Boletim Letras 360º #315
Só na sexta-feira, 22 de março de 2019, conseguimos finalizar o sorteio de um exemplar de A queda de Gondolin, de J. R. R. Tolkien, em parceria com a HarperCollins Brasil, editora que tem trabalhado na reedição integral da obra do escritor britânico. Sobre promoções, aproveitamos a ocasião para dizer que, não tarda e faremos outro sorteio com a nova edição de Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Esta segunda promoção será em nossa unidade no Instagram, já que a outra foi realizada no Facebook durante o período de pré-venda do livro. Segue as notícias apresentadas durante a semana em nossa página no Facebook, as dicas de leitura e outras recomendações.
Gonçalo M. Tavares. Dois livros do escritor português ganham primeira edição no Brasil. |
Segunda-feira,
18 mar.
Às
vésperas, de Ivan Turguêniev
Elena
Stákhova é filha de uma mãe hipocondríaca e um pai ocioso e supérfluo, uma
típica família aristocrata da Rússia do século XIX. No auge da juventude,
divide sua atenção cotidiana entre dois jovens: o escultor de espírito livre
Pavel Chúbin e o reservado estudante Andrei Bersiéniev. Às vésperas da Guerra
da Crimeia, Elena é apresentada ao revolucionário búlgaro Dmítri Insárov e por
ele se apaixona. A união em segredo de Elenacom um estrangeiro e o plano do
casal de juntar-se ao movimento pela independência da Bulgária decepciona sua
mãe e enfurece seu pai, que esperava casá-la com um funcionário público
monótono e satisfeito. Elena se diferencia de outras protagonistas femininas
marcantes da época, como Emma Bovary ou Anna Kariênina, pela firmeza com que
questiona sua posição e pela consciência dos direitos que deseja garantir numa
sociedade russa em transformação. A tradução de Ekaterina Volkova Americo sai
pela editora Boitempo.
Uma
orquestra de minorias é um romance poderoso que confirma Chigozie Obioma
como o mais notável autor africano de sua geração (NYT)
Chinonso é
um jovem sem muitas ambições que vive no interior da Nigéria. Melancólico e
solitário, sua maior felicidade é cuidar da granja que herdou do pai. Chinonso,
porém, mal sabe que está prestes a se despedir desse cotidiano monótono numa
certa noite quando volta de uma feira na cidade vizinha. Ao passar por uma
ponte em sua velha caminhonete, ele vê uma mulher prestes a se jogar.
Horrorizado, Chinonso vai ao seu encontro e, para demovê-la daquela intenção
trágica, arremessa duas de suas melhores galinhas na água lá embaixo para
demonstrar a gravidade da queda. A mulher, Ndali, fica comovida por seu
sacrifício. Unidos por essa estranha noite, Chinonso e Ndali se apaixonam. Pela
primeira vez em sua breve existência, Chinonso vê sentido em estar vivo e pensa
que pode haver um futuro à sua frente. Ndali, entretanto, vem de uma família
rica que se opõe declaradamente à união devido ao fato de o rapaz ser pobre e
sem instrução. Chinonso então decide, por amor a Ndali, vender tudo que possui
para frequentar uma pequena universidade no Chipre e assim conquistar o
respeito da família de sua namorada e se casar com Ndali. Contudo, assim que
coloca os pés no exterior, Chinonso descobre que nem tudo é o que parece.
Furioso com um mundo que continua o relegando à margem, ele se distancia cada
vez mais de seu sonho, de Ndali e do lugar que chamava de lar. Narrado por um
espírito ancestral que habita o corpo do protagonista como uma espécie de anjo
da guarda, Uma orquestra de minorias é uma odisseia contemporânea escrita no
estilo mítico da tradição literária igbo, típica da Nigéria natal de Chigozie
Obioma. Uma saga emocionante sobre preconceito, desejo, decepção e os caprichos
do destino. A tradução de Claudia Carino sai pela Globo
Livros.
