Boletim Letras 360º #19
Câmeras com chapeuzinho na Holanda. Não, não se trata de nenhuma manifestação; é somente a ideia de grupo para lembrar os 110 anos de George Orwell, o escritor que previu o modelo de sociedade vigiada que temos hoje. |
Ontem realizamos na nossa página no Facebook mais um
sorteio. Por ocasião do 125º aniversário do poeta Fernando Pessoa. Depois
desses dois exemplares chegamos à marca de catorze livros entregues, só neste
ano. Já colocamos em circulação títulos de Pedro Fernandes, Vernaide Wanderley,
Fred Spada, Jane Austen, Paulo Leminski, Marcos Bagno, F. Scott Fitzgerald,
Inês Pedrosa, Mia Couto, Carlos Drummond de Andrade, entre outros. No próximo
mês, aguardem, que teremos mais novidades. Antes que as novidades cheguem,
vamos conferir o que se passou nesta semana no Facebook nosso:
Segunda-feira, 24/06
>>> Brasil: A
morte do pai, de Karl Ove Knausgård nas livrarias
O autor vem para a mesa “Ficção e confissão”, na Festa
Literária Internacional de Paraty que será na primeira semana do próximo mês. E
o livro chegou antes. A morte do pai
são as primeiras 512 páginas das 3 500 e é o primeiro dos seis volumes de uma saga
autobiográfica intitulada Minha Luta.
O romance tem recebido críticas positivas por onde tem passado e comparações do
nível a Marcel Proust e seu Em busca do
tempo perdido. O escritor já vendeu mais de 500 mil exemplares só no seu
país natal – a Noruega. A obra lhe rendeu desafetos entre a família e com os
leitores. Enfim, os que lerem a obra entenderão os motivos.
>>> Brasil: Ithaca
Road, de Paulo Scott
É o novo romance do escritor brasileiro depois do elogiado Habitante irreal. O título integra o
projeto Amores expressos que levou,
entre 2007 e 2008, 17 escritores para 17 capitais ao redor do mundo para lá
passar uma temporada e na volta escrever um romance. Desde então, já deu origem
a títulos como Cordilheira, de Daniel
Galera, ambientado na Argentina, O filho
da mãe, de Bernardo Carvalho, passado em São Petersburgo, O livro de praga, de Sérgio Santana,
passado em Praga, Do fundo do poço se vê
a lua, de Joca Terron, situado no Cairo, todos publicados pela Companhia
das Letras. Como desaparecer
completamente, de André Leones também pertenceu ao projeto, mas foi
rejeitado pela editora. A Editora Record aproveitou e publicou o material.
Em Ithaca Road, o contexto é a crise
econômica de 2008. O romance se passa em Sidney e por personagem principal
Narelle, que ao retornar à Austrália para se encarregar do restaurante pelo
que, ela imagina, será uma brevíssima temporada, descobre que seu irmão parece
ter sumido deixando-a em seu lugar como responsável pela massa falida do
estabelecimento. Uma falência que, por suspeita de fraude, será alvo da
investigação minuciosa de um desagradável e autoritário funcionário do governo,
o que a impede de sair do país. A Ítaca de Narelle se torna uma ilha em que os
caminhos são desconhecidos não para a chegada e sim para a partida. Até o fim
de 2013 deve sair Digam a Satã que o
recado foi entendido, escrito por Daniel Pellizari, de sua estadia em
Dublin.
>>> Brasil: Murilo Mendes na Itália
Entre os anos de 2001 e 2009, Maria Betânia Amoroso esteve
em Roma para uma pesquisa que sai agora em livro sobre as impressões deixadas
pelo poeta brasileiro Murilo Mendes entre os italianos no período em que morou naquela
cidade, entre 1957 e 1975. Murilo Mendes
- o poeta brasileiro de Roma (EDUNESP) se debruça sobre os vestígios
deixados por Mendes em arquivos e bibliotecas, centrando seu estudo na figura
do poeta e na leitura que críticos, jornalistas e leitores fizeram de sua obra
a fim de pensar ainda o modo como o Brasil era "imaginado" naquele
país.
