O Cofre de Guma e o discurso de um presidenciável em House of Cards: Mar Morto e Pesquisa Eleitoral
Por Wagner Silva Gomes Joana de Oliveira Guerreiro A geração modernista de 1930, marcada pelo romance social, legou ao país obras em que protagonizam personagens marginalizados mas que, de uma autenticidade popular foge ao padrão classe mediano da língua portuguesa tipo roupa social, que cabe bem em qualquer formalidade e informalidade. Da boca de personagens de pouca fala, muita reflexão, e muito vagar silencioso na procura de si, na alienação sincera; deles saíram frases lapidares que paradoxalmente podem se passar por pensamentos filosóficos. Indivíduos protagonistas de suas vidas, ao contrário da sociedade brasileira atual, em que é visível a existência de um bovarismo de classe, seja pela cultura eurocêntrica e estadunidense abrir um guarda-roupa de vestes, máscaras, frases e jeito de se portar, seja pelo sujeito não se ver na plenitude de si, no mais simples de seu ser, por baixa estima de etnia e de classe, por conteúdos de identidade que ao longo do tempo fo