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Os sertões, de Euclides da Cunha

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Numa lista de obras fundamentais para compreender o Brasil, uma, certamente, nunca deverá faltar: Os sertões . Ela é, como Grande sertão: veredas , de Guimarães Rosa, Vidas secas , de Graciliano Ramos, Macunaíma , de Mario de Andrade Quarup , de Antonio Callado, Viva o povo brasileiro , de João Ubaldo Ribeiro, entre outros, elemento de nosso genoma; são visadas muito coerentes sobre nossa identidade e sobre a quantidade diversa de questões que nos afligem enquanto povo, sendo que, o livro de Euclides da Cunha,  trata-se de um projeto que visa amalgamar a força e a riqueza da nossa linguagem com a escrita de registro e denúncia sobre um dos episódios mais tristes e dramáticos da luta de classes no Brasil. Há algo nesta obra que faz dela ponto de acesso entre o tempo que lhe antecede e este que agora o sucede: a constatação sobre, em nome de um desnecessário alinhamento das conjunturas internas com as transformações internacionais, promover toda sorte de interven