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Mostrando postagens de maio 28, 2012

Exposição “Intracenas”, do artista plástico Mauro Silper

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Mauro Silper abre exposição Intracenas , em Belo Horizonte. Foto: site do artista plástico Com o título de “Intracenas”, que significa estar no âmago, no interior, dentro da cena, ao ponto de uma se ligar à outra em composições e intenções, o artista plástico Mauro Silper, autor de um conjunto telas compostas a partir da obra de José Saramago e publicadas na edição especial do caderno-revista 7faces Variações de um mesmo tom: diálogos sobre a poesia de José Saramago , em julho de 2011 , abre exposição individual amanhã, dia 29 de maio , às 19h , na Galeria de Arte Beatriz Abi-Acl, na rua Santa Catarina, 1155, bairro de Lourdes, em Belo Horizonte . A mostra fica aberta ao público até o dia 23 de junho, sempre das 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, e das 9 às 13 horas, aos sábados. O artista explica que a ideia — ou inspiração — para criar as obras, todas inéditas, que vão compor a exposição, adveio de uma frase pinçada da letra de uma música composta por Chico Buar

“Escrever é uma revolução”

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Salman Rushdie, o autor de Os Versos Satânicos , livro e autor censurados em 1989. No dia 6 de maio passado Salman Rushdie encerrou o PEN World Voices Festival de Nova Iorque com uma fala sobre o dramaturgo Arthur Miller. E falou sobre a censura. Os escritores estão dispostos a falar sobre editores e críticos, sobre quanto ganham, sobre fofocas de outros escritores, sobre política, sobre amor e inclusive sobre literatura, mas nunca sobre a censura. Discutem sobre a criação sem notar que a censura é a anticriação, a energia negativa. Não há que ficar calado sobre isso. Diante do texto de Rushdie (que pode ser lido integralmente em  The New Yorker , em inglês, aqui ), o escritor Iván Thays, que escreve para o blog do jornal  El País , Vano Oficio , redigiu um amplo comentário ( aqui ) a partir do qual faço livre tradução e acrescento pequenos detalhes de leitor. *** Poucos escritores têm a autoridade moral para falar de censura como Salman Rushdie. Todos recordam