Boletim Letras 360º #282
Nesta edição do Boletim Letras 360º queremos anunciar oficialmente a promoção que desenvolvemos (a primeira de muitas) em parceria com a HarperCollins Brasil. Em nossa página no Facebook, de onde sai as notícias copiadas abaixo, está disponível como fazer para participar. Neste primeiro sorteio, o livro da vez é J. R. R. Tolkien & C. S. Lewis: o dom da amizade, de Colin Duriez. Na edição n.270 deste Boletim é possível saber mais sobre o livro ou, indo ao sítio da editora, aqui.
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Octavio Paz e Marie-Jo. Ela deteve os direitos sobre a obra do companheiro por mais de duas décadas. Agora, depois da sua morte, inicia-se um debate em México sobre quem ficará com os materiais do poeta mexicano. |
Segunda-feira,
30/07
>>> Brasil: Volta às livrarias edição de O
imoralista, de André Gide
O livro
constitui uma das principais obras do escritor francês. O romance traz a
história de um jovem casado, fruto de uma educação rígida, que ganha um novo
gosto pela vida ao conhecer um adolescente árabe em meio a uma África
"selvagem". A obra é uma voz contra os preconceitos do mundo burguês
e denuncia corajosamente os obstáculos à liberdade do homem. Sai pela Editora Nova Fronteira no âmbito da coleção Clássicos de Ouro em meados de agosto.
>>> Brasil: Os quatro
romances mais importantes de Júlio Verne reunidos numa caixa
Um dos
principais romancistas franceses, que ajudou a fundar a ficção científica,
ganha novo destaque nas edições brasileiras. Do escritor mais traduzido em toda
a história, a Editora Zahar que já trouxe as traduções de André Telles e Jorge
Bastos em edições individuais. Agora reúne os clássicos 20 mil léguas
submarinas, Viagem ao centro da terra, A volta ao mundo
em 80 dias e A ilha misteriosa numa caixa. Os títulos seguem
o padrão de edição comentada e ilustrada.
Terça-feira,
31/07
>>> Brasil: Inicia-se a
reedição de uma coleção que reúne títulos que vão de Virginia Woolf a Anna
Akhmátova
Organizada
pela casa L&PM Editores, sai agora sete títulos: a Antologia
poética, de Akhmátova; Dublinenses, de James Joyce; Ao
farol, de Virginia Woolf; Os subterrâneos, de Jack Kerouac; Misto-quente, Bukowski; O futuro de uma
ilusão seguido de O mal-estar na cultura, de Freud; e Nada de
novo no front, de Erich M. Remarque. É a coleção L&PM Clássicos
Modernos, apresentada como a maior de livros de bolso.
>>> Brasil: Uma caixa
reúne três importantes romances escritos por mulheres francesas
Emily
L., de Marguerite Duras é visto pela generalidade dos seus admiradores e
pela crítica literária como, no conjunto da obra da escritora francesa, o texto
mais identificador da sua maneira de descrever, de cruzar personagens e
histórias de uma forma quase sempre misteriosa; e talvez também o seu melhor
romance. A obra conta a história de dois amores em crise: o dos franceses
Marguerite Duras-Yann Andréa e o dos ingleses Emily L. e o Capitão. Os amantes
têm ciúme da literatura de suas mulheres, que fala de um mundo que eles não
habitam. Este é um dos volumes desta edição. O outro é A convidada,
de Simone de Beauvoir. Este é o primeiro romance de sucesso da autora e narra
os conflitos vividos por uma mulher de trinta anos que é uma espécie de alter
ego da autora. As personagens que a envolvem são intelectuais, artistas e
escritores que experimentam incertezas, paixões e frustrações nos meses que
antecederam a Segunda Guerra Mundial. E, por fim, Golpe de
misericórdia, de Marguerite Yourcenar. Lançado três meses antes da
eclosão da Segunda Guerra Mundial, este curto romance narra a história de amor
vivida por três personagens – dois homens e uma mulher – numa região perdida
dos países bálticos, entre o fim da Primeira Guerra Mundial e a Revolução
Russa. A edição é da Editora Nova Fronteira.
