Sobre ser sem definição e a autonomia da mulher
Por Rafael Kafka imagem: Alberto Tina Cunha Estava sem ideia para falar na crônica dessa semana, porém dois fatos importantes ocorreram e eu logo pensei em um tema interessante. O primeiro fato interessante se deu quando resolvi sair com uma amiga que não via há diversos meses para conversar e, por conta de uma pequena demora dela em aparecer, resolvi parar em uma livraria de um shopping de minha cidade e mesmo muito preocupado com as minhas dívidas, resolvi comprar Ser e Tempo , de Martin Heidegger. Em minha mente, era preciso comprar tal livro, pois há anos fujo da tarefa assustadora de lê-lo, por conta dos discursos dos ditos especialistas que em certos momentos de insegurança adquirem muita força em minha mente. O certo é que tal investimento se deve principalmente ao fato de que em minha curta vida intelectual eu preciso superar mais essa missão. O segundo passo veio de uma lembrança tida em meio à leitura do ensaio de fenomenologia acima citado. Enquanto toma