Amor, casais e casamentos em William Shakespeare (3)
Por María
Méndez Peña
William Shakespeare com Anne Hathaway e os filhos. Ilustração alemã do século XIX. |
Casamento
de Anne e William
Deixamos
para o fim a leitura sobre o casal e o casamento formado por Anne e William.
Presumivelmente, a decisão de Shakespeare de viver a maior parte de seus anos
longe da companheira ajuda a ampliar o contexto de certas questões e detectar
outros dados sobre sua vida e sua obra: talvez ele não desejasse se fazer
conhecer, nem procurou ser totalmente compreendido; talvez, olhando para trás, percebeu
que seu casamento era um erro desastroso quando tinha apenas dezoito anos e que
também pagava pelas consequências, sendo escritor e marido, e assim escreveu
frases como: “casar-se por obrigação arrasta para o inferno”; “casamento
apressado, raramente floresce”. Outra conjectura: talvez tenha dito a si mesmo
que seu casamento com Anne estava fadado ao fracasso, parecendo um poço
profundo de contínuas amarguras.
Segundo
Joyce, Shakespeare é “uma alma hesitante pegando em armas contra um mar de
dificuldades, dilacerado por dúvidas contraditórias, como se vê na realidade”.
Apesar do fracasso do seu casamento, Shakespeare não se viu condenado a uma
vida sem amor, antes pelo contrário. “O mundo acredita que Shakespeare cometeu
um erro, mas saiu disso o mais rápido e da melhor maneira possível”, diz
Dedalus. Se ele conhecia sentimentos de amargura, ciúmes e cinismo, não se
afundava neles nem renunciava aos desejos de amor e companhia. O mesmo se supõe
que ele não encontrou o amor com o qual sonhava e por isso escrevia com tanta
veemência.
Sobre esse
vazio, Jorge Luis Borges em “Everything and Nothing” se aproxima da vida de
Shakespeare com traços que enfatizam um hábito compulsivo de identificação
imaginária. “Uma estranheza, um vazio estava nele. A identidade entre viver,
sonhar e representar inspirou tragédias famosas. Ninguém foi tantos homens
quanto aquele homem que soube como ninguém esgotar todas as aparências de ser.
Com o teatro, cumpriu seu pretenso destino como ator. Treinou no hábito de
fingir ser alguém para que sua condição de ninguém fosse descoberta; as tarefas
histriônicas lhe davam alguma felicidade, mas, aclamado no último verso, o
odiado gosto da irrealidade retornava a ele; do teatro, ele se aproximou a
reis, bobos da corte, assassinos e às parcas”.
Ao escrever
seus sonetos, os mais complexos e intensos da literatura inglesa, antes e
depois dele, compôs versos imortais de amor e em nenhum evoca sua esposa, nem
qualquer mulher que pudesse procurar ou chegar a ser uma esposa. Os sonetos
capturam e exaltam seduções e relações com um jovem belo e loiro e uma mulher morena
de sofisticados apetites. Ele também encontrou uma maneira de levar uma vida de
intimidade, amor e prazer com certas pessoas que ele conseguiu manter em completo
e fechado sigilo e sua vida em Londres foi protegida por cautela e cálculo
prudente. Os sonetos contêm uma história de amor, mas não é apenas uma história
de amor homo ou heterossexual, como comumente se discute; é também a história
de uma consciência de introspecções íntimas, dolorosas e profundas, a história
invadida por um espírito ancorado na sensibilidade estética e poética.
A tradição e
os estudiosos explicaram que a mente humana recolhe conhecimentos de duas
maneiras: pela experiência ou percepção sensível e pela razão ou pelo raciocínio.
