Doze anos de escravidão, de Steve McQueen
Por Pedro Fernandes O tema não é novo no cinema. E talvez não haja em meio algum nada de novo mesmo. O que se renova é o modo como os temas são tratados. No caso do filme de Steve McQueen, é a tentativa de dá continuidade em colocar sob a malha da história um fio muito saliente e silenciado pelos da situação nos Estados Unidos. Lá, mesmo tendo passado pela libertação dos escravos antes de colônias como o Brasil, o negro terá padecido de outros gestos de varredura para a margem da história muito mais graves e o Estado, alimentando-se de um ódio formado pela transformação no negro em qualquer coisa, deu parcelas volumosas para contribuição desse terror racista. Antes disso, a aprovação da liberdade aos negros, veio como produto de um conflito que dividiu o país. Recentemente, mesmo, outras produções cinematográficas trouxeram o tema da escravidão e do horror ao negro, bem como esse processo de libertação: estão entre eles, Lincoln , de Steven Spielberg e Django livre ,