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Mostrando postagens de julho 13, 2016

Anton Tchekhov: o monge negro

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Por Crypt Vihâra A literatura russa é reconhecida universalmente como uma das mais ricas em vivências humanas. É uma literatura de fundo fortemente realista, egocêntrico e psicológico. O indivíduo nela se absorve, se concentra na radical manifestação de si próprio, sem recato e com tal indiscrição de causas e de sentimentos que se inclina, se rende de maneira essencial. Quase todos os escritores russos têm o objetivo de plasmar na concepção de suas personagens a alma russa, tão autênticas que não se parecem a outras pessoas apesar de vivências e valores comuns a todos os seres humanos. Há nelas certa falta de pudor literário que é, talvez, sua força e razão primordiais. Passa com as personagens tão plasmadas em suas multifacetadas qualidades, por seu realismo humano, que não podem prescindir de fatores ambientais e outros: da neve, a estepe, a vodca, a sopa de repolho, os ícones, o pathos , se opera uma simbiose geoecológica. Cada personagem está constituída de certa