Terça-feira, 25/06
>>> Canadá: Alice Munro deixará de escrever
Ainda é um 'provavelmente' dado numa entrevista recente. A
aposentadoria da escritora que tem 81 anos anos e é uma das mais respeitadas
contistas da atualidade foi justificada com o tom melancólico de quem não mais
suporta a solidão. Recentemente ela recebeu Trillium Book Award por seu livro Dear Life, ainda inédito no Brasil. E o
anúncio foi feito para o jornal National
Post depois de ter ganhado o prêmio. No Brasil, Alice Munro tem quatro
livros publicados: Ódio, Amizade, Namoro,
Amor, Casamento, de 2004, pela Editora Globo, A Fugitiva (2006), Felicidade
Demais (2010) e O Amor de uma Boa
Mulher (2013), pela Companhia das Letras.
>>> Estados Unidos: Inédito de Hemingway
Há 90 anos a revista Vanity
Fair se recusou publicar um conto de E. Hemingway. Tanto tempo depois, o
periódico voltou atrás e quis por esses dias publicar o texto. No entanto, os
responsáveis pelo acervo do escritor recusaram a proposta e "My Life
in the Bull Ring with Donald Ogden Stewart" deverá sair em As Cartas de Ernest Hemingway: Volume 2,
1923-1925 a ser publicado no segundo semestre deste ano nos Estados Unidos. Esta semana no blog falamos sobre essa novidade.
>>> Portugal: Eduardo Lourenço: um tempo e as suas
cinzas
2013 assinala a passagem dos 90 anos de Eduardo Lourenço, um
dos mais importantes pensadores em língua portuguesa. Por ocasião da data, a
Biblioteca Nacional de Portugal realiza até o dia 13 de julho a mostra
"Eduardo Lourenço: um tempo e as cinzas". A abertura da exposição se
deu no último dia 5 de junho com conferências de Gonçalo M. Tavares e Mário
Soares. Em cena estão materiais do acervo do autor e também da Coleção de
João Nuno Alçada, designadamente bibliografia de e sobre Eduardo Lourenço,
manuscritos, fotografias, cartazes, recortes de jornal, entre outros. A mostra
apresenta desde boletins de matrícula e cadernetas escolares de Eduardo
Lourenço até aos manuscritos das suas principais obras, alguns corrigidos a
lápis pela mulher Annie Salomon, às obras impressas, respectivas traduções,
correspondências com as editoras, entre outros materiais.
>>> Estados Unidos: Exposição revela inéditos de E.
E. Cummings
Aberta até o dia 30 de agosto a mostra "Estlin Cummings
Wild West Show" apresenta uma seleção de escritos e desenhos de infância
de E. E. Cummings, apresentando primeiros experimentos do jovem poeta com
palavras e ilustrações. A exposição inclui pinturas, borrões de tinta,
aquarelas e esboços em caneta e lápis de cowboys e índios, barcos, os índios do
oeste estadunidense, expedições de caça, locomotivas, jardins zoológicos,
circos, elefantes e plantas da casa. A mostra é produto de uma revisão na
catalogação dos papéis da família Cummings-Clarke. Aqui, no blog fizemos um
post com dois dos desenhos patentes na exposição e editamos um catálogo com uma
amostra de 22 trabalhos do pintor.
>>> Brasil: Pilar del Río fará a abertura da IX
Festa Literária Internacional de Pernambuco
Pilar del Río passará os 91 anos de José Saramago em
Pernambuco. A Fliporto será realizada entre 14 e 17 de novembro e o escritor
português faria 91 anos no dia 16. O convite foi aceito pela presidenta da Fundação
José Saramago que falará sobre a convivência com o escritor e a sua obra.
