Boletim Letras 360º #333
Antes de passar às notícias apresentadas durante a semana em nossa página no Facebook, queremos relembrar duas coisas: 1. A venda de livros no nosso bazar que servirá para arrecadar recursos para manutenção do registro do Letras in.verso e re.verso. Para saber quais títulos estão à venda e como adquiri-los basta visitar este link temporário em nossa página no Facebook; 2. A promoção que sorteia um leitor que levará Contos de cães e maus lobos e nosso reino (Biblioteca Azul/ Globo Livros) – as inscrições estão abertas aqui.
Victor Serge. Publica-se no Brasil obra de um dos primeiros a denunciar os desrumos tomados pelo estado soviético. |
Segunda-feira,
22 de julho
Nova
tradução para os Três contos, de Flaubert
Publicado
pela primeira vez em 1877, este livro reúne alguns dos textos mais celebrados
do escritor francês. “Um coração simples” passa-se na Normandia, terra natal do
escritor, e conta a comovente trajetória da solitária criada Félicité. Em “A
lenda de São Julião Hospitaleiro” domina o clima de conto de fadas medieval, e
o tema é a violência e a religiosidade de um jovem caçador e parricida. E, em
“Herodíade”, o autor recua ainda mais no tempo, para o início da Era Cristã, e
mostra um profeta que é objeto da ira de judeus e romanos, e do amor de homens
e mulheres. Este passeio compassivo e ficcional de Flaubert ao longo da
história da humanidade foi escrito em um período difícil da sua vida. Instigado
pela romancista e amiga George Sand, escreveu “Um coração simples” após a morte
de Louise Colet, sua amante, em 1876. Já a redação do segundo conto foi
iniciada ainda em 1875, quando o autor estava às voltas com a escrita de
Bouvard e Pécuchet – que permaneceu inacabado. E, finalmente, em
1877, concluiu seu tríptico com “Herodíade”. Três contos é uma bela amostra da
capacidade do autor de retratar com riqueza psicológica os personagens mais
distintos. Característica levada ao ápice em sua obra-prima, Madame
Bovary. A nova tradução é de Julia da Rosa Simões e sai pela L & PM
Editores.
Reedita-se
no Brasil um marco da literatura expressionista alemã
Berlim.
Década de 1920. Um cidadão, após cumprir pena durante quatro anos por
assassinato, vê-se livre para começar uma nova vida. No entanto, a única
convicção que Franz Biberkopf – personagem central desta obra – tem é a de se
tornar e se manter decente. No início, guiado por esse forte sentimento, ele
consegue andar no caminho do bem – até que algo acontece, ele não sabe dizer o
quê, e sua vida acaba seguindo um rumo diferente, mais adverso. Berlin
Alexanderplatz foi um marco da literatura expressionista alemã, em que a
expressão do sentimento tem mais valor do que a razão. E o sentimento da época
era o de uma nação derrotada e humilhada, o que contribuiu para que Alfred
Döblin desse voz a esse desafortunado personagem. A tradução de Irene Aron
ganha segunda edição revista pela Martins Fontes.
Terça-feira,
23 de julho
O caso
Tuláiev, de Victor Serge é o próximo livro no catálogo da Editora
Carambaia
O cenário
desse romance é a União Soviética de Stálin nos anos 1930, o período do Grande
Terror, com sua lógica de brutalidade e extermínio da oposição. Serge – belga e
filho de russos – experimentou pessoalmente essa fase do comunismo soviético.
