Boletim Letras 360º #314

Na sexta-feira, 15 mar. '19, finalizamos uma seleção de novos colunistas para o Letras in.verso e re.verso. Fomos motivados pelo sucesso da primeira vez quando cumprimos uma empreitada do gênero. E deu certo. Nas duas vezes. É verdade que recebemos menos inscrições, mas as candidaturas, dessa vez, estiveram melhora afinadas com nossa proposta editorial e superaram as do primeiro concurso em termos de qualidade. No final, foram dez os selecionados que começaremos a apresentá-los em breve. Estamos muito felizes com a propícia oxigenação de ideias porque passaremos nos dias vindouros, pelo fortalecimento e a ampliação desse despretensioso projeto num país cada vez mais precisado da arte para sua redenção e do debate para uma ruptura com a celeuma esquizofrênica que se abateu sobre nós. Agradecemos, de coração, a todos que participaram da seleção, que divulgaram e reiteramos, publicamente, os parabéns aos selecionados. Agora, passamos às notícias apresentadas nesta semana na página do blog no Facebook.

José Lins do Rego. A obra do escritor paraibano está de nova casa editorial.

Segunda-feira, 11 mar.

O volume B das obras completas de Adolfo Bioy Casares está disponível

A Biblioteca Azul apresenta o segundo volume das Obras completas de Adolfo Bioy Casares. Este tomo reúne seis livros do autor argentino: Grinalda de amores, O lado da sombra, O grão-serafim, A outra aventura, Diário da guerra do porco e Memória sobre o pampa e os gaúchos. A edição apresenta novas traduções de títulos escritos entre 1959 e 1971 e traz ainda textos dispersos em diários, revistas ou publicações de distribuição limitada. Leitor voraz e apreciador do que chamou de literatura fantástica, Bioy Casares é autor de histórias que misturam suspense, referências a romances policiais e elementos inesperados, tudo isso permeado pelo refinamento adquirido ao longo de uma vida dedicada à literatura. Amigo e parceiro de Jorge Luis Borges, com quem escreveu as histórias do personagem H. Bustos Domecq, Bioy Casares recebe enfim uma edição que destaca a extensão e a qualidade de sua produção, que o coloca entre os principais autores de língua espanhola. O segundo volume das Obras completas inclui romances que se encontravam há décadas fora das livrarias. A organização de toda a obra, que será publicada em três volumes, é do pesquisador argentino Daniel Martino, especialista no universo literário do escritor, responsável pelo estabelecimento do texto e pelas notas que apontam as variações de texto ao longo das reedições. Além dos títulos, parte da edição é dedicada a textos dispersos, a maioria prólogos e resenhas publicadas entre 1959-71, que ressaltam o humor e a ironia de um apaixonado pela literatura. Obras completas não se destina apenas aos admiradores do autor, mas também àqueles desejam conhecer melhor o trabalho de um mestre da literatura.

Nova edição de Viva a música!, de Andrés Caicedo chega na última semana de março

Viva a música! é a história da viagem iniciática da adolescente María del Carmen pela cidade de Cáli — uma Cáli apocalíptica, tropical e alucinada, fruto do prodigioso imaginário literário de Andrés Caicedo. María é uma garota de classe média, "loira, loiríssima", orgulhosa da própria beleza e de seus cabelos compridos, detentora de uma energia vital inesgotável, determinada a não abrir mão da própria liberdade, apaixonada por salsa, rock e baladas, por garotas e garotos, e também por álcool e drogas. A voz poderosa de María é o fio condutor do livro, através de um monólogo excessivo, surtado, com letras de músicas que se misturam com suas reflexões e contrarreflexões, acompanhando o leitor em um verdadeiro tour de force, sem lhe dar trégua até o final, em um crescendo cada vez mais autodestrutivo, embora profundamente tocante. Há violência, suicídios, mortes, gangues, baladas e mais baladas. No entanto, trata-se sempre de uma voz lírica, nada vulgar, pela qual é impossível não se apaixonar. A tradução de Luis Reyes Gil é reeditada pela Rádio Londres. 

Terça-feira, 12 mar.

Nova edição de Antologia da literatura fantástica

Clássico absoluto da literatura em língua espanhola, este volume reúne 75 contos fantásticos de todos os tempos, de mestres do gênero como Edgar Allan Poe, H. G. Wells, Franz Kafka e Julio Cortázar, entre outros. Numa noite de 1937, ao conversar sobre ficções fantásticas, três amigos — Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo — resolveram criar uma antologia com seus autores preferidos. Do filósofo Martin Buber ao explorador Richard Burton, passando pela tradição dos contos orientais, além de Cortázar, Kafka, Cocteau, Joyce, Wells e Rabelais, são 75 histórias — não só contos, como fragmentos de romance e peças de teatro — que nos apresentam uma literatura marcada pelo imaginário e por um modo diferente de representar a realidade. "A nossa sociedade — global, multilinguística, imensamente irracional — talvez só possa descrever a si mesma com a linguagem intuitiva da fantasia", anota a escritora Ursula K. Le Guin no posfácio desta edição. A tradução de Josely Vianna Baptista foi publicada inicialmente pela Cosac Naify.