Quarta-feira, 26/06
>>> França: Livros da biblioteca de Cortázar em
Paris on-line
Julio Cortázar disse de O
Jogo da amarelinha: "De alguma maneira é a experiência de toda uma
vida e uma tentativa de levá-la a escritura". No mês em que assinala a
passagem de 50 anos desde que o escritor converteu em palavras a história que
começou a sonhar em 1958 e a partir de então mudou uma parte da história da
literatura e agitou a vida de milhares de jovens em todo seu país. A Alfaguara
publica uma nova edição acompanhada de um mapa da Paris do romance e um
apêndice onde Cortázar conta a história do livro que buscou ir além de todas as
fronteiras. Os textos que escreveu e os exemplares que foi comprando durante
sua estadia em Paris se encontram na Fundação Juan March. A biblioteca foi
doada por sua viúva, Aurora Bernárdez, em 1993, com 3894 títulos (entre livros,
revistas e recortes de imprensa), que a citada fundação depois juntou a outros
mais 1000 títulos. Foram livros que em muitas ocasiões o escritor comprou em
livrarias que se encontram às margens do Rio Sena. O Instituto Cervantes e o
jornal El País colocaram on-line uma mostra com esses livros, aqui.
>>> França: Paris continua homenagens a Julio
Cortázar
Apresenta-se na capital francesa Cortázar-Paris-Ruyela um dicionário sobre O jogo da amarelinha que inteira seu primeiro cinquentenário neste
ano. Também é aberta até o dia 12 de julho uma exposição sobre Cortázar e
sua obra. A mostra recolhe imagens, objetos, obras e depoimentos de amigos do
escritor em Paris. O objetivo da exposição é contar a relação do escritor
com a cidade francesa, onde morou entre 1951 e 1984, o ano de sua morte e uma
das duas cidades em que transcorre O jogo
da amarelinha – a outra é Buenos Aires. O Instituto Cervantes em
Paris aproveitou a ocasião e lançou na web, dentro de seu projeto "Rotas
Cervantes", a Rota Temática dedicada a "O jogo da amarelinha". A
rota realizada por José María Conget permite conhecer melhor alguns cenários da
novela. A rota consta de 27 lugares e pode ser vista aqui.
>>> Brasil: Hilda
Hilst e o seu pendulear, de Maria Nilze de A. Reguera
A obra de Hilda Hilst tem ganhado cada vez mais espaço entre
os estudiosos da literatura. Agora, Nilze Maria de Azeredo Reguera tenta
decifrar criticamente uma das obras mais densas e radicais da escritora
paulista: os cinco textos em prosa reunidos no livro Fluxo-floema, publicado pela primeira vez em 1970. A autora
parte do princípio de que o livro delineia um movimento de oscilação da
artista, que tanto colocaria em cena quanto a problematizaria a tradição
modernista de que ela foi herdeira, por meio de um questionamento implacável
das utopias e do lugar que supostamente caberia ao artista ocupar no final do
século 20, em um contexto de opressão. A leitura de cada um dos cinco textos de
Fluxo-floema é feita a partir da
observação atenta dos procedimentos técnicos empregados por Hilst, sobretudo o
de alegorização, em uma abordagem que vai paulatinamente desmontando e
reorganizando os textos, nos quais a linguagem é levada ao paroxismo da
expressão inclusive a fim de celebrar ritualmente a multiplicidade espiritual e
sensorial do ser humano. A pesquisadora também procura situar os cinco textos
dentro do conjunto da produção hilstiana, já que Fluxo-floema é um livro que
dialogaria com várias outras obras da escritora. Dessa forma, Reguera obtém
significados inusitados e atuais tanto do livro em questão quanto de outros
trabalhos de Hilst. A boa é que o livro pode ser baixado on-line gratuitamente
no site da editora, a EDUNESP; aqui.