Escreveu O caso Tuláiev no calor da hora e sem meias palavras. Como
lembra Sontag, “Serge foi o primeiro a chamar a União Soviética de Estado
‘totalitário’ numa carta que escreveu a amigos em Paris na véspera de sua
prisão em Leningrado, em fevereiro de 1933”. Antes, portanto, que George Orwell
ou Arthur Koestler, autores mais conhecidos do que ele. No livro concluído em 1942
e publicado em 1947 depois da morte de Serge “vidas inteiras são retratadas e
cada uma delas poderia render um romance”, de acordo com a ensaísta
estadunidense. O enredo começa em 1936, com o assassinato fortuito e não
planejado de Tuláiev, membro do Comitê Central do Partido Comunista e
responsável por deportações em massa e expurgos universitários. O assassino é
um jovem que casualmente se apoderou de uma arma. Não se trata, contudo, de uma
trama policial, mas de um enredo político – a verdade sobre o crime é o que
menos importa. O incidente faz soar um alarme paranoico entre as hostes do
regime, e o romance desenha uma rede burocrática e policial de personagens
movidos por medo ou oportunismo, com uma importante conexão na Guerra Civil
Espanhola. Victor Serge era o pseudônimo de Victor Lvovich Kibalchich. Começou
a publicar artigos em 1908 e no ano seguinte mudou-se para Paris. Em 1913 Serge
foi condenado a uma cela solitária por suposta conspiração. A revolução de 1917
provocou seu entusiasmo, o que o levou a abandonar as ideias anarquistas. Serge
chegou à União Soviética em 1919, depois de libertado numa troca de
prisioneiros entre os governos da França e da Rússia. Aderiu aos bolcheviques,
travou amizade com o escritor Maksim Górki e trabalhou diretamente com Grigori
Zinóviev, criador da Internacional Comunista (Komintern). Em pouco tempo Serge
passou a ser um crítico severo dos rumos que o regime estava tomando e em 1923
uniu-se à Oposição de Esquerda de Leon Trótski, uma relação fundamental em sua
vida. Mesmo tendo rompido com Trótski por divergências políticas anos depois,
Serge viria a escrever uma biografia do líder revolucionário em parceria com
sua viúva, Natalia Sedova (Vida e morte de Leon Trótski, 1946).
Serge foi expulso do PC em 1927 e, depois de sucessivas prisões, foi enviado
para o exílio interno em Orenburgo. Segundo Sontag, o autor foi também o
primeiro a representar o sistema prisional soviético (Gulag) num romance,
Meia-noite no século (1939). Ele escapou da execução graças à
pressão de escritores estrangeiros, como os franceses André Gide e Romain
Rolland, e expulso da União Soviética em 1936, sem poder levar consigo seus
escritos. Em 1940, com a invasão nazista, Serge deixou Paris com filho e nora e
empreendeu uma longa fuga que terminou em 1941 no México. Com a saúde
debilitada e na pobreza, Serge morreu de um ataque cardíaco dentro de um táxi
na Cidade do México em 1947, aos 57 anos, deixando numa gaveta os originais de Memórias de um revolucionário. A tradução agora publicada é de
Monica Stahel.
Nova edição
de Ubik, um dos principais livros escritos por Philip K. Dick,
sendo eleito um dos 100 melhores romances de todos os tempos pela revista
Times.
Na Nova York
futurista de 1992, a humanidade evoluiu e desenvolveu poderes psíquicos e
previsões do futuro. Nesta sociedade, a privacidade nunca é uma certeza, já que
telepatas podem estar manipulando sua realidade em qualquer lugar. Por isso,
algumas empresas oferecem os serviços de bloquear a ação desses humanos
superdotados, e quem realiza esse serviço são humanos com capacidade de
neutralização. Glen Runciter é dono de uma dessas empresas, e se vê em apuros
quando seus funcionários começam a sumir do mapa. A única saída parece ser
consultar sua esposa Ella, que morreu há anos, para que ela lhe diga o que
fazer a partir dali. A consciência dela, bem como a de todos os mortos, é
preservada e pode ser revivida para pequenas comunicações. O que ele não esperava
é que a consciência de sua esposa começasse a ser invadida por uma estranha
entidade, que bloqueia os sinais e a deixa incomunicável. Quando ele e seus
funcionários são chamados para uma missão na Lua, mais coisas estranhas começam
a acontecer. Neste livro, a frágil linha que separa realidade e fantasia,
lucidez e loucura, parece se esfacelar. O livro sai pela Aleph Editora.
