Gore Vidal
Gore Vidal é um dos nomes mais profícuos da atual literatura estadunidense. Poderá ser engano de principiante, mas depois dele o outro nome que me vem a cabeça é somente o do Jonathan Franzen, autor do bem aceito Liberdade e que está de volta ao cenário brasileiro com Tremor e Como ficar sozinho. Pode ser que acontecimentos trágicos vindoura, como a recente morte de Vidal coloque-me a par de alguns outros importantes nomes daquela literatura. Claro que lembro aqui de nomes como John dos Passos, Gertrude Stein, Steinbeck, Truman Capote, Nabokov, Saul Bellow, Henry Miller, J. D. Salinger, Norman Mailer, John Updike, Philip Roth, entre outros, que sobressaem da extensa lista de maus escritores que as letras americanas gestaram e ainda gestam para o mundo inteiro. Gore Vidal é um escritor dos mais versáteis. Conhecido por seus romances históricos, foi também dramaturgo e ensaísta e claro, um dos mais ferrenhos críticos do imperialismo estadunidense: “O maior prazer que tive quan