Um ano para Rubem Braga
Rubem Braga num dos bancos do jardim do apartamento de Ipanema, onde morou de 1963 até sua morte em 1990. Foto de Luiz Pinto. Jornal O Globo. Apesar de alguém já ter observado que a Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP) de 2013 esqueceu o centenário de Rubem Braga em detrimento dos 120 anos de Graciliano Ramos, isso porque é o evento mais conceituado como um espaço para se pensar e discutir literatura no Brasil, o cronista, que também não tem sorte (dirão outros por fazer aniversário já no princípio do ano, dia 12) tem seu lugar seu de homenagens muito bem reservado. Mesmo que concordemos em parte com a visão de Lygia Fagundes Telles (Lygia este ano fecha seus 90 anos de idade e disse que não tem nada para comemorar) tais iniciativas, tirando todo o seu mercantilismo capital, tem uma função que julgamos de importância: o simples fato de retorno à obra do autor, seja pela mídia, seja pelos estudiosos, seja pelo próprio leitor, ou mesmo de apresentação do seu nome junt