Dois novos livros de Gonçalo M. Tavares ganham edição no Brasil
1. A
Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado. O leitor é apresentado aqui a dois
dos tantos personagens peculiares que habitam esse novo universo criado por
Gonçalo M. Tavares: as Mitologias. Enquanto a Revolução, liderada pelo
Homem-Mais-Alto, percorre a cidade, diversas narrativas se cruzam, em
confrontos entre a lógica e o absurdo, o humano e a máquina, a ciência e o
mito. Recuperando as narrativas orais, mas sem abandonar o estilo que o
consagrou, Gonçalo alcança uma dimensão de originalidade poucas vezes vista.
2. Cinco
meninos, cinco ratos. Enquanto os
cinco meninos estão perdidos na floresta, diversos personagens, como
O-Homem-Com-a-Boca-Aberta, entram em cena nesse novo universo criado por
Gonçalo M. Tavares: as Mitologias. Narrativas e tipos se cruzam, em confrontos
entre a lógica e o absurdo, o humano e a máquina, a ciência e o mito.
Recuperando as narrativas orais, mas sem abandonar o estilo que o consagrou,
Gonçalo alcança uma dimensão de originalidade poucas vezes vista. Os dois novos títulos são apresentados pela Dublinense.
A Biblioteca
Azul anuncia o relançamento de A redoma de vidro, livro de
Sylvia Plath
Dos
subúrbios de Boston para uma prestigiosa universidade para moças. Do campus
para um estágio em Nova York. O mundo parecia estar se abrindo para Esther
Greenwood, entre o trabalho na redação de uma revista feminina e uma intensa
vida social. No entanto, um verão aparentemente promissor é o gatilho da crise
que levaria a jovem do glamour da Madison Avenue a uma clínica psiquiátrica. A redoma de vidro é o único romance da poeta estadunidense Sylvia
Plath e foi lançado semanas antes da morte da poeta; repleto de referências
autobiográficas, a narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952,
quando Silvia Plath tentou o suicídio e foi internada em uma clínica
psiquiátrica. A obra foi publicada na Inglaterra sob o pseudônimo Victoria
Lucas, para preservar as pessoas que inspiraram suas personagens. A tradução do
escritor Chico Mattoso ganha novo projeto gráfico que inclui desenhos da
autora.
Terça-feira,
19 mar.
Um
documentário recorda e traça um retrato sobre António Botto
À procura de António Botto, dirigido por Cristina Ferreira Gomes, estreou no dia 19 de março na TV portuguesa. Filmado em Portugal e também no Brasil,
onde Botto viveu os últimos 12 anos da sua vida, o filme tem duração de 50
minutos e reúne o testemunho de vários especialistas na obra do poeta
português, como Anna Klobucka, Nuno Ribeiro, António Fernando Cascais e Richard
Zenith, e procura sublinhar o caráter inovador da sua poesia na história
da literatura portuguesa. Botto foi o primeiro poeta português a escrever
poesia homoerótica sem véus ou dissimulações. Além de filmagens de alguns dos
materiais que se encontram no espólio, doado à Biblioteca Nacional de Portugal
por Dona Carminda, companheira do poeta, quando esta regressou a Portugal vinda
do Brasil, o documentário mostra, pela primeira vez, gravações de Botto
declamando alguns dos seus poemas. O filme que partiu de uma ideia de Margarida
Almeida Bastos, que "não conseguia perceber como é que" Botto
"tinha caído no esquecimento", foi apresentado primeiramente no
Brasil, no âmbito de um colóquio dedicado ao poeta organizado no Campus de
Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde a professora Maria
Lúcia Outeiro Fernandes dá aulas sobre o poeta na disciplina de Literatura
Portuguesa. A segunda parte do evento decorreu já na cidade de São Paulo, onde
o filme foi novamente apresentado no Consulado Geral de Portugal.
Quarta-feira,
20 mar.
