Adeus, minha rainha, de Beonît Jacquot
Maria Antonieta ocupa para a história francesa posição semelhante à de Cleópatra na história universal. Não pelo modo de vida que levou as duas personagens, mas pela fama que alcançaram a partir do poder que acumularam. Se podemos destacar duas características em comum a elas decidamos pelo luxo e a extravagância. Tanto uma como a outra já tiveram suas biografias imortalizadas para o cinema. A rainha francesa, por exemplo, teve um filme em 2006, escrito e dirigido por Sofia Coppola com Kirsten Dunst no papel principal. Aqui, encontramos ainda com a princesa recém-chegada da Áustria para se casar o príncipe francês Luis XVI como parte de um acordo entre os dois países – coisa comum na época para as monarquias. Agora, em 2011, Beonît Jacquot volta aos tempos áureos (quer dizer não tão áureos e já saberemos o porquê) para reforçar a imagem complexa da figura histórica. Se, no filme de Sofia, a vida de luxo e de festas da princesa no universo distante de Paris, em Versalhes, n