O desastre das readaptações dos contos de fadas para as telas
Salvam-se a beleza dos atores, o bum-bum dos efeitos especiais; perde-se o telespectador com uma historieta sem pé nem cabeça, mas o que fazer se o que Hollywood quer é impressionar? Imagem: cena de João e Maria - caçadores de Bruxas Não é de hoje que Hollywood tem descoberto o poder cinematográfico dos contos de fadas. Tanto que não será exagero dizer que este se constitui numa das linhas de montagem de filmes. Tem seus altos e baixos, vão e voltam. E, agora voltaram mais renovados e deturpados que nunca; se antes alguém já brigava pela infidelidade da adaptação, ir ao cinema para ver as novas produções é, praticamente, para ter taquicardia. Tão logo quando foram para as telas o grau de suplantação dos contos originais se guiava pelo estilo a Walt Disney, com príncipes moiçolas de olhos azuis e mocinhas indefesas e submissas. Agora, a onda se guia pela sombra gratuita dos filmes baratos de vampiragem a Amanhecer & Cia. Evidente que o cinema mudou e seus propósitos pr