Boletim Letras 360º #30
Tela inédita de Van Gogh descoberta nesta semana na Holanda. Leia mais no Boletim. |
Iniciamos esse boletim reforçando alguns convites que
postamos ontem, 13/09, em nossa página no Facebook: o primeiro deles é que
finda na próxima sexta-feira as inscrições para concorrer a um exemplar de Vidas, o novo livro de Paulo Leminski
publicado pela Companhia das Letras. Para isso, basta ir aqui e seguir o que
diz o regulamento. Depois, para dizer que pela segunda vez consecutiva o Letras concorre ao Prêmio TOP BLOG. E,
claro, como bom leitor e amigo deste espaço, pedir o seu voto que pode ser dado
tanto pelo Facebook quanto pelo e-mail. Basta clicar no banner à sua esquerda e
pronto. Recados dados, vamos saber o que foi notícia esta semana em nossa
página no Facebook?
Segunda-feira, 09/09
>>> Holanda: Identificada uma obra perdida de Van
Gogh (imagem de abertura)
O Museu Van Gogh admite que identificou uma pintura perdida
de Vincent Van Gogh, que passou anos em um sótão norueguês e até se acreditava
ser de outro pintor. É a primeira tela de tamanho normal feita pelo mestre
holandês descoberta desde 1928. “Sunset at Montmajour” (Pôr-do-sol em
Montmajour) retrata árvores, arbustos e o céu, pintados com as familiares
pinceladas grossas de Van Gogh. Ele pôde ser datado para o dia exato em que foi
pintado porque o artista descreveu em uma carta para seu irmão, Theo, e disse
que ele havia produzido a tela no dia anterior – 4 de julho de 1888. O museu
disse que a pintura pertencia a um colecionador privado não identificado e
estará em exposição no museu a partir do 24 de Setembro. E não revelou maiores
detalhes sobre como a pintura foi encontrada. Ainda nos anos 1990, o museu
havia rejeitado a autenticidade da pintura, mas novas técnicas de pesquisa e
uma investigação de dois anos levaram a mudar de ideia. Teio Meedendorp, um dos
pesquisadores, disse que há várias evidências que assinalam ser um autêntico
Van Gogh, entre elas, a sua aparição como sendo a pintura de número 180 na
lista da coleção de Theo Van Gogh, número que pode ser visto, coincidentemente,
na parte de trás da tela. A obra havia sido vendida em 1901 para um
colecionador norueguês.
>>> Portugal: Uma biografia de Fernando Pessoa
on-line
Nuno Hipólito, um estudioso da obra do poeta português já
editou outros textos críticos, também on-line, como uma edição comentada de Mensagem. Agora, depois de cerca de ano
e meio apresenta o resultado de uma pesquisa numa monografia, Biografia de Fernando Pessoa em que
busca encaminhamentos sobre questões como o período da infância do poeta, a criação
de cada heterônimo, sobre a revista Orpheu
e Presença, o romance com Ofélia,
entre outras. Esta é a primeira parte de texto dividido em duas. Na segunda,
ainda a se publicar, o estudioso que retoma a vida de Pessoa a partir de 1925 e
analisa o que essa vida poderia ter sido, se ele tivesse tomado algumas
decisões de forma diferente; e esta terá um caráter ficcional. Mais informações,
basta ir aqui.
>>> Estados Unidos: Clássico de H. G. Wells voltará
aos cinemas
A Ilha do Dr. Moreau,
clássico da ficção científica publicado por H.G. Wells em 1896, vai voltar ao
cinema pela produtora de Leonardo DiCaprio, a Appian Way, para a Warner. Lee
Shipman e Brian McGreevy vão escrever a nova versão, ambientada nos dias
de hoje, sobre o cientista maluco que faz experiências genéticas e cria novas
espécies de animais em seu recanto no oceano. Segundo o Deadline, o filme terá
tons de mensagem ecológica. Shipman e McGreevy trabalharam recentemente na série de TV Hemlock Grove, baseada em romance de McGreevy. O romance de Wells
já foi adaptado ao cinema algumas vezes; em Hollywood, a mais recente é de 1996,
com Marlon Brando como o Dr. Moreau.