Entre o
concreto e o imaginado, entre os contos de fadas e as histórias de
terror, Retratos com erro desenha muitos mundos que, feito espelhos
distorcidos, se multiplicam e se deformam
Se por um
lado Eucanaã Ferraz descreve com veemente lirismo o amor zeloso e o desejo
tórrido, a beleza e a perfeição, por outro o horror, o medo, a loucura e um
riso esgarçado convivem na mesma moldura. E onde está o erro? "Não fui eu quem
fez o mundo / e sei que isso conta a meu favor", o poeta escreve. O
retrato, aparentemente, nunca está completo. Dividido em partes, ou "dobras", o
livro começa na segunda. Falta-lhe a primeira. Embora os três blocos claramente
dialoguem em sua estrutura e organização, essa parte ausente, espécie de membro
fantasma, deixa o desenho para sempre em suspenso, inacabado. Resta ao leitor
decidir se os 22 poemas que compõem cada parte, articulados de modo horizontal,
em constante diálogo, se confirmam ou se contradizem. Entre o dito e o não dito, Retratos com erro traz à baila
príncipes, rainhas, ladrões, poetas, assassinos, bêbados e mágicos, em meio a
uma avalanche de confissões íntimas e as mais factuais notícias de jornal.
Nesse turbilhão de personagens reais e inventados, descrições ora diretas ora
mirabolantes, um verso do livro sintetiza o conjunto com absoluta limpidez:
"só o silêncio que reluz é ouro". O livro sai pela Companhia
das Letras.
Vida de
Chico Buarque é contada em fotografias em Revela-te, Chico
A edição que
sai pela Bem-Te-Vi é uma primorosa celebração a Chico Buarque, ícone da cultura
brasileira nos últimos 50 anos. Um álbum com cerca de 200 fotos mostra sua
trajetória artística e pessoal, sua família, seus parceiros e intérpretes, sua
escola de samba do coração e seu time de futebol, em ordem cronológica. Chico
músico – compositor e cantor – mas também o Chico escritor premiado e o jogador
de pelada. Tudo até a recente temporada de seu CD e DVD Caravanas,
de 2018. Como complemento, um caderno final com 22 obras de arte de artistas
contemporâneos que criaram imagens de Chico e sua obra, com técnicas variadas,
especialmente para este livro. A curadoria de Augusto Lins Soares, designer e
jornalista, selecionou as imagens mais artísticas, icônicas e raras. Para isso,
foi feita uma vasta pesquisa iconográfica em arquivos públicos e privados. A
edição seguiu ainda uma narrativa visual baseada na história de Chico,
complementada pelas informativas legendas do jornalista Joaquim Ferreira dos
Santos.
Quinta-feira,
21 mar.
O
compromisso, de Serguei Dovlátov ganha tradução e edição no Brasil
"Pautas
direcionadas, textos expurgados, entrevistas inventadas, fatos distorcidos para
se adequarem a um objetivo preestabelecido: a enumeração desses procedimentos
parecerá perturbadoramente familiar a quem acompanha o dia a dia do jornalismo
do Terceiro Milênio. Em O compromisso, contudo, eles aparecem bem delimitados
no tempo e no espaço. São as características definidoras da usina ininterrupta
de fake news da URSS, descrita por um observador para lá de sarcástico: Serguei
Dovlátov (1941–1990)", explica Irineu Franco Perpetuo. Na novela, Dovlátov
descreve sua incursão pelo jornalismo na gazeta Estônia Soviética, em Tállin,
cidade onde morou entre 1972 e 1975. Constituído de doze partes, ou
"compromissos", o livro traz histórias, sempre hilárias, que transitam entre
jornalismo e literatura, entre realidade e ficção, com personagens delineadas
por um mestre da prosa curta e do humor. De jóqueis frustrados ao nascimento do
quadringentésimo milésimo habitante da capital estoniana, conhecemos uma das
fases mais profícuas da carreira deste escritor que, com uma linguagem
despojada e franca, tornou-se um símbolo da cultura russa contemporânea. A
tradução de Daniela Mountian e Yulia Mikaelyan sai pela Editora
e Revista Kalinka.
