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Mostrando postagens de julho 11, 2019

Odes a Maximin, de Ricardo Domeneck

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Por Pedro Fernandes A partir da descoberta dos versos de “Autopsicografia” em 1932 foi possível compreender um dos pontos-limite da lírica moderna; a questão, entretanto, não pode se reduzir aqui, nem começa com Fernando Pessoa e considerá-la como tal ou o poeta como a voz exclusiva de uma virada na poesia resulta em graves consequências para uma melhor compreensão sobre a própria história desse gênero literário, mesmo porque, conjeturas dessa natureza aparecem e são mais produtos das investidas para a construção de um mitologema no-do poeta de Mensagem no imaginário cultural português. O valor dos versos de Pessoa se justifica pela ação provocativa; no contexto literário do poeta reafirma-se o ideário de uma ruptura com as formas simuladas da poesia, sobretudo, as nascidas no interior do romantismo que sedimentaram os valores de um sentimentalismo piegas corriqueiramente debandado para as rotações pessoais. Mas, no fim de tudo, não se oferece nenhuma revelação capaz d