Praticidade, foco e ignorância
Por Rafael Kafka Tenho sido constantemente criticado pela minha prática de escrever “textões” na internet. Outro dia, eu estava em uma discussão em um grupo de Whatsapp quando chamei uma pessoa de homofóbica por conta das piadas feitas por tal ser humano. Em uma de suas respostas, todas cheias de ad hominem, o indivíduo disse que eu iria para o Facebook fazer algum texto imenso cheio de teoria para rebatê-lo. Achei curioso isso, pois no contexto em questão ficou bastante claro que eu estava sendo criticado por gostar de ler e usar a escrita pada discutir minhas ideias. O mais curioso é que essa crítica, se é que posso chamar disso, é um eco: eu já a ouvi diversas, inclusive em ambientes ligado à educação. Escrevi em meados de dezembro do ano passado para o Letras in.verso e re.verso um texto no qual eu relatava uma situação em que eu estava decidindo se participaria da confraternização de um grupo de colegas de trabalho. Disse a um eles que se eu o tirasse novamente na b