O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
por Roberta Fabbri Viscardi e sinopse de Marcos Soares A história pessoal de F. Scott Fitzgerald refletiu a história de seu tempo. O autor obteve sucesso e fama incomparáveis na década de 1920, viu-se na obscuridade durante a Depressão dos anos 1930 – quando obteve o famoso colapso nervoso que relatou nos ensaios batizados de Crack Up – e faleceu em 1940, aos 44 anos. Quando sua morte foi divulgada, Fitzgerald estava totalmente fora de catálogo e praticamente esquecido. Ele não havia publicado um livro em 5 anos, e apenas 72 cópias de suas 9 obras foram vendidas durante seu último ano de vida. Seus contemporâneos foram pegos de surpresa ao verem seu obituário estampado nos jornais, mas não devido à morte prematura. Muitas pessoas acreditavam, na verdade, que o autor estava morto há muito tempo. A década de 1920, descrita por Fitzgerald em seu texto retrospectivo “Ecos da Era do Jazz”, publicado em 1931, “foi uma era de milagres, foi uma era de arte, foi uma era de e