As rãs, de Mo Yan
Por Pedro Fernandes Na minha muito recente vida de leitor, há dois instantes de aproximação com a literatura oriental que recordo neste texto porque são experiências frustradas possivelmente vencidas pela leitura das quase quinhentas páginas de As rãs , de Mo Yan. É, não fui logo à leitura do breve Mudança , publicado no Brasil assim pouco depois de sabermos que o Prêmio Nobel de Literatura em 2012 tinha sido para o escritor chinês. A aproximação com a obra de Yan, logo antecipo, se deu quando visitei com maior curiosidade sua biografia, assinalada por uma sorte de eventos capaz de inclui-lo, depois de alcançar o posto máximo na carreira literária, entre as figuras de interesse aos interessados por vidas próximas ao fato heroico. O primeiro instante de leitor da literatura oriental, é um episódio certamente pouco importante porque muito inocente, aconteceu quando era moda entre os jovens um anime japonês chamado Death Note . Por causa do vício na animação qua