Boletim Letras 360º #352
Outra semana para a conta da nossa história. E as histórias que fizeram a semana em nossa página no Facebook estão disponíveis abaixo com as seções de costume desde certa altura das publicações do Boletim Letras 360º: as dicas de leitura, de materiais extra-blog e ligados aos nossos conteúdos e a revisitação no universo de quase quatro mil entradas nesses já 13 anos online. Boas leituras e obrigado pela sua fundamental companhia.
Foto: Pavel Vacha, 1968. Milan Kundera tem sua cidadania tcheca recuperada. |
Segunda-feira,
2 de dezembro
Editora
portuguesa publicará fotobiografia de Jorge de Sena.
O anúncio
vem no final do ano do centenário do nascimento do poeta português. Segundo a
editora Guerra e Paz, responsável também pela publicação das cartas entre Jorge
e e Sophia de Mello Breyner Andresen, a edição é organizada pela pela filha
mais velha do escritor, Isabel de Sena. Com este livro se publicará um outro:
com a correspondência entre Jorge e o capitão João Sarmento Pimentel, uma
das principais figuras do círculo de anti-salazaristas portugueses
exilados no Brasil. Professora de espanhol e de literatura hispano-americana em
Nova Iorque, Isabel de Sena contou em ambos os projetos com a colaboração do
arquiteto e historiador de arte brasileiro Rui Moreira Leite, a quem se deve a
organização de várias correspondências entre intelectuais portugueses e
brasileiros, incluindo a que o seu pai, o psicólogo social e escritor Dante
Moreira Leite, trocou com Jorge de Sena.
Stefan Zweig e a releitura sobre o nome da América.
Por que a América se chama América? Por que homenagear Américo Vespúcio se não foi ele o primeiro a pisar em solo do Novo Mundo e se tampouco era considerado o grande navegador da época? Para o austríaco Stefan Zweig, várias coincidências levaram a esse nome. Algumas delas absurdas, outras com certa procedência ― tais como uma raríssima obra de apenas 32 páginas intitulada Lettera al Soderini, assinada por Vespúcio, que fazia referência às terras recém-descobertas. O pequeno livreto serviu de guia aos pesquisadores daquele período, de diversas partes do mundo. O tempo se encarregaria do resto. Passou a ser “A carta de Américo Vespúcio”, depois “A carta de Américo”, “O continente de Américo”, e daí para “América” foi mera decorrência. Outros autores não tiveram a mesma condescendência de Zweig. Alguns carregam nas tintas e não se inibem ao chamar Vespúcio de verdadeiro impostor. A verdade é que, ao contrário de outros navegadores, Américo Vespúcio (1454-1512) vinha de uma família que tinha acesso à corte de Florença, na Itália. Era um homem letrado, com conhecimentos de geografia, astronomia e cosmografia. Obteve boa educação, vivendo na França e na Espanha. Em resumo, era uma figura controversa. As polêmicas em torno de seu nome sempre se confundem em datas e localizações, chegando a ultrapassar os mares. Aportam até nós quando de sua passagem pela costa do Brasil, de São Paulo e da região conhecida como São Sebastião, assim denominada pelo navegador florentino Américo Vespúcio.
Stefan Zweig e a releitura sobre o nome da América.
