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Mostrando postagens de abril 18, 2018

120 batimentos por minuto, de Robin Campillo

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Por Pedro Fernandes Em 2014, Ryan Murphy construiu um retrato inquietante sobre o surto de AIDS na década de 1980; o filme é baseado na peça de Larry Kramer, ambientado em Nova York, nos Estados Unidos, e a narrativa transita entre o paradigma da liberação sexual, produto de uma reivindicação por assim dizer cultural que remonta ao fim dos anos 1950 e nas duas décadas seguintes e as imposições trazidas pela doença sobre as quais ainda nada se conhecia. A morte não dá trégua, mas The normal heart não consegue, apesar de todo apelo dramático, tocar tanto quanto este filme de Robin Campillo. Poderíamos justapor 120 batimentos por minuto à produção anterior porque o contexto aqui refere-se a uma década depois dos acontecimentos tratados e apesar de estarmos agora noutra narrativa os dramas de alguma maneira se repetem. São dois filmes que poderíamos designar como interessados em registrar as transformações de uma doença das mais fatais na história recentemente da humani