A conclusão
da extraordinária trilogia iniciada em Oryx e Crake e O ano do dilúvio
Meses depois
do Dilúvio Seco, a pandemia que eliminou a maior parte da espécie humana, um pequeno
e heterogêneo grupo de pessoas ainda sobrevive junto aos Crakers, a dócil
espécie de olhos verdes e pele azulada criada para substituir humanos. Toby,
ex-integrante dos Jardineiros de Deus e especialista em cogumelos e abelhas,
ainda é apaixonada pelo astuto Zeb, cujo passado esconde um irmão perdido e um
bizarro ato de vingança. Jimmy, conhecido também como o Homem das Neves, o
relutante profeta dos Crakers, agora convalesce em um estado febril e
delirante. Amanda está em choque após sobreviver ao ataque dos painballers. E
Ivory Bill deseja a provocante Swift Fox – que por sua vez está flertando com
Zeb. Em meio a todas as vicissitudes dessa nova vida em comunidade, caberá a
Toby narrar a teologia dos Crakers, que agora criam suas próprias histórias e
costumes, enquanto lida com mal-entendidos culturais, o café terrível que
restou sobre a Terra e o ciúme obsessivo que sente por Zeb. Enquanto isso, Zeb
procura por Adão Um, fundador dos Jardineiros de Deus, a religião ecopacifista
da qual ele se separou anos atrás para liderar os maddadamitas na resistência
ativa contra os destruidores CorpSeCorps. Agora, sob a ameaça de um iminente
ataque dos painballers, os maddadamitas devem revidar com a ajuda de seus novos
e incomuns aliados, novos seres que andam sobre cascos. Aliando inteligência,
imaginação e humor a uma narrativa imprevisível e arrebatadora, MaddAddão nos
leva ainda mais longe em um mundo distópico e desafiador, enquanto mantém um
espelho enviesado em direção ao nosso próprio futuro possível. O livro de
Margaret Atwood sai pela Rocco Livros — primeiro em formato digital.
Sexta-feira,
22 mar.
Revelam o
mistério de O grito, de Edvard Munch
A releitura
da tela pintada em 1893 foi apresentada pela curadoria do Museu Britânico de
Londres por ocasião de apresentação uma mostra a ser realizada por esta casa
entre 11 de abril de 21 de julho com peças do artista norueguês. Muita gente
acredita que O grito representa um homem gritando. Mas não.
Representa um homem que escuta um grito. A leitura, apesar do debate que tem
gerado, segundo o jornal The Telegraph, tem provas materiais: uma
impressão em preto-e-branco da imagem, versão rara da obra mais famosa de
Munch. A litografia, diferentemente dos registros em cores conhecidos,
apresenta uma frase do próprio artista que diz: "Senti um grande grito em
toda a natureza". É uma referência à sua inspiração para a pintura. Munch
caminhava por um fiorde em Oslo em 1892 quando o céu vestiu-se de rubro-sangue,
uma visão que teve profundo efeito nele. "Munch incluiu deliberadamente a
frase nesta versão para descrever como se inspirou na ansiedade repentina que
sentiu. Tentava captar uma emoção ou momento no tempo. Através da frase sabemos
como se sentiu. A gente pensa que é uma pessoa que grita mas não é isso o que
se passa", afirma a curadora da exposição Giulia Batrum. "Não tenho
dúvidas de que esta figura icônica reage às forças externas da natureza nessa
descida. O que ainda se pode debater é se, para Munch, essas forças eram reais
ou psicológicas". Para Gunnar Soerensen, ex-diretor do Museu Munch em
Oslo, a questão é outra. "Poderia ser um grito da natureza ou uma pessoa
que grita. É uma questão de interpretação".
Está
confirmada a adaptação do aclamado romance de Chimamanda Adichie, Americanah, para o cinema
A
confirmação veio pela atriz Lupita Nyong'o em recente entrevista para a revista
Vogue, acrescentando que os fãs não precisam esperar muito pela
adaptação. A atriz havia comprado os direitos de filmagem de
Americanah em 2014. No ano passado, disse que trabalhava com Dania
Gurira numa minissérie e não em um longa-metragem. As duas visitaram a Nigéria
para fazer pesquisas para o projeto. Esta é terceira vez que Nyong'o e Gurira trabalham
juntos. O romance de Adichie segue a história de dois jovens imigrantes
nigerianos, Ifemelu e Obinze, que enfrentam uma vida de luta enquanto se amplia
a história de amor entre eles. Foi publicado no Brasil pela Companhia
das Letras.
