A arte de fazer livros pela Arte & Letra
Por Pedro Fernandes A chegada dos leitores digitais para e-books e antes disso toda a febre tecnológica em torno dos tablets e ainda antes a moda dos notebooks, tudo do lado eletrônico, aliás, sempre veio precedida de outra febre, a causada pelo medo de que todo o aparato tecnológico pudesse abocanhar o livro de papel e promover, de uma vez por todas o fim do livro. Até a já desacreditada revista Veja chegou a insinuar coisas do tipo com matéria de capa alardeando substituições de modos de leitura da noite para o dia. Tudo alarde mesmo. Naqueles países em que os e-readers e companhia se estabeleceram bem antes de nós, o livro de papel ainda vive muito bem e em alguns casos tem mesmo é se sofisticado, a ponto de, como vinil, se tornar produto de um trabalho da artesania artística. No Brasil, conforme este blog acompanha reiteradas vezes, já a Cosac Naify, há anos investe nos chamados livros-arte que extrapolam o conceito moderno de leitura aliando-se com a produção de um se