Por que a América se chama América? Por que homenagear Américo Vespúcio se não foi ele o primeiro a pisar em solo do Novo Mundo e se tampouco era considerado o grande navegador da época? Para o austríaco Stefan Zweig, várias coincidências levaram a esse nome. Algumas delas absurdas, outras com certa procedência ― tais como uma raríssima obra de apenas 32 páginas intitulada Lettera al Soderini, assinada por Vespúcio, que fazia referência às terras recém-descobertas. O pequeno livreto serviu de guia aos pesquisadores daquele período, de diversas partes do mundo. O tempo se encarregaria do resto. Passou a ser “A carta de Américo Vespúcio”, depois “A carta de Américo”, “O continente de Américo”, e daí para “América” foi mera decorrência. Outros autores não tiveram a mesma condescendência de Zweig. Alguns carregam nas tintas e não se inibem ao chamar Vespúcio de verdadeiro impostor. A verdade é que, ao contrário de outros navegadores, Américo Vespúcio (1454-1512) vinha de uma família que tinha acesso à corte de Florença, na Itália. Era um homem letrado, com conhecimentos de geografia, astronomia e cosmografia. Obteve boa educação, vivendo na França e na Espanha. Em resumo, era uma figura controversa. As polêmicas em torno de seu nome sempre se confundem em datas e localizações, chegando a ultrapassar os mares. Aportam até nós quando de sua passagem pela costa do Brasil, de São Paulo e da região conhecida como São Sebastião, assim denominada pelo navegador florentino Américo Vespúcio.
Terça-feira,
3 de dezembro
Milan
Kundera recupera a nacionalidade tcheca.
Foi em 1979
que o autor de A insustentável leveza do ser teve sua nacionalidade
retirada pelas autoridades comunistas. No ano quando se passam quatro décadas
do acontecimento, o embaixador da República Tcheca na França, Petr Drulak,
concedeu ao escritor a certidão que restaura sua nacionalidade. O gesto se
passou no último dia 28 de novembro num encontro da embaixada com Kundera em
seu apartamento de Paris, cidade onde vive desde 1975, quando se exilou em
França; em 1981, Kundera obteve a nacionalidade francesa e desde 1994 adotou o
francês como língua literária. Aos 90 anos, o escritor tem se tornado figura
quase invisível, as aparições públicas são poucos e há muito não tem concedido
mais entrevistas.
Quarta-feira,
4 de dezembro
Grande
sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, é editado em Portugal, pela primeira vez.
O romance
considerado o mais importante das literaturas de língua portuguesa na
modernidade foi publicado pela primeira vez em 1956. Mas, até o presente as
edições que circularam em Portugal eram as brasileiras: primeiro a da José
Olympio e, depois, a da Nova Fronteira. A ida da obra para o catálogo da
Companhia das Letras e a coincidência da editora brasileira dispor de uma
filial em terras lusas modificou a história e Grande sertão:
veredas tem agora edição exclusiva na terra de Camões. A princípio, a
casa havia anunciado, conforme foi replicado nessa página, que projeto
editorial da edição em Portugal seguiria o mesmo da publicada recentemente no
Brasil, mas o resultado foi outro. O lançamento, em Lisboa contou com a
presença de Silviano Santiago. Em 2014, a editora portuguesa A Bela e o Monstro
havia realizado uma edição fac-similar da edição de 1956.
Ao que
parece a crise na Academia Sueca ainda não está contornada. A uma semana da
entrega dos prêmios Nobel de Literatura, dois de seus membros pediram demissão.
Gun-Britt
Sundström e Kristoffer Leandoer, que há dois anos tinham sido nomeados membros
não executivos do Comitê Nobel. O primeiro justificou sua saída coma a
atribuição do prêmio de 2019 ao escritor austríaco Peter Handke; o segundo pela
demora da instituição em se renovar após os escândalos de 2017. Gun-Britt Sundström
justificou a sua demissão num artigo publicado no jornal Dagens
Nyheter. A escolha do laureado de 2019 “não se limitou a recompensar
uma obra literária; foi também interpretada, tanto dentro como fora da
Academia, como uma tomada de posição que coloca a literatura acima da
política”, escreveu a crítica literária, explicando não ser essa a sua “ideologia”. A atribuição do Nobel a Peter Handke motivou uma polêmica
generalizada, devido às posições políticas do autor que foi acusado de negar o
genocídio dos bósnios na guerra na ex-Jugoslávia nos anos 1990, além de ter
defendido o líder sérvio Slobodan Milosevic, que viria a morrer na prisão
quando estava a ser julgado pelo Tribunal Penal de Haia, precisamente acusado
de genocídio. Handke participou e discursou no seu funeral. No caso de
Kristoffer Leandoer, quem também justificou a sua demissão na imprensa, com um
artigo publicado no diário Svenska Dagbladet seu abandono não tem
nada a ver com essa polêmica: “Abandono o meu lugar no Comitê do Nobel
porque não tenho nem paciência nem tempo para esperar as mudanças resultantes
do trabalho iniciado”, escreveu o escritor e tradutor sueco. A entrega dos
prêmios de 2018 e 2019 ocorrem no próximo dia 10 de dezembro.
