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Mostrando postagens de dezembro 16, 2013

A Papoila e o Monge, de José Tolentino Mendonça (Parte I)

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    Por Pedro Belo Clara O poeta português José Tolentino de Mendonça. O livro que hoje lhe apresento, caro leitor, é o mais recente trabalho publicado por este proeminente autor português. Lançado ao público somente no passado mês de Novembro, encerra em si uma inovação notável, deveras significativa até, no que à obra deste autor diz respeito. Em suma, o livro reúne seis volumes distintos onde o autor apresenta uma enorme diversidade de haikus – uma face que, até agora, havia permanecido desconhecida. A ser verdade, quase que se adivinharia a intenção do autor em reunir todos os livros que criou sob as leis desta específica forma poética e publicá-los, juntos, sob uma só epígrafe. Contudo, não terá sido bem o caso. O que instigou, então, o poeta a publicar um livro somente de haikus? Um género no qual nunca antes se havia aventurado? A explicação surge na introdução da obra, escrita pela mão do próprio autor: “este livro deve tanto a Jack Kerouac como a Bashô”.