>>> Brasil: As cartas de Orwell
O material vem reunido no livro Uma vida em cartas - George Orwell organizado por Peter Davison e
Mário Sérgio Conti e tradução de Pedro Maia Soares para Companhia das
Letras. A edição permite acompanhar a peculiar trajetória do escritor
narrada pelo texto inconfundível do próprio Orwell. Nas centenas de cartas
transcritas, o escritor britânico corresponde-se com as pessoas que exerceram
influência sobre sua vida e produção literária. A obra contextualiza os
principais momentos da vida do autor em meio a seu ambiente político, familiar
e profissional. Davison chama a atenção para algumas facetas insuspeitadas do autor.
“Havia um conflito não resolvido no seu eu mais profundo que o tornava um
personagem tão contraditório.” Sempre “armado” contra a religião organizada –
desdenhava da ideia da vida após a morte –, Orwell era, no entanto, casado na
igreja, batizou os filhos e pediu para ser enterrado com os rituais da igreja
anglicana. Também tem destaque a troca de cartas com a mulher, a psicóloga
Eileen O’Shaughnessy (1905-1945), que faleceu prematuramente, causando uma dor
profunda que Orwell sempre se esforçava em disfarçar. Mostra ainda que Orwell
escrevia o tempo inteiro e esforçava-se, inclusive, para responder cartas de
pessoas que ele mal conhecia. Assim mesmo, suas obras completas têm 20 volumes
– já foram descobertas 1,7 mil de suas cartas e o diário ultrapassa as 500
páginas. Seus biógrafos e editores dizem, no entanto, que existe material
inédito: cadernos com as anotações sobre a sua participação na Guerra Civil
Espanhola, por exemplo, teriam sido roubados de seu hotel por agentes da
polícia política da União Soviética e, provavelmente, estão escondidos em algum
arquivo na Rússia. (Texto do jornal Gazeta
do Povo)
>>> Portugal: O Prêmio Portugal Telecom de
Literatura em Língua Portuguesa anuncia os finalistas da 11ª edição
Os concorrentes foram avaliados e votados separadamente, em
três categorias: poesia, romance e conto/crônica. Os quatro livros finalistas
da categoria poesia são: Formas do nada, de Paulo Henriques Britto
(Companhia das Letras); Porventura, de Antonio Cícero (Record); Sentimental, de Eucanaã Ferraz (Companhia das Letras); e Um
útero é do tamanho de um punho, de Angélica Freitas (Cosac Naify). Na categoria
romance temos como finalistas: O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe
(Cosac Naify); A máquina de madeira, de Miguel Sanches Neto (Companhia das
Letras); Barba ensopada de sangue, de Daniel Galera (Companhia das
Letras); e O sonâmbulo amador, de José Luiz Passos (Alfaguara). Para
completar a lista de finalistas temos quatro contistas: A verdadeira
história do alfabeto, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras); Essa coisa
brilhante que é a chuva, de Cíntia Moscovich (Record); O tempo em estado sólido, de Tércia Montenegro (Grua
Editora); e Páginas sem glória, de Sérgio Sant'Anna (Companhia das
Letras). Os ganhadores saem em novembro.
Terça-feira, 10/09
>>> Inglaterra: Os finalistas do Man Booker Prize
2013
Também foi divulgado o nome dos finalistas do Man Booker
Prize 2013. Permanecem na
disputa pelo prêmio We Need New Names,
de Noviolet Bulawayo; The Luminaries,
de Eleanor Catton; Harvest, de Jim
Crace; The Lowland, de Jhumpa Lahiri;
A Tale for the Time Being, de Ruth
Ozeki, e The Testament of Mary, de
Colm Toibin. O grande vencedor é anunciado no próximo dia 15 de outubro.
>>> Portugal: Uma antologia em homenagem a Natália
Correia
No dia 13 de setembro foi comemorado os 90 anos da escritora portuguesa Natália
Correia; no país natal várias manifestações assinalam pela passagem da data,
entre elas, a chegada às livrarias de um antologia com poemas realizada pelo
poeta Fernando Pinto do Amaral. O livro reúne textos "essenciais" de
Natália, compilados a partir da edição de 1999, Poesia Completa de Natália Correia. Natália Correia escreveu poesia,
teatro, romance, novela e vários ensaios sobre História da Literatura
Portuguesa.