Quarta-feira,
01/08
>>> Brasil: Um clássico
redescoberto da literatura holandesa. Uma virgem tola, de Ida
Simons
Em meados
dos anos 1920, Gittel vive em Haia com sua mãe e seu pai, um desafortunado
homem de negócios. Após uma acalorada briga com o marido, a mãe de Gittel se
refugia na casa de seus pais na Antuérpia, levando a filha a reboque. E é lá
que a menina se aproxima da família Mardell, que lhe permite praticar música em
um belo piano Steinway.Quando as amizades cultivadas se revelam uma mera
ilusão, Gittel aprende sua primeira lição sobre confiança e traição. A segunda
vem logo em seguida, quando seu pai, cujos talentos para os negócios deixam
muito a desejar, tenta enriquecer rapidamente em Berlim, às vésperas da Grande
Depressão.De maneira leve e ao mesmo tempo determinada, a jovem Gittel relata
as circunstâncias difíceis que enfrenta enquanto tenta construir sua vida. Com
uma linguagem fluida, Ida Simons constrói o retrato íntimo dos conflitos de uma
família vivendo no período entreguerras, à sombra do Holocausto. A tradução de
Cristiano Zwiesele do Amaral sai pela Editora
Alfaguara.
>>> Brasil: O
coro dos defuntos, de António Tavares ganha edição no Brasil
Com
personagens inesquecíveis e um texto extremamente original, o romance de
António Tavares, vencedor do Prêmio LeYa 2015 e aplaudido pelo público e pela
crítica, é um retrato ímpar da última geração que vive esse momento histórico,
do ano de 1968 ao 25 de Abril de 1974. São tempos de grandes mudanças e
convulsões: partindo de uma pequena aldeia no interior – lugar simbólico – e
acompanhado de figuras cativantes e únicas, António Tavares traça o retrato
cinzento dos últimos anos do Estado Novo até a Revolução dos Cravos e nos
oferece uma viagem por Portugal e pelos principais acontecimentos do mundo.
Quinta-feira,
02/08
>>> Brasil: As
aventuras de Tom Bombadil ganha reedição ampliada
"Temos aqui
algo que nenhum fã da saga do hobbit pode deixar passar enquanto espera a
publicação de mais uma parte da história dessa gente fascinante", declarava a sobrecapa deste livro quando foi publicado pela primeira vez há
mais de cinquenta anos. Um dos personagens mais intrigantes de O Senhor
dos Anéis, o divertido e enigmático Tom Bombadil, também aparece em
versos que, segundo dizem, foram escritos por hobbits e preservados no Livro vermelho, que conta a história de Bilbo e Frodo Bolseiro e
companhia. As aventuras de Tom Bombadil reúne esses e outros poemas, que tratam
principalmente de lendas e gracejos do Condado no fim da Terceira Era. Esta
edição especial foi expandida para incluir, pela primeira vez, as versões mais
antigas de alguns dos poemas de Tolkien, o fragmento de conto protagonizado por
Tom Bombadil e comentários abrangentes dos aclamados estudiosos tolkienianos
Christina Scull e Wayne G. Hammond.
Sexta-feira,
03/08
>>> Brasil: Publica-se
no Brasil o inédito Joël Pommerat
Ele é
considerado um dos grandes dramaturgos franceses na contemporaneidade; se
autodenomina "escritor de entretenimento", porque sempre está a
encenar suas próprias peças. Criador de peças como "Pinóquio",
"Cinderela" e "Chapeuzinho Vermelho", o dramaturgo
conquistou vários prêmios importantes. Anuncia a Editora Moinhos que esta
semana notificou seus leitores que, em breve, publicará o primeiro livro dele
no Brasil. "O chapeuzinho vermelho", com tradução de Giovana Soar. Na
história de Pommerat, há uma garota muito solitária, que tem a permissão de sua
mãe para atravessar a floresta para poder visitar sua avó. No caminho, ela
encontra um lobo manipulador e com fome. O autor, Joël Pommerat, revisita esta
história conhecida mundialmente com talento e diversão, em uma versão onde a
brava heroína está determinada a enfrentar o lobo.
>>> Brasil: O
canto da perdiz,de Paulina Chiziane
Delfina é
uma mulher negra cujo grito de liberdade está sempre sufocado. Sujeita às
vontades do marido negro ou do amante branco, enfrenta as dificuldades de criar
uma família multirracial e buscar o sustento em um cenário de casamentos por
encomenda, de venda do corpo por quase nada. Misturando imaginação e
misticismo, a prestigiada escritora moçambicana Paulina Chiziane apresenta um
retrato poderoso e peculiar da sociedade e da mulher africana. A edição é da
Dublinense Editora.
>>> México: Quem ficará com a guarda do arquivo de Octávio Paz?
Depois da
morte de Marie-Jo Paz, a segunda companheira do escritor e pensador mexicano e
quem detinha os direitos sobre sua obra, abre-se a incógnita. Os da cultura em
México estão mobilizados para que o Estado assuma responsabilidade sobre o
arquivo. O escritor Fabrizio Mejía Madrid, por exemplo, abriu na plataforma
Change.org uma petição para fazer valer essa ideia. A ideia ganha força depois
de saber que Marie-Jo não deixou testamento designando para onde ou quem iriam
os materiais do autor de O labirinto da solidão.
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