Cinco coisas que você precisa saber sobre Cem anos de solidão
Por Julio Ortega Gabriel García Márquez na clássica foto em que exibe a primeira edição de Cem anos de solidão As origens Gabriel García Márquez teve a ideia do romance quando sua mãe lhe pediu para acompanhá-la a Aracataca, o povoado onde nasceu, para visitar a casa de sua infância e vendê-la. Passaram-se 40 anos e várias versões até que um dia, quando ia com Mercedes, sua companheira, e os dois filhos de férias para Acapulco, veio-lhe o ponta pé ou chave que há muito havia buscado em vão. No retorno para casa, na Cidade do México, sentou-se ante a máquina de escrever e só saiu daí dezoito meses depois quando colocou um ponto final na primeira versão do texto. O título Há uma música afro-americana chamada One hundred years of solitude , um lamento de escravos do Sul. E há um curta-metragem mudo em que um solado da Guerra Civil, frente ao pelotão de fuzilamento, recorda sua vida fugaz. Mas, em Cem anos de solidão se trata da “sol-edad”, a era solar. A saga gue