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Mostrando postagens de novembro 13, 2018

A segunda vida de Lucia Berlin

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Por Andrea Aguilar Sua via transcorreu entre o Alaska, Texas, Santiago do Chile, Novo México, Califórnia, Nova York, Cidade do México e Colorado. Seu sobrenome era Berlin. De nome, Lucia. Falava bem espanhol. Publicou 77 contos, recolhidos em meia dezena de livros. Dos últimos venderam-se pouco menos de mil exemplares. Lydia Davis, a grande contista estadunidense, escreve que sempre teve fé que as mulheres escritoras, mais cedo ou mais tarde, subirão o mais alto, como a espuma, e serão exatamente tão reconhecidas como deveriam. Ela – apelidada durante antes como “escritoras de escritores” – já deixou o passado e, agora, parece que enfim chegou a vez de Lucia Berlin, embora tenha se passado mais de uma década de sua morte em 2004, aos 68 anos. Algumas semanas depois de entrar na mesa de novidades das livrarias estadunidenses, em meados de agosto de 2015 com a coletânea de contos Manual for cleaning women [Manual da faxineira, em tradução no Brasil publicada em a