Traduções inéditas que se destacaram em 2015
Por Alfredo Monte Como sempre digo, não dá para ler tudo, nem gostar de tudo. Por isso, faço uma lista de destaques entre traduções de livros ainda inéditos (apesar das várias versões diretas de obras anteriormente traduzidas do francês ou do inglês, não as levei em conta) por aqui, dentro do meu recorte pessoal, limitado, de leituras: Livro do Ano Submissão , de Michel Houellebecq (Alfaguara): os impasses do Ocidente diante do islamismo assombram o romance moderno desde sua fundação, com Dom Quixote . Não é surpreendente, então, que embasem a mais perturbadora obra do gênero (inclusive devido aos acontecimentos na França) desta década. Leia notas aqui . Destacaram-se também — e de antemão pedindo desculpas pelos comentários genéricos: O rosto de um outro , de Kobo Abe (Cosac Naify): o rosto associado à noção de identidade dando ensejo a mais uma fábula-pesadelo do originalíssimo autor japonês (do clássico Mulher das dunas ) — indicado apenas para leitor