VÍDEOS, VERSOS
E OUTRAS PROSAS
1. O dia 21
de março foi determinado pela UNESCO como Dia Mundial da Poesia. O Letras, que
assinala a data na web desde quando
ainda os agrupamentos sociais virtuais nem existiam, apresentou este banner nas suas redes. No
embalo, recomendamos um álbum em nossa página no Facebook que reúne, até o
presente, mais de mil poemas. Uma boa forma de continuar em celebração, porque todo
dia é dia de poesia.
2. "Gosto de pensar na escrita não tanto como um ritual, mas um hábito, gesto formativo, adquirido, que almejo tornar orgânico." Guilherme Mazzafera, colunista do Letras in.verso e re.verso, foi entrevistado para o projeto Como eu escrevo, conduzido por José Nunes.
DICAS DE
LEITURA
1. Que as chamadas
editoras independentes têm cumprido um papel brilhante na revelação de nomes e
no resgate de esquecidos é já de conhecimento de todo leitor. Especializada em
oferecer produtos artesanais, a Sol Negro tem no seu catálogo obras de William
Blake, Vicente Huidobro, Petrarca, Mallarmé, entre outros. E publicou recentemente,
não em formato artesanal, o trabalho já quase esquecido de Myriam Coeli. Branco & Nanquim. Obra poética reúne
pela primeira vez toda obra da poeta. Myriam é considerada um dos grandes nomes
da poesia realizada no Rio Grande do Norte, tendo escrito uma obra de extremo
lirismo e densidade, atenta aos acontecimentos de seu tempo no campo social e
literário. Publicou seus livros entre as décadas de 1960-80, e teve importante
participação no jornalismo e na vida cultural do estado no período, atuando
também como professora. A edição aqui recomendada inclui ainda uma ampla
seleção de fotos da autora e fortuna crítica sobre sua obra.
2. Há muito
que a poesia de Alejandra Pizarnik circulava entre nós. Mas, sempre em
revistas, antologias, na web; há
muito que se falava sobre a publicação da obra da poeta e quando já nem acreditávamos
no feito a Relicário Edições apresentou Os
trabalhos e as noites e Árvore de
Diana. A tradução é de Davis Diniz, quem também assina posfácios para as
obras que trazem ainda textos de Ana Martins Marques, Marília Garcia e Octavio
Paz; estes dois últimos para o segundo título. O projeto editorial refinado
levou a obra a figurar entre os destaques editoriais de 2018.
3. Para fechar
a lista no mesmo ritmo, recomendamos Nuvens,
de Hilda Machado. A pesquisadora e cineasta nascida no Rio de Janeiro em 1951 e
falecida em 2007, foi professora na Universidade Federal Fluminense. Em matéria
de poesia só chegou a publicar em vida dois poemas, deixando o restante em
manuscritos que chegou a organizar e em 1997 registrar na Biblioteca Nacional com
o título que agora é publicado, graças ao empenho do também poeta Ricardo
Domeneck. Apresentado pela Editora 34, Nuvens
reúne, além dos textos deixados pela poeta sob este título, outros quatro
poemas que, segundo Domeneck, estavam no arquivo de Hilda e guardam semelhança
temática com os poemas do conjunto principal.
BAÚ DE
LETRAS
1. Ainda em ritmo de Dia Mundial da Poesia, recomendamos algumas postagens de nosso blog que são interessantes de sublinhar. A primeira delas, uma lista que compila traços biobibliográficos de dez mulheres que revolucionaram o panteão dos poetas.
2. No mesmo ritmo da primeira recomendação, convidamos a conhecer dez poetas da literatura brasileira contemporânea já fundamentais.
.........................
* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
Comentários