Truman Capote, viagem à origem trinta anos depois de sua morte
Por Winston Manrique Sabogal O jovem Truman Capote Dizem que as luzes de sua fama logo cedo e o êxito o obnubilaram. Contam que depois de contribuir abrindo um caminho importante na forma de abordar determinados temas e escrever jornalismo ele se perdeu. Asseguram que Truman Capote viveu mais do passado e da promessa de futuro que do presente onde vivia. Eu creio que ele sempre foi aquele menino nascido há 90 anos em Nova Orleans, em 30 de setembro de 1924, que jogando sozinho com a vida ansiava que alguém aparecesse para convidá-lo a jogar. É então quando seus sentidos aprendem a ver a escutar o mundo, a esquadrinhar a vida, a alma humana, e a buscar ou imaginar diferentes saídas para o que nem todo mundo vê ao primeiro lance de vista. Capote não inventou o chamado Novo Jornalismo, mas contribuiu com sua divulgação, inclusive o batizou, e com o sucesso de obras como A sangue frio (um livro que lhe marcou durante toda sua vida, para bem e para mal). Tampouco inve