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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2014

A obsessão de Hemingway

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Hemingway na cabine de seu iate Pilar. Dentre a série de arquivos do escritor ora digitalizados estão várias anotações feitas à bordo da embarcação. Ernest Hemingway tinha o costume de acumular tudo em sua casa de Havana: fotos, periódicos, telegramas, cartas. Tudo. De acordo com Mary, sua quarta companheira, ele era incapaz de jogar algo fora. E, graças a esta obsessão do escritor tem sido possível digitalizar cerca de 2 500 documentos que estavam em sua residência – Finca La Vigía, uma granja que fica nos arredores de Havana, onde ele morou por largo tempo. O trabalho de digitalização dos arquivos está a cargo da Biblioteca e Museu John Kennedy, em Boston e ficará disponível on-line sempre. O material oferece uma nova visão do dia-a-dia de Hemingway, diz o diretor do Museu, Tom Putman; “Da figura literária, dar-nos conta da humanidade do homem e assim oferece nuances para entender o escritor.” As cópias digitais chegaram no ano passado a partir da Fundação Finca La Vigía – atua