No caso de Shakespeare, há muitos dados e referências para concluir que sua
vida e seu ofício no teatro formaram nele uma sabedoria mundana, talvez
inigualável, que inclui esse refeito e agudo manejo das várias questões sobre o
amor na diversidade das relações humanas. Ou mudando o tom, de acordo com
Dedalus em Ulysses, o dramaturgo, “que escreveu a edição fólio deste
mundo, o senhor das coisas como elas são, a quem os mais romanos dos católicos chamam
de ‘dio boia’, deus carrasco, indubitavelmente tudo em tudo, em todos
nós. Está na variedade infinita em todas as partes do mundo que criou”.
Esta frase
de Joyce sobre Shakespeare, “o senhor das coisas como elas são”, parece
perfeitamente apropriada e foi sugestiva ao escrever este ensaio, embora, é
claro, ela se refira ao conjunto de todas sua obra. No que se refere ao teatro,
essa ideia se refere a um realismo absolutamente perturbador e subversivo;
indica uma tradição mais histórica do que moral, com lutas e resultados
políticos na corte real da grande cidade que Londres representava até então;
revela um realismo ancorado no senso comum e uma percepção terrena da vida;
exibe um teatro sem julgamentos de valor do regime religioso com uma
consciência laica e secular longe da ideia de pecado, culpa e remorso; ele
mostra personagens despojadas de qualquer fundamento coerente em relação à sua
motivação e comportamento, acelerando assim o progresso e a sucessão de eventos
dramáticos.
Este
procedimento S. T. Coleridge incorporou nesta memorável frase: “A busca por
motivos de uma maldade desmotivada é, claramente, incongruente”. Em suma,
Shakespeare é o senhor que se aprofunda em todas as parcelas da vida cotidiana
e em todas as facetas humanas reconhecíveis1, de maneira que sem ele
não haveria em nós, quem quer que seja, um eu reconhecível.
Vejamos o
tratamento de James Joyce em seu romance Ulysses sobre casamento entre
William e Anne2. Trata-se de alguns diálogos entre personagens reunidas
uma tarde numa biblioteca em Dublin, na Irlanda, sendo Stephen Dedalus – o alterego
de Joyce – quem dirige e carrega o fio de todas as conversas. Numerosas
referências a Hamlet são intercaladas com dados e detalhes relacionados
à vida privada do referido casamento. Dois temas enfocam o capítulo 9 que
consideramos destacar: um, Hamlet como drama e como personagem; dois, as traições
conjugais de Anne Hathaway.
Em relação
ao primeiro tema: “Hamlet é tão pessoal, certo? Quero dizer, um tipo de
documento particular da sua vida particular”. As discussões dos bibliotecários
aludem e alternam nomes e relações: Hamlet-Hamnet, irmão-gêmeo, pai-filho,
filho-pai, fantasma-falecido, mãe-esposa, viúva-esposa, incesto-morte. Outras
alusões apontam para pontes entre Shakespeare e Joyce pelo lado da criatividade
e exuberância no jogo verbal3. É a prevalência do monólogo interior
como expressão das interioridades de Hamlet e do homem moderno em Joyce. É o
fluxo, a corrente de consciência em voz alta que fala com os outros e se ouve,
deixando de lado bondades e moralismos. Depois de Jesus, Hamlet é a figura mais
citada no Ocidente, e seus monólogos se tornaram textos imortais, canções
entoadas e memorizadas para além do teatro, porque em Shakespeare a força da
palavra e da linguagem vai além do contexto. De Joyce, é inquestionável que sua
técnica de “reorganização retrospectiva” persiste para escrever e inserir
fases, momentos e sequências na curiosa e rica vida que recria para Stephen Dedalus.
Quanto à
vida e à obra de Shakespeare, três questões são reveladas durante a discussão
entre os bibliotecários de Dublin. Primeiro, há as teses de Stephen Dedalus,
para quem a vida e a obra de Shakespeare estão completamente ligados entre si,
uma tese que se desenvolve a partir de Hamlet e relaciona situações próximas as
da vida de Anne Hathaway. No final, ele mesmo diz que não acredita nos seus
próprios argumentos sobre a vida do Bardo. No entanto, os aportes biográficos
apresentados por ele são diversos, embora tudo pareça sujeito a jogos com a
linguagem tão característicos do escritor irlandês. Segundo, existem várias
dúvidas e críticas dos outros interlocutores; é o caso de Russell: “Essa
reviravolta na vida familiar de um grande homem... é interessante apenas para o
funcionário do cartório. Quero dizer, quando lemos a poesia do Rei Lear,
o que importa para nós como o poeta viveu? Apenas curiosidade sobre os
bastidores da época, da qual bebia o poeta, com a qual tinha suas dívidas.
