La La Land: a melodia do amor
Por Maria Vaz Amantes e expectadores circunstanciais da sétima arte trouxeram La La Land para o aplauso geral. Nomeado para 14 óscares da academia, a sua estreia fez furor em salas de cinema de todo o mundo. O filme ganha pelo glamour de um Hollywood de tempos idos, pelo charme e a química dos personagens principais, ou pelo toque de beleza imaterial que tem o jazz ao entrar no ouvido. Ganha pelo início colorido e divertido, no trânsito; pelos cenários bem conseguidos; pela diversão, leveza e, sobretudo, pelo carisma das personagens. Não obstante tudo isso, confesso que achei tudo muito normal e previsível até à segunda metade do filme. E digo isto porque não é novidade um romance desenvolver-se em um musical. Ainda que se trate de um romance engraçado e dinâmico, mais essencial do que formal, não estava a surpreender-me. Com 14 nomeações, esperava mais. Contudo, na segunda metade do filme deixei-me embeber na história e nos outros elementos que a constituem. Perdi-me e