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Mostrando postagens de abril 7, 2016

O fim de tudo, de Luiz Vilela

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Por Pedro Fernandes Desde Machado de Assis, é possível distinguir entre os escritores brasileiros, uma vertente do conto só encontrada por aqui. É que em grande parte a narrativa curta se distanciou do elemento poético ou das situações reflexivas comuns em outras literaturas e aproximou-se do trivial e corriqueiro. Isto é, nossa contística afeiçoou-se mais à crônica e figura não como uma narrativa enquadrada numa moldura, um recorte fotográfico, para voltar às relações descritas por Julio Cortázar, mas como um fotograma – o recorte também de molde da fotografia, mas interessado em não desprezar o movimento contínuo que se nota, por exemplo, na novela ou no romance. É claro que, determinadas maneiras clássicas de assunção da narrativa curta, tem raízes profundas entre nós, sobretudo, se olharmos a partir dos exercícios construídos por uma Clarice Lispector; mas, mesmo a escritora de Laços de família , se isolarmos a diversa quantidade de simbologias, propositalmente umas – ou