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Mostrando postagens de agosto 10, 2015

Virginia Woolf: “o som da tinta em efervescência”

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Por Emma Rodríguez “A literatura é a arte a que dedicamos nossas vidas”, dizia Virginia Woolf referindo-se a ela própria e a outros escritores completamente entregues à tarefa de construir ficções. A autora de Um teto todo seu é uma das protagonistas deste itinerário que aqui começa sobre as rotas criativas, as escritas e leituras de um grupo diverso de autores, de ontem e de hoje, clássicos e modernos, que têm em comum a reflexão sobre seus processos e motivações da criação literária, sobre o sentido e o alcance de um labor que escapa a qualquer tipo de classificação, de convenção, por sua natureza inapreensível. O que pensava Woolf de si mesma? Como Flaubert enfrentava o mundo? Que impulsos motivavam a Cortázar? São algumas das perguntas que podemos responder através dos seus testemunhos em cartas, diários, conferências, aulas, que eles nos deixaram. Em que fontes bebe hoje o escritor argentino Ricardo Piglia? De que maneira elabora suas próprias experiências e comp