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A marca humana, de Philip Roth

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Por Pedro Fernandes Philip Roth. Foto: Bob Peterson. As informações sobre A marca humana colocam este romance ao lado de Pastoral americana e Casei com um comunista entre os livros de Philip Roth sobre a vida na América do pós-guerra – “um painel impressionante em que indivíduos de grande vigor moral e intelectual são assolados por forças históricas fora de controle”, diz a contracapa da edição publicada no Brasil com tradução de Paulo Henriques Brito pela Companhia das Letras. A citação desses termos aqui tem um interesse: o de repensá-los. Que este é um romance sobre as interpenetrações sócio-históricas no processo de constituição das identidades dos sujeitos não há dúvidas. Aliás, pode-se mesmo dizer que toda a obra do escritor circula essa perspectiva sobretudo quando são as identidades deslocadas do padrão defendido pelos estadunidenses mais radicais, como é o caso do negro e do judeu especificamente.  Mas que as personagens sejam meramente “assoladas por forç