Camilo Castelo Branco em edições críticas
Por Pedro Fernandes Ontem, 21 de fevereiro, a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) deu a conhecimento do público de língua portuguesa os dois volumes da edição crítica de Camilo Castelo Branco; os lançamentos incluem dois títulos já bem conhecidos por aqui, Amor de perdição e O regicida . O trabalho é fruto de vários anos de pesquisa – pelo menos desde 2006, confirmou-nos a equipe responsável – e envolve hoje quatro pesquisadores da Universidade de Lisboa e um pesquisador brasileiro e cinco colaboradores, todos professores ou pós-graduados do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, que estudam os manuscritos de Camilo. Trabalho, certamente, árduo, tendo em vista que muito dos escritos do autor português foram várias vezes reescritos pelo próprio autor, como por exemplo, Amor de perdição , que sobreviveu a pelos cinco versões e a que os pesquisadores se detiveram é a última patente no acervo do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro. Só a saga