A Companhia das Letras inicia reedição das obras de Amós Oz já publicadas no Brasil é há muito fora de catálogo

Uma das primeiras é A caixa-preta. Por trás de paixões pessoais tão intensas que beiram a loucura, desenha-se com precisão o complexo panorama social, religioso e político da vida em Israel nos últimos anos. Fortemente erótico, mas também engraçado e poético, este romance só revela aos poucos sua sabedoria mais funda e amarga: somente a proximidade da morte e a consciência da finitude do corpo podem apaziguar as paixões. Aquilo que parecia apenas uma enlameada rede de intrigas, por meio da solidariedade que lentamente une essas personagens desgraçadas, reveste o livro de uma terrível dignidade. Além de ser inesquecível, este romance conquista algo raro — grandeza humana.

Quarta-feira, 13 mar.

O clássico sobre a revolução de Canudos ganha nova edição

Enquanto a Ubu Editora se prepara para apresentar uma nova tiragem da edição crítica e especial Os sertões, sai pela Penguin-Companhia uma nova edição do clássico de Euclides da Cunha com novo estabelecimento de texto. Escrito a partir de um trabalho jornalístico para O Estado este livro é considerado desde sua aparição uma das obras mais importantes da literatura nacional. Ao narrar a violenta e exaustiva repressão sofrida pelo bando de Antônio Conselheiro, o autor narra também a formação do homem sertanejo. Muitas vezes visto como corroboração às ideias evolucionistas que permearam os anos 1900, este livro, na verdade, leva as contradições de tais ideias ao limite. A própria narrativa, o contar dos acontecimentos, vai desenhando um argumento contrário às polaridades e dicotomias estanques. Ainda muito atual, Os sertões denuncia os crimes cometidos por uma sociedade eurocêntrica, violenta, autoritária, desigual e excludente, além de desafiar qualquer resposta fácil para as questões sertanejas. Esta edição conta com introdução de Lilia Moritz Schwarcz e André Botelho; posfácio de Luiz Costa Lima; e estabelecimento de texto, notas e cronologia de André Bittencourt.

A Companhia das Letras anuncia novo romance de Luiz Ruffato para abril

O verão tardio é uma história de inadequação. Depois de mais de vinte anos, Oséias, um homem abandonado por mulher e filho, decide regressar a sua cidade-natal, Cataguases, em Minas Gerais. Durante seis dias, seguimos passo a passo suas andanças, visitas a familiares, encontros com velhos personagens locais. A sombra do suicídio de uma de suas irmãs, Lígia, e a comunicação falha com praticamente todos a sua volta acompanham suas tentativas de reatar os fios do passado. Em meio a um Brasil que parece ir do projeto à ruína a todo momento, O verão tardio propõe uma reflexão sobre uma sociedade em que as classes sociais romperam completamente o diálogo e, como afirma um de seus personagens, se tornaram "planetas errantes" prontos para entrarem em rota de colisão e se destruírem.

Amós Oz fala de livros e autores, de inspiração e influência, de hábitos de escrita e sentimentos de culpa, de casamento e paternidade

A franqueza e o calor humano das conversas entre Amós Oz e sua editora Shira Hadad reunidas em Do que é feita a maçã permitem ao leitor acessar como nunca as dimensões mais sutis da sabedoria, da sensibilidade e do humor daquele que foi um dos maiores escritores de nossos tempos. "Escrever um romance é como construir Paris inteira com fósforos e cola", confidencia Oz sobre seu processo criativo. Poucos encarnaram como ele a figura do intelectual público. Sua extensa e variada obra de ficção, publicada ao longo de mais de cinquenta anos, é espelhada por uma coleção de ensaios intensamente profícuos. Amós Oz nunca deixou a militância de lado — mas envelhecer traria uma mudança de tom. Ele conta a Shira que passou a "dizer baixinho coisas que dizia gritando. Será que isso me garante um novo público? Não sei. Às vezes é exatamente a fala tranquila que desperta a ira e a agressão dos opositores". A tradução de Paulo Geiger sai pela Companhia das Letras.

Quinta-feira, 14 mar.