Temos o rei Lear e isso é imortal. Se Hamlet é Shakespeare, ou James I ou
Essex, são discussões de clérigos sobre a historicidade de Jesus. A arte tem
que revelar ideias essenciais, espirituais e sem forma. A questão suprema de
uma obra de arte é de qual profundidade da vida ela surge”. Terceiro, nas
discussões há também a visão desencarnada de Mulligan, quem se dedica a parodiar
a Hamlet.
Sobre o
segundo tema. Dedalus expõe abundantes detalhes sobre Shakespeare, sua esposa e
a vida privada de cada um em Londres e Stratford, respectivamente. Entre jogos
de linguagem, aquele expõe aos seus interlocutores seguindo Hamlet, a seção de seus
argumentos… estando William de viagem ou vivendo em Londres, ele teria sido infiel
com seus três irmãos, Gilbert, Richard e Edmund.
Confeccionamos
um último retorno com os argumentos progressivamente revelados por Dedalus
durante o debate na biblioteca. As frases e ideias aparecem intercaladas com
outros temas vinculados a Shakespeare e mostram muito espaçadamente por todo o
capítulo 9, que abarca mais de três dezenas de páginas. Nesse capítulo aparece aquela
frase preciosa que destacamos acima; frase que revela a grande estima de Joyce pelo
Bardo quando o chama “o senhor das coisas como são”.
A partir
desse capítulo 9, em seguida mostramos uma seleção específica sobre Anne Hathaway.
Lograr me sistematiza foi uma tarefa para mim bastante lenta e difícil, considerando
a complexa escrita de Joyce, sua técnica do monólogo interior ou fluxo de consciência;
devido à particular e inovadora estrutura que articula toda a obra das vinte e
quatro horas em Dublin; devido à dificuldade atinente na tradução de Joyce e devido
à minuciosa preparação requerida para manter coerência na sequência dos
parágrafos; além disso, abundam em Joyce ideias e frases meio aparentes, recortadas
e entreditos, como as aliterações e derivações; aqui transcrevemos frases a
partir da versão espanhola de Valverde; por último, atendemos ao critério
relativo ao casal-casamento Will-Anne como tema enunciado no início deste
ensaio.
As várias
intervenções dos bibliotecários, seguindo Joyce em sua obra Ulysses, são
as seguintes4:
“Queremos
saber mais... Começamos a nos interessar pela sra. Shak. Até agora, havíamos
imaginado, se é que havíamos imaginado, como uma Penélope a estar em casa ”.
“Sr.
Dedalus, suas opiniões são muito esclarecedoras. Sua opinião é que ela não era
fiel ao poeta? Onde há uma reconciliação, disse Stephen, deve haver primeiro uma
separação”.
“Cunhados adúlteros.
O assunto do irmão falso ou usurpador ou adúltero ou as três coisas em um,
Shakespeare sempre terá com ele. Santo Tomás, disse Stephen sorrindo, ao escrever
sobre o incesto, compara-o em sua sábia e curiosa maneira com uma avareza das emoções”.
“Ele foi
derrotado primeiro em um campo de trigo (um campo de centeio, deveria dizer) e
nunca será um vencedor diante de seus próprios olhos nem jogará vitorioso o
jogo de rir e cair. Supondo que Don Juanism não o salve. Violador e violado, o
que ele queria, mas não queria”.
