Henry David Thoreau: o libertário para uma vida sublime
Henry David Thoreau McAllister, o diretor da Welton Academy, prestigiada instituição educativa de Vermont, Estados Unidos, olha com certa condescendência o professor de Literatura John Keating, cujos métodos fora dos trilhos são-lhe um quebra-cabeça. “Mostre-me um coração não afetado por sonhos tolos e mostrarei um homem feliz”, diz. E Keating responde: “Só no sonho temos liberdade. Sempre foi assim e sempre será”. E McAllister: “Tennyson?” E Keating: “Não. Keating”. A cena é uma das mais lembradas de Sociedade dos poetas mortos , o filme de Peter Weir que agitou as mentes dos jovens (e não tão jovens) em finais da década de 1980. Espectadores que, em sua maioria, desconheciam a conexão entre Thoreau, Walt Whitman, Jonh Muir, Robert Frost... e John Keating. A personagem interpretada por Robin Williams não tem Lord Tennyson, o poeta inglês do pós-romantismo, como sua chave de salvação. Por isso surpreende o severo McAllister e, sobretudo, seus alunos, que exper