A nova tradução de um dos mais aclamados romances de Dostoiévski

Crime e castigo foi escrito entre 1865 e 1866, quando Dostoiévski tinha 45 anos, e foi publicado em partes na revista Rússki Viéstnik [O Mensageiro Russo], a mesma que vinha publicando, na época, o romance Guerra e paz, de Liev Tolstói. A ideia do livro surgiu quando Dostoiévski propôs a Katkóv, editor da revista, redigir um "relato psicológico de um crime". Na obra, Raskólnikov, um rapaz sombrio e orgulhoso, retraído mas também aberto à observação humana, precisa interromper seus estudos por falta de dinheiro. Devendo o aluguel à proprietária do cubículo desconfortável em que vive, ele se sente esmagado pela pobreza. Ao mesmo tempo, acha que está destinado a um grande futuro e, desdenhoso da moralidade comum, julga ter plenos direitos para cometer um crime – o que fará de uma maneira implacável. Por meio da trajetória de Raskólnikov, Dostoiévski apresenta um testemunho eloquente da pobreza, do alcoolismo e das condições degradantes que empurram para o abismo anônimos nas grandes cidades. Ainda assim, a tragédia não exclui a perspectiva de uma vida luminosa, e o castigo pelo crime vai lhe abrir um longo caminho em direção à verdade. A tradução é de Rubens Figueiredo; e a edição é da Todavia.

Um livro sobre o luto e suas consequências, que navega com maestria entre a ficção e a memória

Quando Rosa Montero leu o impressionante diário (incluído como apêndice neste livro) que Marie Curie escreveu após a morte de seu marido, ela sentiu que a história dessa mulher fascinante guardava uma triste sintonia com a sua própria: Pablo Lizcano, seu companheiro durante 21 anos, morrera havia pouco depois de enfrentar um câncer. As consequências dessa perda geraram este livro vertiginoso e tocante a respeito da morte, mas sobretudo dos laços que nos unem ao extremo da vida. A ridícula ideia de nunca mais te ver foi traduzido por Mariana Sanchez e a edição da Todavia.

Sexta-feira, 15 mar.

Leilão revela inéditos de Charles Bukowski

Trata-se do manuscrito "The Hog", completo com edições de lápis do autor. O arquivo é leiloado junto com algumas dúzias de cartas escritas por ele. De acordo com o New York Post, a preciosidade é oferecida pelo vendedor de livros raros Ed Smith em uma caixa feita de pele de porco e marcada na frente com um desenho de Bukowski. Até Larry Flynt (dono da revista pornográfica Hustler) teria considerado o texto obsceno demais para publicação. John Martin, editor de longa data dos livros dele, disse que o texto não ajudaria na já frágil reputação do escritor e por isso nunca veio a público. O ex-editor da High Times, Larry "Ratso" Sloman, para quem o autor escreveu as cartas, dá sua versão sobre o material. "Bukowski disse para mim: 'Eu não sei se você tem coragem de publicar isso, mas eu quero te enviar (uma história)'. Era 'The Hog'. Ele estava fazendo uma coluna para nós e eu mantinha cópias das histórias que publicamos. Este eles me devolveram [porque não ia ser usado] e eu guardei. Eu pensei no fundo da minha mente que poderia ser valioso algum dia". Martin contesta. "Esse cara chamado Ratso pediu a Hank (nome pelo qual todos chamavam Bukowski) para escrever a história mais suja que ele pudesse. Claro que acabei não publicando também. Se está muito quente para o Ratso, está muito quente para mim". "Isso é ridículo. Eu nunca diria isso a ele", rebate Ratso, que vendeu sua cópia da história e as cartas para Smith através de um revendedor por um valor entre US$ 10 mil e US$ 20 mil. O valor inicial do lance é US$ 27,5 mil.

Um retrato perdido de Charles Dickens, recentemente redescoberto, depois de 130 anos

A pintura de Margaret Gillies será exibida de 2 a 7 de abril no Charles Dickens Museum, no oeste de Londres, onde o romancista escreveu Oliver Twist e Nicholas Nickleby, findou The Pickwick Papers e começou Barnaby Rudge. Dickens mudou-se para a casa de Bloomsbury com sua jovem família em 1837. O museu agora possui a coleção mais abrangente do mundo de materiais relacionados à sua vida e obra e tem tentado levantar fundos para comprar a pintura e levá-la permanentemente à Doughty Street. Sua campanha até agora levantou £65.000 dos £180.000 necessários. Em 2017, a miniatura de um retrato coberta de mofo foi vendida em um leilão de artigos domésticos em Pietermaritzburg , na África do Sul, como parte de uma caixa de bugigangas. A pintura chegou à galeria Philip Mold & Co, em Londres, no ano passado, e depois da pesquisa de conservação e proveniência foi confirmada ser o retrato de Dickens por Gillies. Após a realização, o retrato foi exibido na exposição de verão de 1844 da Royal Academy. Dickens, que nasceu em Portsmouth, morreu em 1870 aos 58 anos. Em 1886, Gillies disse que "perdeu de vista o retrato" e permaneceu perdido até o leilão na África do Sul.