>>> Estados Unidos: E essa de terminar o texto do
outro que morreu e deixou inacabado?
Não faz muito tempo que em Portugal apareceu um texto de Sophia de Mello
Breyner Andresen terminado pelo filho. Agora, nos Estados Unidos, foi anunciado
que o filho de Leonard Elmore irá terminar o 46º livro do autor em que ele
ainda trabalhava quando morreu em agosto desse ano. O romance é sobre a
personagem principal do seriado Justified
e já tinha título, Blue Dreams.
>>> Estados Unidos: Suspense em torno do novo livro
de Thomas Pynchon
O autor mais recluso depois de J. D. Salinger e que há anos
não publica um romance já findou seu novo romance - como há muito anunciamos
aqui. O livro deve chegar às livrarias americanas na próxima semana. Na semana
passada a Penguin Press, editora que publicará Bleeding Edge jogou na web um book trailer classificado entre o
intrigante e o ridículo. Um jovem que se faz passar pelo autor (ao menos
é o que indica o letreiro na camisa) está em Upper West Side, lugar onde se
passa a trama do livro, dizendo e fazendo besteiras que supostamente deveria
fazer ir os seus seguidores. Bom, fica o link para o vídeo.
Quarta-feira, 11/09
>>> Brasil: Novo livro de Paulo Leminski, editado
pela Companhia das Letras chega na próxima semana.
Em fevereiro foi a vez do consagrado já Toda poesia (notas sobre o livro aqui) Como já havíamos anunciado
por aqui tem alguns meses a editora aposta nesse sucesso para fazer chegar
aos leitores mais uma edição do poeta curitibano. Dessa vez é a obra Vida, que Leminski compôs para a Coleção
Encanto Radical ao longo da década de 1980. Aí são reunidos algumas das
raridades como Bashô - a lágrima do peixe,
só encontrado em alguns sebos com preço nas alturas. A edição reunida
atende para um desejo do autor expresso antes de ser editado em 1990, ano em
que, pela primeira vez a obra assim aparece: Cruz e Sousa, Bashô, Jesus e
Trótski: “Com os três livros que publiquei, Cruz e Sousa, Bashô, Jesus e o que
agora estou escrevendo sobre Trótski, quero fazer um ciclo de biografias que, um dia, pretendo publicar num só volume, chamado Vida.”
>>> Brasil: Quase 130 anos depois, romance de José
do Patrocínio é publicado
Trata-se do título Pedro
Espanhol. Definido como relíquia praticamente desconhecida, a obra começou
a ser publicada como folhetim no jornal carioca Gazeta da Tarde a partir de 5 de abril de 1884, e é a terceira e
última obra de ficção do escritor. A redescoberta e a reedição do livro —
prevista para outubro — devem-se ao editor George Ermakoff, da G. Ermakoff Casa
Editorial. Ao pesquisar a vida do Tigre da Abolição, como ficou conhecido
Patrocínio, ele achou só dois exemplares originais de Pedro Espanhol, um deles na Academia Brasileira de Letras, outro no
Real Gabinete Português de Leitura. — Como o romance nunca foi reeditado,
tornou-se inacessível à atual geração de leitores. Até podemos chamá-lo de
livro perdido, visto que possivelmente não foi lido por ninguém nos últimos 70
anos — acredita Ermakoff. (Informações são do jornal O Globo)
>>> Fliporto abre inscrições para o Prêmio TOC 140
de poesia
É o quarto ano em que ocorre o concurso. O TOC 140 premia os
autores dos melhores poemas editados em 140 caracteres. São selecionados três
autores dos três melhores poemas inscritos, editados e publicados no Twitter.
Mas ao fim, 100 poemas são premiados para publicação numa antologia que também
chega a sua quarta edição agora em 2013. O regulamento pode ser lido aqui.