Quinta-feira,
5 de dezembro
Divulgado o
resultado do Oceanos 2019.
Três
romances de três escritoras vencem o Oceanos 2019. Em primeiro lugar, foi
eleito o romance Luanda, Lisboa, Paraíso (Companhia das Letras Portugal e Brasil),
da escritora portuguesa nascida em Angola Djaimilia Pereira de Almeida. O
romance Eliete (Tinta-da-China Portugal), da portuguesa Dulce Maria Cardoso,
venceu em segundo lugar e, em terceiro, o romance Sorte (Moinhos), da
brasileira Nara Vidal.
Sexta-feira,
6 de dezembro
Para
assinalar os cinquenta anos de carreira literária de Ana Maria Machado, editora
reedita A audácia dessa mulher
Bia conhece
Virgílio numa reunião inusitada. Ambos foram convidados para conversar com Muniz,
um autor de telenovelas que prepara seu próximo projeto: uma minissérie
ambientada no século XIX. Ela é jornalista especializada em turismo; ele, um
arquiteto e dono de restaurante. Muniz acredita que suas habilidades podem
ajudá-lo a criar o cenário perfeito para a minissérie histórica Ousadia, mas
eles não sabem ao certo como poderiam colaborar. O encontro, porém, rende
desdobramentos inesperados. Bia e Virgílio se envolvem, parecem se entender
muito bem, mas aos poucos a relação deles começa a ser contaminada pelo ciúme.
Enquanto acompanhamos suas crises e dúvidas, Ana Maria Machado traça outras
narrativas: o desenvolvimento de Ousadia e a descoberta de um diário de uma
jovem do século XIX, que promete revelar verdades inesperadas sobre um caso de ciúmes
e separação pelo qual ela passou. Ao conduzir essas e outras histórias que se
ramificam e se entrelaçam, Ana Maria Machado compõe um livro instigante, que
discute o próprio ofício do escritor. Descrito como um dos romances mais
surpreendentes da literatura brasileira, com este livro a autora ganhou o
prêmio Machado de Assis em 1999. A nova edição traz textos críticos de Adriana
Lisboa e Beatriz Resende.
Estação Liberdade anuncia a publicação de dois livros de ensaio do escritor Prêmio Nobel de Literatura Peter Handke
1. Ensaio sobre o louco por cogumelos. Publicado em 2013, este é o fecho da série de experimentos autoficcionais de Handke, os chamados Ensaios. As obras exploram uma nova forma literária, unindo narrativa pessoal, ficção e contemplação ensaística. Handke coloca em cena seu protagonista-escritor, que rememora a história de um amigo de infância e sua obsessão por caçar fungos, fascínio definidor em sua vida. As incursões do obcecado em busca de cogumelos são também os movimentos feitos pelo autor em direção à escrita e à apreensão de algo essencial na experiência no mundo. O embate entre o autor e seus alter egos – o escritor, que pensa o ensaio, e o outro, o louco por cogumelos, advogado de criminosos de guerra, que o inspira – permite a Handke reger um diálogo interno, em que ele mesmo se interroga, se acusa e se defende sob os olhos do leitor. Com seu anti-herói bufão, que eventualmente põe na corda seu emprego e sua família em nome de sua mania irrefreável, Handke emula a busca do escritor pelo senso de encantamento do cotidiano. A trilha do autor, de sua escrivaninha às margens da vida urbana contemporânea, é o que compõe a própria história. A tradução é de Augusto Rodrigues.