“Ele
escolheu errado? Ele foi escolhido, parece-me. Se outros saem como a sua, Ann hath
a way organiza. Que diabos, ela era a culpada. Ela lhe colocou a sonda,
doce e 26 anos de idade. A deusa de olhos cinzentos que se inclina sobre o
garoto Adonis é uma jovem descarada de Stratford que derruba um amante mais
jovem que ela”.
“É possível
que esse ator Shakespeare – Hamlet pai, Hamlet filho – não tenha previsto a
conclusão lógica dessas premissas: você é o filho despossuído; e eu sou o pai
assassinado; sua mãe é a rainha culpada, Ann Shakespeare, de solteira
Hathahaway?”.
“Eu gostaria
de saber”, disse o bibliotecário quaquerista, “qual irmão? Entendo que você
sugere um desvio de comportamento com um dos irmãos...”.
“Ele tinha
três irmãos, Gilbert, Edmund, Richard. Gilbert, na velhice, disse a alguns
senhores que viu seu irmão Will, autor de comédias, lá em Londres; os mosqueteiros
do teatro encheram a alma de Gilbert. Ele não está em lugar algum, mas um
Edmund e um Richard sim estão citados nas obras de doce William”.
“Dos três
perversos, esse sacripanta, Iago, Richard Crookback e Edmund, dois levam os
nomes dos tios maus. Além disso, esse último drama foi escrito enquanto seu
irmão Edmund estava morrendo em Southwark”.
“Que Will? –
intercalou Mulligan. Estamos fazendo uma bagunça. Will to live, a vontade
de viver, disse Eglinton, porque a pobre Ana, a viúva de Will, é a vontade de
morrer, will to die”.
“Ela está
rigidamente composta numa segunda cama, a rainha bem coberta, mesmo que você diga
que uma cama naquela época era tão rara quanto um carro é hoje”.
“Na velhice,
ela se entregou aos pregadores e aprendeu que tinha uma alma. Se pôs a ler seus
livrinhos de cordel. Vênus havia contorcido seus lábios em oração, Agenbite
of inwit – remorsos de consciência. É um tempo de exausta putaria, tateando
por seu deus”.
“Ele está
entre as linhas de suas últimas palavras escritas, petrificado em sua lápide,
sob a qual não hão de estar os quatro ossos de Anne”.
Anne
Hathaway foi completamente excluída como evocação ou inspiração nos sonetos do
amor e parece provável que ela nunca tenha lido nada sobre o que o marido
escreveu. Vários críticos conjeturaram que apenas no soneto 145 há uma alusão a
ele na palavra ódio, além do jogo de palavras que aludem a Hathaway por “hate
away”. O soneto diz assim: “‘Eu odeio’, do ódio ela gritou, / E salvou-me a
vida, dizendo – ‘Tu, não’”. Outro dado relacionado a este soneto remete a uma
certa antiguidade devido a sua métrica desigual em relação ao conjunto da obra;
é o único escrito em octossílabos e não em hendecassílabos. Assinalamos esse
soneto em particular, porque se supõe que o trabalho poético completo durou
cerca de vinte anos na vida do Bardo de Avon.
Sabe-se da
vida privada que Shakespeare levou em Londres após o tempo limitado
compartilhado com Anne em Stratford. Dois dias após uma dolorosa jornada a
cavalo, entre a cidade e a capital, viveu aí com peças de aluguel, levando uma
vida pouco sociável, bastante discreta, sempre preservando sua privacidade, comenta
Dedalus. E o que aconteceu com o dramaturgo não se imaginou: que ele viveria e
transcenderia tanto dos palcos quanto das páginas dos livros, porque seu destino
como escritor também estava ligado à imprensa e ao espetáculo do teatro, e
ambos caracterizavam Londres desde o século XVI, com seu sistema educacional,
que ensinava aos alunos o gosto pelas letras, a eloquência, o latim e os
clássicos, o gosto por uma cultura intelectual e artística patrocinada pela
corte e por uma crescente população que cada vez mais lia e escrevia.
