Simone a se destacar como uma das grandes forças pensantes do século XX. Esta
edição conta com a tradução de Claude Gomes de Souza e traz um prefácio inédito
da professora e pesquisadora Magda Guadalupe dos Santos.
LITERATURA E CINEMA
Divulgado o primeiro trailer para a adaptação de O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago.
Em setembro de 2018, na edição 289 do Boletim Letras 360º noticiamos sobre a adaptação do romance O ano da morte de Ricardo Reis para o cinema. Agora, outra boa novidade, na continuação entre o nascimento da ideia e sua consolidação: saiu o primeiro trailer do filme. O trabalho é do diretor português João Botelho que regressa a um projeto do gênero desde quando filmou Os Maias, de Eça de Queirós, em 2014. Publicado em 1984, o romance de José Saramago recupera o heterônimo de Fernando Pessoa, o único sobre o qual seu criador não deixou notícias de sua morte, em regresso do Brasil e mergulhado numa Lisboa cercada de complexas situações históricas, incluindo a morte do poeta de Mensagem, o nascimento nazifascismo e da ditadura militar. O filme de Botelho traz o ator brasileiro Chico Diaz no papel principal. Além de Saramago e Eça, o cineasta já realizou adaptações do próprio Pessoa, Filme do desassossego e de Fernão Mendes Pinto, Peregrinação. Veja o trailer aqui.
DICAS DE
LEITURA
Na semana
que passou, exatamente no dia 10 de janeiro, passou uma década sobre a morte de
J. D. Salinger. O blog prepara uma postagem com uma lista de leituras
fundamentais para conhecer o breve, mas não simples, universo literário do
escritor estadunidense. Ele é um dos lembrados nesta lista e nas seções demais do
Boletim Letras 360º n.360.
1. Nove
histórias, de J. D. Salinger. O escritor ficou reconhecido depois da
publicação de O apanhador no campo de centeio, obra que singularizou de maneira
radical e autêntica o drama existencial da adolescência. Mas, para os leitores que
têm receio de entrar na literatura de Salinger pela porta principal ou mesmo
aqueles que já visitaram esse universo pela leitura do romance, valerá a
experiência desse livro de contos. Este, juntamente com o restante da obra desse
autor, vem sendo cuidadosamente reeditado no Brasil pela Todavia, incluindo
novas traduções. A antologia aqui é recomendada é descrita como um dos mais
célebres e festejados livros da língua inglesa; nele reúnem-se nove
obras-primas da narrativa curta. Do cultuado “Um dia perfeito para
peixes-banana”, em que o leitor tem seu primeiro ― e impactante ― contato com a
família Glass, ao emocionante “Para Esmé ― com amor e sordidez”, as histórias
aqui reunidas dão a justa medida do talento inesgotável de Salinger. Poucos
escritores souberam capturar com tanta maestria uma época, seus temas e
anseios. Nestas nove ficções, os Estados Unidos do pós-guerra aparecem com
inédito frescor literário conforme acompanhamos os efeitos, às vezes sutis, do
conflito na vida de indivíduos e famílias. Mais que isso, traz-se à tona alguns
dos mais marcantes personagens da prosa do século XX, como o misterioso Seymour
e a adorável Esmé, bem como pistas importantes para o quebra-cabeça da família
Glass, que Salinger continuaria trabalhando em seus próximos livros. A tradução
dos contos é de Caetano W. Galindo.
2. Minha
pátria era um caroço de maçã, de Herta Müller e Angelika Klammer. As entrevistas
com escritores nem sempre alcançam relevo no âmbito da sua obra, nem
mesmo para a crítica; são, muitas vezes, estratégias de divulgação de uma obra
oferecidas pela mídia. Noutros casos, os rumos podem ser diferentes – e para melhor.
É caso do conteúdo desse livro que pode ser descrito como um jogo de sincera
revelação de uma escritora marcada por episódios dos mais trágicos na história
recente. Os conhecedores da obra da escritora Prêmio Nobel de Literatura em
2009 ou mesmo os curiosos pela biografia e o confessional têm neste livro bons
re/ encontros. Está aqui a infância no vilarejo romeno, a passagem para a vida
adulta e despertar da consciência política, os primeiros contatos com o
literário e os embates com a ditadura comunista, a saída de sua terra natal e
nova vida na Alemanha. Inspirador. O livro foi traduzido por Silvia Bittencourt
e publicado pelo selo Biblioteca Azul, da Globo Livros.
3. Os
males do tabaco e outras peças em um ato, de Anton Tchékhov. No Brasil, o
criador russo é mais conhecido por seu trabalho com a prosa; do teatro, alguns
dramas. Mas, foi autor de variado trabalhos breves nesse gênero – as chamadas
peças em um ato. Eis, então uma oportunidade de ouro. Neste livro, reeditado
recentemente pela Editora Ateliê, o leitor encontra o mais conhecido texto do
tipo – “Os males do tabaco” em duas versões, a de 1887 e a 1902, e outros: “O
canto do cisne” e “O urso”, de 1888, “O pedido de casamento”, de 1889, “Trágico
à força”, de 1890, “As bodas”, de 1891, e “O jubileu”, de 1891. Todas as peças
reunidas no livro foram traduzidas a partir do original russo. O trabalho de
seleção, organização e tradução é de Homero Freitas de Andrade.
VÍDEOS
VERSOS E OUTRAS PROSAS
1. Dentre os
vídeos sobre /com João Cabral de Melo Neto disponíveis em nossa galeria no
Facebook está este em que Chico Buarque, o criador que revolucionou e deu outro
tom à poesia do poeta pernambucano depois da melodia para Morte e vida
severina, lê “O profissional da memória”. O poema integra o livro Museu
de tudo e o vídeo foi gravado para o projeto “Encontros inspiradores” do
jornal O Globo, para a Bienal do Livro de 2011 do Rio de Janeiro.
BAÚ DE
LETRAS
1. É variada
a presença de J. D. Salinger no blog Letras in.verso e re.verso. Mas,
recomendamos para este momento, três entradas: nesta, o leitor encontra um
breve perfil biobibliográfico sobre o escritor estadunidense; aqui, uma leitura
de como Salinger introduziu a figura do adolescente (e todo o seu complexo
universo) na literatura; e, esta, que reconta a história de uma das fotografias
mais célebres do escritor.
2. Vimos
acima que a obra de Édouard Louis se amplia no Brasil com a edição de um novo
romance; do nosso baú, destacamos a resenha de Pedro Fernandes sobre O fim de Eddy, o
primeiro livro do escritor francês que chegou por aqui também pelo selo
Tusquets.
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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
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