Do começo ao fim, de Aluizio Abranches
Fazia tempo que este filme deveria ter sido comentado por aqui, porque tão logo saiu dos cinemas – lembro que por terras papa-jerimum não houve sessões – eu vi e revi. Não é que o filme seja algo que se diga “isto é sim um grande filme”. Não. Não é. Creio mesmo que Aluizio Abranches já fez coisa melhor, como a adaptação do livro de Raduan Nassar, Um copo de cólera , outro filme que já vi há certo tempo e ainda não comentei por aqui. Estou devendo mais uma. Classificado como drama, o filme poderia ficar reduzido a uma historieta de amor morango com açúcar. Tem um enredo bem pensado, mas não bem construído. Não avança. É reduzido a questões pontuais. E há um universo de coisas que não sei por culpa do quê o de quem não conseguem ter um desenvolvimento esperado. E o resultado, bem, o resultado, todos já devem ter previsto: não é lá essas coisas. Saltado alguns minutos do filme o telespectador já terá percebido que a história pretendida da narrativa é a admiração amorosa –