>>> Brasil: Mais três DVDs na coleção do Instituto
Moreira Salles
São três filmes a partir da obra de Graciliano Ramos que
serão lançados durante a FLIP 2013: Vidas
Secas e Memórias do Cárcere, de
Nelson Pereira dos Santos, um dos convidados do evento, e São Bernardo, de Leon Hirszman. Cada um
deles virá com um livreto com textos e análises dos filmes e dos romances em
que foram baseados – todos de Graciliano Ramos.
>>> Brasil: Chega ao país livro inédito de John
Fante
Fante morreu em 1983, aos 74 anos. Foi roteirista de sucesso
em Hollywood e autor de obras magníficas, como Espere a primavera, Bandini,
Rumo a Los Angeles, Sonhos de Bunker Hill e um clássico da
literatura estadunidense, Pergunte ao Pó,
considerado um precursor do movimento beatnik. Agora, é publicado no Brasil o
inédito A Irmandade da Uva; escrito
em 1977, após um hiato de 25 anos. O escritor havia sido diagnosticado com
diabetes, doença que o levaria a cegueira em 1978. No romance, Fante faz um
recorte de um mês na vida do escritor Henry Molise, que recebe a notícia de que
depois de 51 anos de casados, seus pais vão se divorciar. A Henry cabe a missão
de contornar a crise e dialogar com seu pai, Nick Molise, de 75 anos,
alcoólatra, jogador compulsivo, péssimo marido e um sujeito de mal com a vida.
Henry acaba se vendo diante do desafio de atender à convocação de Nick para
realizar seu último desejo: provar que ainda é o pedreiro da região e a
apoiá-lo, juntamente com uma turma de veteranos unida pelo hábito de jogar
cartas e beber um vinho famoso na cidade, o Ângelo Musso. A experiência do
retorno e da viagem com o pai aproxima o narrador dos fantasmas do passado e,
nessa convivência intensa, os dois finalmente começam a se entender.
Quinta-feira, 27/06
>>> Brasil: Michel Houellebecq cancela vinda à FLIP
Deve agora acompanhar o apelido de "furão". É a
segunda vez que Houellebecq diz vir e não vem. De novo o escritor alegou
problemas pessoais que o impediriam de viajar para o Brasil e pediu desculpas ao
público. De acordo com a organização do evento, Houellebecq confirmou em
setembro de 2012 sua vinda ao festival e, de lá para cá, manteve contato
regular com a FLIP e com a Record, sua editora no Brasil. O autor francês foi
um dos primeiros nomes internacionais anunciados para o evento deste ano. Houellebecq
falaria na Tenda dos Autores no sábado, dia 6 de julho, às 19h30, mesa que foi
cancelada. A organização colocará outras mesas em substituição a do escritor.
>>> Brasil: A primeira beatnik
Chega ao Brasil, a tradução de Memórias de uma Beatnik, de Diane de Prima. Ela entrou para o
seleto clube masculino de Allen Ginsberg e Jack Kerouac no fim dos anos 1950. O
livro reúne uma coleção de relatos encharcados de sexo e drogas e foi escrito
em 1969 sob encomenda do editor Maurice Girodas. O livro é uma das primeiras
manifestações mais importantes do novo feminismo não puritano.
>>> Portugal: “Almada por contar”
É o nome de uma exposição que a Biblioteca Nacional de
Portugal abre em homenagem aos 120 anos do nascimento de Almada Negreiros. Em
mostra um espólio heterogêneo, disperso e largamente desconhecido, atualmente alvo
de recolha, inventariação e digitalização no âmbito do projeto Modernismo
On-line. Mostram-se peças provenientes de três coleções de referência
(parceiras do projeto): a dos herdeiros de Almada Negreiros, a da Biblioteca
Nacional de Portugal e a do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste
Gulbenkian. A exposição pretende, mais do que traçar uma visão diacrônica do
percurso artístico de Almada, revelar a Unidade de uma criação múltipla (ainda
desconhecida). A exposição é orientada pela apresentação de momentos marcantes
da vida e da obra de Almada: a sua produção inicial como caricaturista; a sua
ação de vanguarda no contexto de Orpheu
e de Portugal Futurista; a sua
incursão no universo da dança; a sua passagem por Paris (1919-1920) e o
nascimento de uma Ingenuidade poética
(mas também gráfica); a redação de Nome
de Guerra; a sua colaboração na Contemporânea
e n’O Sempre Fixe; a sua estada em
Madrid (1927-1932); a gênese da peça Deseja-se
Mulher e da revista Sudoeste; as suas
intervenções plásticas na arquitetura lisboeta; a encenação de Auto da Alma; e finalmente a execução do
painel Começar, para a Fundação
Calouste Gulbenkian.
