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Mostrando postagens de janeiro 12, 2015

Serpentina, de Mário Zambujal

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Por Pedro Belo Clara Temos hoje diante do olhar o derradeiro trabalho de uma das figuras mais multifacetadas, bem dispostas e queridas do público português: Mário Zambujal. Lançado no passado mês de Outubro, trata-se de um produto fiel a tudo quanto o autor cultiva em suas produções. Dir-se-á, portanto, que este novo prolongamento do  percurso literário dobrou, com efectivo sucesso, mais uma esquina do sinuoso caminho de expressão artística, trilho esse que ostenta, como bem se entende, uma índole evolutiva. Não será possível falar de Mário Zambujal sem nos referirmos ao grande êxito de estreia, Crónica dos Bons Malandros , o tal trabalho que só se completou, conforme a confissão do autor, quando “mudou” a sua família de casa e promoveu uma garrafa de whisky ao estatuto de “fiel conselheira”, granjeando assim a quietude e a concentração necessárias ao cumprimento de tamanha tarefa. O esforço foi sobejamente compensado, sabe-mo-lo hoje, pois mais de trinta anos volvidos