Quarta-feira,
24 de julho
Livro
escrito no auge do Renascimento discute valores e a importância da poesia
A
defesa da poesia, escrita por volta de 1580 e publicada em 1595, combina
elementos das orações judiciais e laudatórias, segundo declara o título,
apresentando-se como veemente resposta aos ataques contra a arte poética
oriundos de círculos letrados puritanos. Mais do que isso, contudo, acaba por
constituir-se em teorização geral sobre a poesia, ao mesmo tempo que, no século
que assistiria ao surgimento de Shakespeare, empreende um balanço da então
nascente literatura da Inglaterra, bem como exalta a língua inglesa e sonda
suas virtualidades literárias. Não obstante fortemente fundamentada em valores
renascentistas, e assim professando uma ideia clássica acerca da natureza e
função das letras, nem por isso a obra deixa de apresentar surpreendentes
tangências com noções formuladas na modernidade, como, por exemplo, a
legitimação da poesia não por suas afinidades com a filosofia, mas por sua
especificidade e suas diferenças em relação àquela disciplina. A tradução de
Roberto Acízelo de Souza, por um lado, nas suas escolhas sintáticas e
vocabulares, guarda fidelidade estrita ao original e à sua época, e, por outro,
zela pela legibilidade, não só compondo um texto à feição da língua portuguesa,
mas também esclarecendo suas alusões e referências, por meio de notas densas e
funcionais que potenciam o rendimento cultural da leitura.
Lembram da
biografia de Jorge Amado, escrita pela jornalista Joselia Aguiar e publicada
pela Editora Todavia?
Sairá em Portugal no final de agosto.
Pela Dom
Quixote. O texto é o primeiro e o mais completo sobre a vida de um dos mais
importantes escritores brasileiros do século XX e um dos mais lidos dentro e
fora do Brasil. Com acesso exclusivo a manuscritos inéditos, documentos de
família, cartas a outros escritores, amigos, familiares e com base em
entrevistas exaustivas e pesquisas, Jorge Amado: Uma biografia oferece a história sobre um homem “que viveu intensamente as suas paixões
políticas, artísticas e amorosas em cenários como Salvador, Paris, Moscou,
Praga e Rio de Janeiro” e de um “artista cuja trajetória nos ajuda a
compreender grande parte do século XX — das intrigas do Partido Comunista na
época de Stálin à profissionalização do mercado editorial no Brasil, das
novelas de TV à luta pela liberdade religiosa, passando pela música popular,
pelos costumes, pelo cinema”, destaca o site português Observador.
Quinta-feira, 25 de julho
Há muito
fora de catálogo, reedita-se Meridiano de sangue, de Cormac
McCarthy
Este é um
romance épico. Nele, o escritor estadunidense reinventa a mitologia do Oeste
americano para criar uma obra ao mesmo tempo grandiosa e arrebatadora sobre uma
terra sem lei, em que o absurdo e a alucinação se sobrepõem à realidade. Desde
as primeiras páginas, o leitor acompanha um rapaz sem nome e sem família,
abandonado à própria sorte num mundo brutal em que, para sobreviver, precisa
ser tão ou mais violento que seus inimigos. Recrutado por uma companhia de
mercenários a serviço de governantes locais, atravessa regiões desérticas entre
o México e o Texas com a missão de matar o maior número possível de índios e
trazer de volta seus escalpos. McCarthy parte de fatos reais — a caçada aos
índios, o destacamento de assassinos liderado pelo sanguinário John Joel
Glanton — para compor uma obra que transcende a mera ficção histórica.
Conduzidos por Glanton e o juiz Holden — uma figura quase sobrenatural, e um
dos grandes personagens da literatura americana no século XX —, esses homens,
que julgam já terem visto todos os horrores possíveis, irão aos poucos se
aprofundar no verdadeiro inferno.
Sexta-feira,
26 de julho
Divulgado
terceiro volume de Teoria do romance, de Mikhail Bakhtin
Desenvolvida
nos anos 1930, a teoria do romance de Bakhtin só foi publicada em 1975, de
forma parcial, no livro Questões de literatura e de estética. Apenas em 2012 o
texto integral veio à luz, na Rússia, dentro das Obras reunidas do autor. É a
partir dessa nova edição crítica que se lança agora no Brasil o terceiro e
último tomo de sua Teoria do romance. Este livro traz dois ensaios fundamentais
de Bakhtin: “Sobre a pré-história do discurso romanesco” (de 1940), em que é
analisada a importância dos diversos estilos paródicos no surgimento do
romance; e “O romance como gênero literário” (de 1941, antes conhecido como
“Epos e romance”), em que o autor discute a especificidade do discurso romanesco
em contraposição às formas da épica. No posfácio ao volume, o tradutor Paulo
Bezerra destaca a originalidade das ideias de Bakhtin, que alteraram de forma
radical os rumos da teoria literária no século XX. O livro sai pela Editora
34.