2. Ensaio sobre a jukebox. Neste livro o escritor publicado pela primeira vez em 1990, Handke foge de qualquer cronologia linear e de processos de narrativa convencionais. Fazendo uso de sucessivas sobreposições, o autor compõe uma metafísica da escrita que deságua na leitura de uma realidade que se torna irreal de tão premeditadamente elaborada. A busca quixotesca do protagonista pela jukebox o leva a vários lugares e períodos, suscitando referências artísticas, literárias e cinematográficas diversas, bem como meditações sobre a história e o cotidiano. A cada vez, esses movimentos representam a impossibilidade de abraçar a realidade e de fazer coincidir a vida interna com a experiência do mundo. Toda a composição da jukebox enquanto falsa protagonista serve como biombo para destrinchar a poética handkeana do cotidiano. O autor rege a ópera mapeando estes movimentos a partir de sua escrivaninha (tendo como ferramentas apenas papel e lápis) no quarto de hotel em Soria, pequena cidade no interior da Castela espanhola. O embate entre a jukebox e a escrivaninha acaba sendo o real enredo deste ensaio em que Handke abre a caixa de Pandora de sua escrita. A tradução é de Luis S. Krausz.
Estação Liberdade anuncia a publicação de dois livros de ensaio do escritor Prêmio Nobel de Literatura Peter Handke
1. Ensaio sobre o louco por cogumelos. Publicado em 2013, este é o fecho da série de experimentos autoficcionais de Handke, os chamados Ensaios. As obras exploram uma nova forma literária, unindo narrativa pessoal, ficção e contemplação ensaística. Handke coloca em cena seu protagonista-escritor, que rememora a história de um amigo de infância e sua obsessão por caçar fungos, fascínio definidor em sua vida. As incursões do obcecado em busca de cogumelos são também os movimentos feitos pelo autor em direção à escrita e à apreensão de algo essencial na experiência no mundo. O embate entre o autor e seus alter egos – o escritor, que pensa o ensaio, e o outro, o louco por cogumelos, advogado de criminosos de guerra, que o inspira – permite a Handke reger um diálogo interno, em que ele mesmo se interroga, se acusa e se defende sob os olhos do leitor. Com seu anti-herói bufão, que eventualmente põe na corda seu emprego e sua família em nome de sua mania irrefreável, Handke emula a busca do escritor pelo senso de encantamento do cotidiano. A trilha do autor, de sua escrivaninha às margens da vida urbana contemporânea, é o que compõe a própria história. A tradução é de Augusto Rodrigues.
2. Ensaio sobre a jukebox. Neste livro o escritor publicado pela primeira vez em 1990, Handke foge de qualquer cronologia linear e de processos de narrativa convencionais. Fazendo uso de sucessivas sobreposições, o autor compõe uma metafísica da escrita que deságua na leitura de uma realidade que se torna irreal de tão premeditadamente elaborada. A busca quixotesca do protagonista pela jukebox o leva a vários lugares e períodos, suscitando referências artísticas, literárias e cinematográficas diversas, bem como meditações sobre a história e o cotidiano. A cada vez, esses movimentos representam a impossibilidade de abraçar a realidade e de fazer coincidir a vida interna com a experiência do mundo. Toda a composição da jukebox enquanto falsa protagonista serve como biombo para destrinchar a poética handkeana do cotidiano. O autor rege a ópera mapeando estes movimentos a partir de sua escrivaninha (tendo como ferramentas apenas papel e lápis) no quarto de hotel em Soria, pequena cidade no interior da Castela espanhola. O embate entre a jukebox e a escrivaninha acaba sendo o real enredo deste ensaio em que Handke abre a caixa de Pandora de sua escrita. A tradução é de Luis S. Krausz.
