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Mostrando postagens de junho 21, 2012

Uma nova adaptação para Anna Kariênina, de Tolstói

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Por Pedro Fernandes Uma das primeira cenas da nova adaptação para o cinema de Anna Kariênina , de Tolstói. Foto: Omelete.com Fora Lukács que leu Tolstói como o símbolo maior na arte de narrar, talvez tenhamos nos sentido intrigantemente seduzidos pelo movimento das personagens no romance russo. Eu mesmo quando me pus a ler Crime e castigo , do Dostoiévski, senti-me compartilhar de uma intimidade tão profunda com Raskolnikov que o momento da leitura dissipou-se ao ponto de me confundir entre os movimentos e obliterações psicológicas da personagem.  A pergunta é: quem não terá assim se sentido um dia lendo um clássico russo? Qual outra literatura terá conseguido capturar melhor o feitiço de realizar plenamente o estatuto  da verossimilhança? Quem já se debruçou sobre Anna Kariênina , de Tolstói, também se sentiu assim; tenho comigo depoimentos fidedignos de uma professora de literatura. De modo que, não será demais afirmar que, enquanto você não ler os russos não terá lido gr