Quinta-feira, 12/09
>>> Chile: 40 anos depois, trabalho recupera livros
salvados do fogo e outros que sobreviveram escondidos durante a ditadura de
Pinochet
“Onde se queima livros, se queimam pessoas”, a
frase é Karin Ballestros em paráfrase ao pensamento de Heine. Ela é responsável
por uma equipe de pesquisadores e agora mentores da exposição “Biblioteca
recuperada: os livros queimados e escondidos 40 anos depois do golpe” patente na Universidade Diego Portales e com curadoria de Ramón Castillo,
diretor da Escola de Arte da instituição. A lista negra da ditadura era imensa:
Pablo Neruda, Hernán Valdés, Guillermo Atías, Armando Uribe... Foram
bibliotecas inteiras saqueadas e queimadas. A exposição reúne, além da “biblioteca perdida”, depoimentos brutais e verdadeiras declarações
de amor pelos livros de quem conseguiu tê-los às escondidas, na
clandestinidade. E imagens, muitas imagens acerca de um dos crimes maiores
contra a alma da humanidade.
>>> Brasil: Autor ensandecido
Idealizado por Douglas Siqueira, “Autor ensandecido” é um
projeto de poesia iniciado em junho deste ano, que todo mês produz e divulga
textos próprios e inéditos, obras de artes visuais e videopoesias.
Participa dele um coletivo de artistas que iniciou a divulgação de suas
produções inicialmente através do Facebook. O projeto, com uma raiz literária e
ramificações em diversas áreas artísticas, revela a multiplicidade de olhares e
poéticas possíveis que surgem de uma temática em comum. “Autor ensandecido”, em
seus diversos voos, se apresenta como um momento em que o poeta pertence a
ordem do encantamento, que exercita e reinventa constantemente o ato de se
impressionar com a vida que percebe ao seu redor. Os olhares presentes nas
obras de arte sugerem um exercício poético do cotidiano, libertando-se da
ditadura da rotina e do senso comum. Há um canal no Youtube e uma página no
Facebook.
>>> Inglaterra: Projeto mapeia os lugares onde se
passam todos os livros que ganharam ou foram indicados para o Booker Prize desde
1969
A Inglaterra rural, onde hoje é a Turquia, Calcutá, Nova
Zelândia, Zimbabwe e Tóquio estão entre os lugares onde se passam a trama dos
seis títulos que disputam a final do Man Booker Prize 2013 . Talvez a única
surpresa é que Londres não é uma das cidades nessa lista. Afinal, 38 dos 267
livros finalistas ou vencedores nos 46 anos do prêmio, desde 1969, têm livros
com cenários na capital inglesa; Dublin é o próximo local mais popular, com
nove livros, seguido por São Paulo, com sete. Para ver, basta acessar o site.
>>> Brasil: Dalton Trevisan no Twitter
Não é que o escritor, um dos mais reclusos da nossa
literatura, tem dado em aparecer. A iniciativa é do curador da Bienal
Internacional de Curitiba 2013, evento que realiza uma série de atividades até
o dia 1º de dezembro. Desde ontem, 11/09 e sempre às segundas, quartas e
sextas-feiras serão publicados microtextos do escritor curitibano no Twitter da
Bienal Internacional de Curitiba 2013 (twitter.com/bienalcuritiba). Os textos
foram selecionados por Ricardo Corona, o curador em questão. Outras atividades
de promoção do evento inclui mostra literária com leitura de poesias em linhas
de ônibus de Curitiba e com o lançamento da antologia poética Fantasma
Civil, com poemas de 43 autores paranaenses.
>>> Portugal: Os quatro primeiros títulos da
reedição da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen
Poesia, Mar novo, Coral e No tempo dividido,
os quatro títulos da poeta portuguesa chegam às livrarias a partir de hoje num
projeto já há muito anunciado pela Assírio & Alvim. O propósito
editorial foi anunciado com o pretexto de não só devolver às livrarias e aos
leitores de Sophia toda a sua obra poética, em edições cuidadas e rigorosas,
mas também abrir um espaço de estudo, análise e debate sobre esta obra tão
singular e preciosa. Já esta semana, o nosso colunista, Pedro Belo Clara, falou-nos da edição de Coral.
Sexta-feira, 13/09
>>> Espanha: Encontrada tela de Joan Miró
O quadro voltará a Fundação Pilar e Joan Miró de Maiorca.