Conjunto de
ensaios revisita a obra de José de Alencar
Se há uma
palavra que dá o tom de Fator Alencar é a palavra equilíbrio. É
sabido que a figura de Alencar, e por ressonância a sua obra, viu-se cercada
por inúmeras polêmicas, o que, aliás, ocorre com todos aqueles que ultrapassam
a linha imaginária que separa os ícones dos que se misturam em um nível
inferior. Daí que muitos imprudentes buscassem desqualificar a obra do escritor
cearense, esgrimindo os mais diversos argumentos. E quando se produz um
livro como este, que incide tão singularmente sobre a obra do autor de O
guarani, seria de se esperar uma espécie de mutirão para promover a obra
de Alencar em uma linearidade que destacaria o seu lado luminoso. Mas o livro
percorre, como disse, a senda do equilíbrio, projetando a inegável qualidade da
obra, mas também destacando inúmeros pontos que foram alvo de críticas.
Organizado por Marcelo Peloggio, o livro sai pela Relicário
Edições.
Uma visita à
poética de Manoel de Barros
O
Círculo dos três movimentos com vista ao Homem-Árvore é uma proposta de
interpretação para a poesia de Manoel de Barros. Divide-se em quatro partes: o
primeiro movimento, que diz respeito à morte e à aceitação da ordem natural em
estreito diálogo com o simbolismo da terra; o segundo movimento, que relaciona-se
com a origem das primeiras comunidades humanas; o terceiro movimento, que
trabalha a possibilidade de a poesia de Manoel ser interpretada como uma
manifestação moderna da corrente filosófica grega antiga do kinismo e a
conclusão do círculo, o Homem-Árvore, a metamorfose do humano em natureza,
visto que “Passarinhos já construíam casas na palha/ do seu chapéu/ (…) E os
cachorros usavam fazer de poste as suas/ pernas”. O texto de Patricia Lino sai
pela Relicário
Edições.
DICAS DE
LEITURA
Na semana
celebramos duas datas valiosas e parte das dicas que apresentamos nesta edição do
Boletim Letras 360º ganha forma a partir delas. No dia 21 de julho passou-se os
120 anos do nascimento de Ernest Hemingway, escritor estadunidense ganhador do Prêmio
Nobel de Literatura. E, no dia 26, os 125 anos de Aldous Huxley. Estas são nossas
recomendações. E você já leu? Acrescentaria outras?
1. O
velho e o mar. Poderá parecer cômodo repetir numa lista como esta o livro
certamente mais lido e mais conhecido. Aliás, uma nota publicada no Estadão
pela Maria Fernanda Rodrigues na sua coluna Babel destaca que a novela é a
primeira na preferência dos leitores brasileiros; chega no ano da efeméride justa
a exata centésima edição – “o número de exemplares comercializados pela
Bertrand corresponde a mais do dobro de seus outros Best-Sellers juntos: Paris
é uma festa, Por quem os sinos dobram, Adeus às armas e O
sol também se levanta”, diz. Escrita em 1951 e publicada no ano seguinte
essa aventura foi a última grande obra escrita por Ernest Hemingway. É a
história de um velho pescador cubano chamado Santiago, amigo do rapazote
Manolin, quem o incentiva pescar; a decisão de Santiago por voltar ao alto mar
o levará a uma luta com um peixe de tamanho descomunal e do qual apenas lhe
resta as marcas físicas e a história do enfretamento transformada pela pena de
Hemingway numa leitura universal sobre força e superação. Daí a dois anos da
publicação da novela, o escritor estadunidense seria reconhecido pela academia
sueca com o Prêmio Nobel.
