Oito adaptações de Edgar Allan Poe realizadas por Roger Corman
Corvos malditos, castelos mal-assombrados, noites de tormenta e névoa, instrumentos de tortura, gatos pretos, hipnoses, loucura... e sobretudo a morte em suas variantes: seja o desassossego que provoca sua aproximação, a nostalgia pelos seres queridos que nos arrebatou ou o terror que infunde a possibilidade de que se apague a linha entre a vida e o além, a terra de ninguém habitada pelos fantasmas. Esse foi o universo de um dos escritores mais enigmáticos da literatura e nele Roger Corman encontrou a pedra no seu sapato. De forma paralela ao que fazia a produtora Hammer no Reino Unido (e muitas vezes tomando-a como inspiração) em princípios dos anos sessenta este prolífico diretor rodou uma série de adaptações dos contos e poemas de Edgar Allan Poe. Às vezes relativamente fiéis e noutros casos leituras muito livres, mas sempre recriando uma característica atmosférica gótica que fez história para o cinema. Alguns dos títulos foram rodados quase consecutivamente, de maneira qu