Nova casa editorial para a obra de José Lins do Rego

A obra do escritor sai da José Olympio, do Grupo Record, e passa a integrar o catálogo da Editora Global. Atualmente esta casa hospeda alguns dos principais nomes da literatura brasileira, como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Cora Coralina, Gilberto Freyre, e, mais recentemente, Guimarães Rosa (exceto Grande sertão: veredas que está a Companhia das Letras). A editora prevê a publicação de 28 títulos, incluindo reedições ou inéditos; as novas edições começam por Menino de engenhoDoidinhoBanguêFogo morto e Usina. A Nova Aguilar prepara uma de suas edições com a ficção completa, títulos infantis e quatro seleções inéditas (crônicas, crônicas para jovens, crônicas inéditas e correspondência).

VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS

1. Os 105 anos de Carolina Maria de Jesus, celebrados no último dia 14 de março foi comemorado pelo Google Brasil com um doodle. Os doodles são versões divertidas, surpreendentes e, muitas vezes, espontâneas do logotipo do Google para comemorar feriados, aniversários e a vida de artistas famosos, pioneiros e cientistas. A autora de Quarto de despejo, livro que a projetou para além do lugar de miséria e esquecimento a que nasceu condenada, é, antes de tudo, signo de luta da mulher e das periferias pelo lugar de direito secularmente tratado com o privilégio de uns. 

2. Ainda sobre Carolina Maria de Jesus, recomendamos este vídeo com raras imagens da escritora. 

DICAS DE LEITURA

1. Uma via de ver as coisas, de Dora Ferreira da Silva. Na lista de destaques em produções editoriais de 2018, acrescentamos a recente reedição deste livro pela Martelo Casa Editorial. A reedição é, na verdade, a segunda. A primeira data da década de 1970. Além do primoroso projeto gráfico, o leitor tem neste poemário uma rara pérola da poesia brasileira seguida de um rico aparato crítico que lhe coloca virado para um universo que lentamente ganha expansão. A poeta paulista construiu uma rica carreira intelectual e foi responsável por projetos ambiciosos, além da poesia, como a tradução de Rainer Maria Rilke e Jung para para o Brasil.
  
2. Brechó. Uma história de amor, de Michael Zadoorian. Richard é um verdadeiro caçador de tudo que é vintage, de segunda mão, "vivido". Enquanto o restante do mundo anda obcecado por produtos tecnológicos e trendy, ele não se cansa de andar pelas ruas à procura de vendas de espólio, mercados de pulgas e vendas de garagem, onde procura objetos que as pessoas não querem mais, como uma velha camisa de jogador de boliche da década de 1950, um velho estéreo de oito pistas ou um conjunto brega de copos dos anos 1970. Como um verdadeiro expert, Richard fareja bons negócios e compra os objetos para revendê-los na Satori Junk, sua pequena loja. A morte da mãe, que deixa para trás uma casa cheia de objetos que pertencem à sua infância e uma misteriosa pilha de fotos antigas, além da turbulenta história de amor com Theresa, uma mulher fascinante e instável, acabam sacudindo violentamente a vida relativamente tranquila do nosso anti-herói, com consequências imprevisíveis. Traduzido por Luis Reys Gil, o livro foi publicado pela Rádio Londres.

3. Desta terra nada vai sobrar, a não ser o vento que sopra sobre ela, Ignácio de Loyola Brandão. Para celebrar a justa eleição do escritor para a Academia Brasileira de Letras recomendamos este que é, sem dúvidas, um dos melhores livros de 2018. A narrativa deste romance editado pela Global Editora se dá num futuro indeterminado, em que, ao nascer, todos recebem tornozeleiras eletrônicas, são seguidos, vigiados, fiscalizados por câmeras instaladas nas casas, ruas, banheiros. Nesta terra estranha, e ao mesmo tempo tão próxima de nós, a peste se tornou epidemia que dissolve os corpos. A autoeutanásia foi legalizada para idosos. Para o governo, quanto mais longevos morrerem, melhor. Circulam os comboios de mortos das mais variadas doenças. Os ministérios da Educação, Cultura, Direitos humanos e Meio Ambiente foram extintos. As escolas foram abolidas. A política, matéria rara, se tornou líquida. Coexistem 1.080 partidos. E ninguém governa verdadeiramente. Uma nação moderna, mas arcaica. No meio disso tudo, conhecemos o desenrolar da história de amor entre Clara e Felipe, conturbada como o mundo em que vivem.

BAÚ DE LETRAS

1. Na ocasião quando se reedita no Brasil Viva a música!, de Andrés Caicedo, recordamos, oportunamente, que na aparição da primeira edição deste livro no Brasil, redigimos uma matéria sobre a obra

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