Trata-se de um esboço preparatório sem assinatura que mais tarde pertenceria à
coleção de estampas da série Gaudí, de 1975 e que desde novembro de 2011 havia
desaparecido da instituição. Um transportador de Maiorca, ao leste da Espanha,
disse que o Miró estava em sua oficina, por acaso, dentro de uma caixa.
>>> Brasil: Nelson
Rodrigues: persona
É o título do novo trabalho da professora Maria Cristina
Batalha, do Instituto de Letras da UERJ. Personagens femininos entre a pureza e
a ambiguidade; o peso da repressão e da moral; os triângulos amorosos constantes,
delimitadas no espaço urbano do Rio de Janeiro. Esses e outros ingredientes que
compõem o universo ficcional de Nelson Rodrigues são destrinçados em Nelson Rodrigues: persona publicado pela
EdUERJ. O livro ajuda a elucidar os mecanismos que levaram um homem a criações
eternas como cronista ou dramaturgo, com uma produção que se caracterizou por
ser popular e sofisticada oferecendo subsídios para a compreensão de clássicos
do teatro e da crônica brasileiros, mas, sobretudo, uma visão mais aprofundada
do autor.
>>> Estados Unidos: Manuscrito original do primeiro
romance de F. Scott Fitzgerald está on-line
A divulgação foi feita pela Biblioteca da Universidade de
Princeton. This Side of Paradise,
assinala o aniversário de 100 anos de quando Fitzgerald tornou-se um calouro
na instituição, inteirados no próximo dia 24 de setembro. O romance é baseado
nas próprias experiências de Fitzgerald durante a graduação. A primeira versão
do romance foi concluída sob o título de The
Romantic Egoist, na biblioteca da Universidade. Fitzgerald nunca chegou a
concluir o curso e abandonou-o, em 1917, para se juntar ao exército dos EUA
durante a Primeira Guerra Mundial. Don Skemer, curador de manuscritos da
Universidade, disse que acha This Side of
Paradise será de interesse aos especialistas da obra de Fitzgerald e
próprios alunos de Princeton. O romance não teve a mesma popularidade como o
onipresente O Grande Gatsby. Skemer
disse que espera digitalizar os manuscritos originais de todos os romances de
Fitzgerald. A equipe responsável pelo projeto de This Side of Paradise não teve dificuldades com os direitos autorais
porque foi publicado em 1920 e já é de domínio público. Os proprietários
do espólio, no entanto, permitiu digitalizar O Grande Gatsby no ano passado, depois de vários anos para aceitar
que a ideia não reduziria as vendas do livro. Aqui.
>>> Brasil: Ferreira Gullar em alta
Depois de ter um programa de rádio, da reedição com novo
projeto gráfico de toda sua obra com títulos inéditos pela José Olympio, chega
às livrarias pela Cosac Naify, Conversa
com Ferreira Gullar. O livro é resultado de um diálogo entre o poeta
brasileiro e Ariel Jiménez e apresenta um retrato vívido de um dos mais
importantes poetas da literatura brasileira, cuja influência nas artes
plásticas e na teoria da cultura é ainda hoje sentida. A extensa entrevista
aborda episódios pouco conhecidos da vida de Gullar, seu papel no movimento neoconcreto,
e a produção poética e teórica do artista. O livro revela, assim, um escritor
continuamente empenhado em dialogar criticamente com outros artistas e
críticos. O livro é um dos primeiros títulos da série Conversas, que apresenta entrevistas de artistas latino-americanos
com renomados críticos de arte internacionais, num ambicioso projeto editorial
dedicado a documentar a arte latino-americana.
>>> Grécia: Romance de Gonçalo M. Tavares para o
teatro
Jerusalém,
publicado em 2006 no Brasil pela Companhia das Letras, ganha
adaptação para o teatro, em Atenas. À frente os diretores Vana Pefani e Yannis
Karkanevatos, a peça se define como uma mistura de elementos poéticos e reais
defendendo a tese de que cada um de nós é ao mesmo tempo potencialmente
executor e vítima. Cada um de nós pode, a todo o momento, ser vítima ou autor
de violência. As posições dos torturados e dos torcionários são indistintas.
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