Prometheus, de Ridley Scott
Por Pedro Fernandes Michael Fassbender, na pele do robô David; sua personagem está para além da necessidade de sobrevivência, pela simples razão de está condenada a imortalidade. O simples fato lhe dá a capacidade de, sozinho, chegar ao cerne de tudo, afinal numa aventura em que os humanos, seus criadores, estão à cata de saber de si, David quer saber também dos outros para aprender a ser ele próprio. As chamadas para Prometheus deixaram, certamente, muitos expectadores como eu, em suspense, à cata dos dias pela chegada do filme ao cinema. Um Ridley Scott verdadeiro, desde Alien ou Blade Runner se anunciava. Ainda dei com dois trailers fora do normal, denunciando uma grandiosidade para além do normal. Agora, o suspense desfeito, já alerto: não estamos diante de grande coisa. Tudo e todos têm seu limite e o da ficção científica de Scott parece ter findado mesmo nos idos 1980. Ainda assim, acalmo: não estará o telespectador diante de um trabalho em vão. Prometheus foi produz