Gonzaga - de pai para filho, de Breno Silveira
Não seria este, já que estamos no fim do ano e começam já a pipocar as listas do que foi bom ou ruim em 2012, o melhor filme brasileiro do ano; talvez, nem um dos melhores. Digo isso para me despir de um dos lugares-comuns que têm levado multidões, como há muito não se via, aos cinemas para assistir uma produção nacional. Num país que ainda as artes engatinham, sobretudo, no que se refere ao apoio estatal, esse consumo alto de uma história nas telas, é coisa de merecer um aplauso. Mas, esse trabalho de Breno Silveira não deve entrar para o que entendo como cinema arte, muito embora, ele já tenha estado próximo do modelo artístico como em Era uma vez , seu segundo longa-metragem que chegou a ser selecionado para o Festival de Toronto, em 2008. O fato é que ele repete uma fórmula fácil que descobriu ainda em Dois filhos de Francisco , mesmo que pareça ser esta esteira do biográfico o seu lugar ou sua natureza do cineasta. O filme, entretanto, é lançado numa importante data: