Os melhores de 2018
Por Pedro Fernandes Quando por esses dias, alguém me perguntou como foi o ano de 2018, não pude deixar de titubear com a resposta. É que, diferente de outros anos, sobretudo dos dois anteriores, os projetos pessoais tomaram melhor forma e algum rumo. E, por causa disso, sou tentado a responder que o ano foi muito bom. Mas, como não pertenço ao rol de uns poucos privilegiados que não se comovem com os destinos do seu rebanho, sou levado a modificar a resposta para, não sem algum individualismo, dizer que, pessoalmente foi muito bom, mas coletivamente este ano foi pura desgraça. Vimos triunfar a hipocrisia, a imbecilidade, a ignorância de uma maneira que nenhum dos da minha geração imaginaria ver em plena alvorada de um novo século. E, o pior, já agora que tudo está à beira de um precipício cuja a altura não sabemos alguns continuam a insistir na brincadeira do pagar para ver, quando deveriam ter desistido da loucura. Para bem e para o mal, essas duas possibilidades