As últimas palavras de Christopher Hitchens
Por Vinicius Colares Christopher Hitchens era um confesso amante do bom diálogo. Entendia a importância do debate público e, um adorador de George Orwell, levava aos seus artigos uma prosa inspirada pelo autor de A revolução dos bichos . Sempre o respeitei por essas razões - embora não concorde com alguns dos posicionamentos que marcaram sua postura sempre “ofensiva” (como contrário de defensiva e não do vinda do verbo ofender). Em muitos momentos de sua vida intelectual, Hitchens foi acusado de um tom proselitista em favor do ateísmo - acusações, em alguns casos, pertinentes. Ainda assim, sua autobiografia Hitch-22 conta até hoje com um espaço reservado em minha estante. Ao lado dela, desde setembro de 2012, outro livro de Hitchens preenche mais um pouco do espaço reservado às biografias. Foi lançado nesse período o Últimas palavras (Globo Livros), organizado por Graydon Carter, editor e colega do autor na revista Vanity Fair . São menos de 100 páginas. Depa