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Mostrando postagens de abril 20, 2016

De mim já nem se lembra, de Luiz Ruffato

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Por Pedro Fernandes Há na literatura contemporânea uma diversidade de formas, estéticas, vozes e temas cuja natureza produz no leitor mais afeito à compreensão de que as obras estejam sempre tomadas por uma estética pura e simples, dotada de características determinadas se pergunte em qual escola poderíamos filiar este ou aquele escritor. Essa não é uma reflexão vazia; ela nasce de uma convenção formada naturalmente quando se estuda literatura no Ensino Médio, quando os professores muitas vezes reduzem a leitura ao deslindar de escolas literárias e esquecem ora do contínuo exercício de escritores (e mesmo outros leitores) contra a fixidez que um dia já serviu à definição das obras literárias. Também é isso um reflexo da presença e da força da história na sedimentação da compreensão sobre nossa realidade e o imperativo do didatismo com o qual tem-se reduzido as questões mais complexas. Essa diversidade muitas vezes é recorrente mesmo no conjunto da obra de um mesmo escr