Em 1616,
Shakespeare começa seu retorno à cidade natal. Contava com uma imensa obra
literária e uma modesta fortuna alcançada em outros negócios e através de suas
obras como dramaturgo no entretenimento popular para o teatro e a corte
elisabetana. Todas as obras históricas e dramáticas, ele as escreveu para serem
representadas no teatro e não para publicá-las como o primeiro objetivo. Sobre o
retorno para sua cidade natal, Dedalus expõe esta passagem: “Ele regressa,
cansado da criação que empilhou para esconder de si mesmo, um cachorro velho
lambendo uma ferida antiga. Como perder é sua ganância, ele avança para a
eternidade, como uma personalidade não diminuída, sem ser ensinado pela
sabedoria que ele escreveu ou pelas leis que ele revelou ”, disse Stephen.
Depois de uma vida de ausência, ele volta para a terra onde nasceu, onde sempre
foi, homem e criança, testemunha silenciosa. Logo morre. O movimento acabou.
Alguns coveiros sepultam Hamlet père e Hamlet fils. Rei e príncipe finalmente
na morte.
Finalmente,
muito foi escavado e não sem justificativa sobre o assunto de seu testamento, e
nele a exclusão aberta e o silêncio absoluto em relação à esposa. A maioria de
seus bens deixou a filha Judith e o marido. Sua disposição “Deixo minha esposa,
minha segunda melhor cama” mostra que até o fim e com eloquente hostilidade a indiferença
e o silêncio por anos em relação a ela. Se ele a chamou de “segunda melhor cama”,
significa que Will “teve uma primeira cama melhor”, diz em Ulysses o
jovem poeta Best na biblioteca da Irlanda, fechando todas as discussões sobre
Shakespeare entre os participantes.
Notas
1 Cf. María
Méndez Peña (2018) em “O cânone está em Shakespeare ou por que Shakespeare é o
cânone” [tradução livre]. De maneira que sem Shakespeare não existiria em nós –
quem quer que fosse – um eu reconhecível. Essa franqueza e esse realismo não conduzem
necessariamente à verdade, mas àquilo que os antigos gnósticos e alguns
místicos denominaram kenoma – vazio, vacuidade. Transcender as
necessidades e os prejuízos concretos das sociedades em cada ponto fixo do
tempo constitui uma espécie de valor e sobrevivência, livre de ideologias. A conquista
de Shakespeare consiste em haver sugerido mais espelhos e contextos para explicar
sobre nós a nós mesmos, aquilo que os especialistas tratam de explicar sobre
suas personagens.
2 Não existe
muita precisão sobre os autores ou textos a partir dos quais James Joyce documenta
o que escreve no capítulo 9 – “Cila e Caríbdis” –, capítulo estruturado e dedicado
inteiramente à vida e obra de Shakespeare. Apenas se sabe que leu as biografias
do dramaturgo que circulavam entre os séculos XVII, XVIII e XIX. O referido
capítulo recupera diálogos entrecruzados entre instruídas e sisudas personagens
na biblioteca de Dublin, membros da Irish Literary Revival.
3 José
M. Valverde, tradutor de Ulysses para o espanhol, destacou os recursos
manejados por James Joyce na referida obra: por lado, a linguagem e as técnicas
são inumeráveis e incluem associações linguísticas, citações literárias, fragmentos
de óperas, canções, vocábulos populares e estrangeiros, chistes, jogos de palavras,
termos teológicos e científicos; por outro lado, são incontáveis as rimas, aliterações,
assonâncias, onomatopeias, derivação regressiva, etimologias, contraposições,
acrósticos, anagramas, palíndromos.
4 A
organização do texto de James Joyce difere, por exemplo, da apresentada por aqui
na tradução de Caetano Galindo. As traduções das passagens neste texto seguem a
versão original em espanhol.
Ligações a esta post:
* Este texto é a tradução de “Amor, parejas y casamentos en William Shakespeare”, publicado na revista Letralia.
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