2. Sem
olhos em Gaza. Ao contrário da recomendação acima, de Aldous Huxley citamos
um livro quase esquecido. É que este romance se apresenta como um dos seus mais
inventivos, sem desprezar a atitude denunciadora sobre os desrumos da
civilização humana. A partir do título, o escritor britânico desenvolve uma
premissa cuja base é um verso de John Milton – “Sem olhos em Gaza, no moinho
com os escravos”. O leitor encontrará um retrato sem contemplações da humanidade,
aterrador e fascinante pela vaidade e pela alienação transparentes em sua
conduta de valores. Também podemos lê-lo com um contundente estudo sobre a
cegueira humana à maneira do que farão mais tarde Ernesto Sábato e José
Saramago. O livro deve integrar os próximos títulos no amplo projeto de reedição
da obra de Huxley pelo selo Biblioteca Azul, da Globo Livros.
3. Xeque-mate.
E porque acima falamos sobre a ingerência de nossa civilização, achamos por bem
findar essas dicas com a recomendação de um dos trabalhos mais recentes da
poeta portuguesa Maria Azenha. Os leitores mais atentos do Letras já
encontraram com esse nome noutras ocasiões: na lista de Melhores Livros de
Poesia de 2017, quando chegou até nós pela editora Urutau A casa de ler no
escuro, depois comentado aqui; na mesma lista de 2018, quando a mesma casa
publicou o livro agora recomendado e mostrado em nosso rol de fotografias no
Instagram. A partir do absurdo, do inominado, do contraditório, da terrível
catástrofe que nós próprios construímos interessados (ao que parece) na autodestruição,
forças perceptíveis com melhor precisão na balbúrdia desses tempos de excesso e
imprecisão, Maria Azenha recompõe o mundo. Logo, seu universo é situado numa
forma de denúncia sobre o pior de nós a partir de uma aguda observação do
contemporâneo com as tintas da recomposição das coisas e das situações que em
poema são a um só tempo o que se observa e outros universais.
VÍDEOS
VERSOS E OUTRAS PROSAS
1. Na
galeria de vídeos de nossa página no Facebook, podem encontrar essa belíssima adaptação de O velho e o mar para a sétima arte. O curta de animação foi
realizado em 1999 e é uma produção que uniu Rússia, Canadá e Japão. Dirigido
por Aleksandr Petrov, a produção foi ganhadora do Oscar em 2000 como Melhor
Curta de Animação. O filme levou mais de 2 anos para ser produzido, pois Petrov
pintou a óleo e fotografou cada um dos 29 mil frames em quadros de vidro.
2. Neste link é possível rever uma entrevista com Aldous Huxley. Foi realizada
por Mike Wallace em 18 de maio de 1958 e nela se oferece algumas diretrizes
sobre o pensamento do autor de Admirável mundo novo e sua leitura sobre
o seu tempo e o futuro de nossa civilização.
3. Recentemente, como divulgamos numa das edições do BO
Letras 360º, a Rádio Londres publicou Meu pequeno país, um romance de
Gaël Faye que revive o dramático conflito de Ruanda pelos olhos de uma criança.
O livro tem arrebatado leitores. Faye esteve no Brasil recentemente, com
passagem pela Festa Literária Internacional de Paraty. O canal LiteraTamy, que
lá esteve, disponibilizou online uma entrevista que realizou com o escritor.
Veja aqui.
BAÚ DE
LETRAS
1. Caso
tenha uma conta no Twitter poderá acessar uma sequência de publicações que
assinala os 120 anos de Ernest Hemingway. São textos que percorrem momentos
cruciais da vida do escritor, sua obra e discussões sobre as mais recentes
descobertas sobre seu universo criativo.
2. Do mesmo
modo poderá acessar uma sequência de publicações que assinala os 125 anos do
nascimento de Aldous Huxley; aqui, são textos com leituras sobre algumas de
suas obras mais significativas lidas aquando da reedição propiciada pela Biblioteca
Azul / Globo Livros.
3. No último dia 25 de julho passou-se mais um Dia Nacional do Escritor. A data proposta por Peregrino Júnior e Jorge Amado chegou a ser homologada em 1960 como um dia para lembrar / celebrar os criadores de nossa literatura. Leia no Facebook nossa nota sobre um dia gris em 2019.
* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
Comentários