DICAS DE
LEITURA
1. Gaibéus,
de Alves Redol. Exatamente em dezembro desse ano, cumprem-se sete décadas da
aparição desse romance, que, curiosamente, nunca recebeu edição brasileira. A falta
pode ter suas justificativas, mas não tem razões: o livro integrava a
literatura portuguesa, em definitivo, num modelo, por assim dizer, de criação cujo
ápice no Brasil se deu justamente por essa mesma época – aqui, o romance de
1930, lá, o Neo-Realismo. O que no romance agora recomendado se mostra é a vida
dos camponeses do norte do Ribatejo que vão trabalhar como ceifeiros do arroz nas
lezírias. É a vida de fadigas, de exploração do latifúndio, de perseverança pelo
trabalho que mal lhe paga o que beber e comer. Entre os dramas da labuta, a
imaginação, o sonho acordado da gente pobre, o refrigério para a crueza da vida.
Assim, apesar de vincadamente ligado a um contexto específico, a narrativa de
Alves Redol é uma parábola universal, visto que, o exercício da opressão e da
exploração do homem pelo homem é parte fundante das relações de trabalho em toda
parte.
2. Poesia,
de Bertolt Brecht. A obra do criador alemão tem boa presença no Brasil. Seu teatro
encontra-se totalmente traduzido por aqui, uma antologia de poesia reunia até
então a maioria de seu trabalho com este gênero e várias outras narrativas,
incluindo textos para crianças, têm sido apresentadas nos últimos anos. Agora,
a editora Perspectiva assume o protagonismo de ampliar essa presença com uma
antologia organizada e traduzida por André Vallias que se apresenta como uma coleção
muito representativa da poesia de Brecht, que incorpora dados biográficos,
fragmentos de diários e anotações, vários dos quais documentos inéditos entre
nós, inter-relacionados com o texto poético e mediados por fotos e imagens em
articulada montagem conceitual. A poesia-crítica de Brecht, sem propriamente
situar-se no âmago das poéticas pautadas pelo experimentalismo, tem, no
entanto, alto nível de escrita e singularidade. Não só merece como precisa ser
reconsiderada, porque volta a ser necessário ouvir as vozes contestatárias que
realimentem o anseio de liberdade e de lucidez do ser humano, e os poemas de
Brecht não afagam nem perdoam a injustiça, a hipocrisia e a indiferença.
3. Dora
sem véu, de Ronaldo Correia de Brito. Uma mulher de meia-idade, casada e
sem filhos decide ir a uma romaria em Juazeiro do Norte, Ceará, na procura pela
avó que nunca conheceu e que sequer sabe que está viva. A viagem acompanhada pelo
marido com um passado obscuro que tenta renegar começa na caçamba de um
caminhão sob o calor e a sede e se amplia por uma cidade de romeiros marcada
pela violência e a impunidade. Descrito como um livro múltiplo e marcante de
traços dostoiévskianos sobre o amor e culpa, Dora sem véu foi publicado
pela Alfaguara.
VÍDEOS,
VERSOS E OUTRAS PROSAS
No último
dia 4 de dezembro passaram-se três anos da morte de Ferreira Gullar. Recordamos
o poeta nessa série de três vídeos publicada na nossa galeria no Facebook; aí,
o leitor encontrará outras aparições visuais do / sobre o poeta.
1. Ferreira
Gullar em conversa com Vinicius de Moraes. Veja aqui fragmento do documentário Vinicius
de Moraes, um rapaz de família, de Susana Moraes (1976).
2. Quando a
Companhia das Letras passou a reeditar a obra de Ferreira Gullar, dentre as
promoções estava a leitura dessa passagem de “Poema sujo” dedicada a ser letra
para Brachiana n.2, de Villa-Lobos.
BAÚ DE
LETRAS
1. Como
noticiado, o Prêmio Oceanos 2019 foi para Djaimilia Pereira de Almeida. Este é a
terceira eleição vencida pela escritora. Mas, entre as premiações, Eliete,
a primeira parte de um romance escrito por Dulce Maria Cardoso ficou em segundo
lugar. O livro foi comentado no Letras in.verso e re.verso no início deste ano.
2. Quem
quiser saber algo mais sobre a biografia e a obra de Alves Redol, o autor de Gaibéus,
romance recomendado na seção acima, pode recordar esta post no blog.
.........................
* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
Comentários