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Mostrando postagens de julho 19, 2017

Elvira Vigna, para sempre

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Por Pedro Fernandes Em texto sobre O que deu para fazer em matéria de história de amor , Alfredo Monte lembra que Elvira Vigna “vem construindo uma marcante obra como romancista desde o final dos anos 1980, um universo áspero e cáustico, no interior do qual as protagonistas (daí o uso feroz de uma primeira pessoa muito peculiar, inconfundível, na narrativa)”.  No último dia 10 de julho, os leitores que, desde então, ou muito recentemente, acompanhavam essa trajetória singular foram surpreendidos com a notícia sobre a morte da escritora. Apesar da intervenção da natureza que colocou um ponto final no que demonstrava ainda que renderia muitos frutos para a nossa tão frágil literatura, é possível dizer, ante os romances que nos deixou, que a obra de Elvira Vigna encontra-se entre aquelas das quais não é possível deixar de citar quando historicamente formos nos referir a esse período que cobre três décadas, a contar do ponto de partida assinalado por Alfredo Monte. Sobre as