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Mostrando postagens de março 13, 2019

Poesia, mitologia e amor

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Por Candido Pérez Gallego Quando T. S. Eliot morreu em 1965, a poesia inglesa ficou órfã. A fatalidade não foi total porque ainda vivia em Veneza um velho estadunidense chamado Ezra Pound e em Mallorca outro senhor britânico, Robert Graves, que podiam, do interior de sua eterna juventude, impulsionar os ritmos dos criadores vindouros. A lírica seria questão de experiência, memória íntima de toda uma vida, testemunho sedimentado de uma existência e por isso o eco dos Quatro quartetos seria a música mais perigosa para os que queriam expressar suas emoções. Robert Graves era sete anos mais jovem que T. S. Eliot e sua capacidade de criação era fascinante, não se limitando unicamente ao campo poético nem se contentando com essa joia que são os seus Collected poems , mas adentrando-se com puro vigor no romance histórico, como Eu, Claudius, Imperador , para citar apenas um exemplo; no âmbito do ensaio, e agora relembramos Mitos gregos e, certamente, a autobiografia Adeus a iss