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Mostrando postagens de novembro 17, 2014

Virginia Woolf, fotografias, diários e a guerra

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Virginia Woolf. Foto: Man Ray Os que conheceram Virginia Woolf dizem que foi mulher frágil e ao mesmo tempo forte. O semblante da escritora inglesa em muitas das fotografias deixadas para a posteridade chegam a revelar esses caracteres: uma rara fortaleza num mulher tão leve. A autora de Ao farol se suicidou quando tinha 59 anos (em 1941) porque já não suportava sua própria loucura, nem queria que os outros a suportassem. Novamente confirma-se a dupla característica com que sua figura é muitas vezes descrita. Viveu para escrever sua obra mas, sobretudo, para interrogar-se pelo passado, como havia chegado ante “a parede branca” de seu silêncio. “Nada terá realmente acontecido até que se recorde”, dizia, e a recordar dedicou uma extensa quantidade de diários; guardou suas cartas, suas notas manuscritas e a narrativa íntima que segue sendo lida até hoje como se uma ferida aberta, exposta ao mundo, cada vez maior. Muitas das páginas dos diários estão ilegíveis; foram escritas por sua