>>> Brasil: Raymond Chandler chega às livrarias
brasileiras a partir do próximo semestre
O estadunidense Raymond Chandler terá alguns de seus
principais romances publicados pela Alfaguara a partir de outubro de 2014; os
primeiros título a serem editados são The
Lady in the Lake (1943) e The Long Goodby
(1953); depois seguem-se The Big Sleep
(1939), Farewell, My Lovely (1940), The High Window (1942) e The
Little Sister (1949). Este último é uma coletânea de 13 contos – usados
pelo autor em seus romances – e três ensaios sobre literatura policial, gênero
que tem Chandler e o amigo Ian Fleming, que em breve também estará no catálogo
da Alfaguara, como alguns de seus principais representantes. Por falar no
criador de James Bond, sai em outubro, pelo mesmo selo, mais uma aventura do
agente 007. Solo foi encomendado pela
Fundação Ian Fleming para William Boyd. Até lá, há títulos dele na L&PM
Editores também.
>>> Brasil: Edições sobre o cangaço
O Sebo Vermelho lança três novos títulos para a coleção José
Nicodemos. Todos sobre o cangaço: Quem é
quem no cangaço, de Paulo Medeiros Gastão, Lampeão – sua história, primeira biografia sobre o cangaceiro escrita
em 1926 pelo paraibano Érico de Almeida, e, o destaque, a edição de O Cabeleira, de Franklin Távora. Editado
pela primeira vez em 1876, a edição pelo Sebo Vermelho vem em versão fac-símile.
Contemporâneo de Visconde de Taunay, José de Alencar, Machado de Assis e
Joaquim Manoel de Macedo, o cearense Franklin Távora (1842-1888) foi um dos
pioneiros do chamado romance regionalista com O cabeleira. O livro, o primeiro registro da literatura brasileira
a ter um cangaceiro como personagem central, narra as aventuras e desventuras
do cangaceiro José Gomes na cidade do Recife do século XVIII.
>>> Portugal: A continuidade de Os Mais, de Eça de Queiroz
O romance vai ser continuado por seis escritores portugueses,
numa narrativa que irá de 1888, seu ano de publicação às vésperas do 25 abril
de 1973, quando foi fundado o semanário Expresso, autor
da ideia que visa celebrar os 40 anos de existência. Foram convidados os
escritores José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Mário Zambujal, José
Rentes de Carvalho, Gonçalo M. Tavares e Clara Ferreira Alves. O primeiro
folhetim de "Os novos Maias" terá publicação a partir de 03 de
agosto. A cada autor foi destinado um período de tempo histórico e cada capítulo
tem como pivô a personagem Carlos da Maia.
>>> Holanda: Artistas põem chapeuzinhos em câmeras
de segurança para lembrar George Orwell (foto)
Um duo de artistas holandeses, conhecidos como Front404, fez intervenções nas
ruas da cidade de Utrecht, na Holanda, para lembrar os 110 anos de nascimento
do escritor inglês George Orwell comemorado no último dia 25 de junho.
Orwell é autor, entre outros, de obras como 1984
e A revolução dos bichos. A
intervenção faz menção ao primeiro romance. Na obra, Orwell criou um futuro
distópico em que tudo era controlado pela figura do Big Brother, o Grande
Irmão.
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